Síndrome do pânico infantil é um distúrbio comum e tratável. Crianças e adolescentes com transtorno de pânico tem inesperados e repetidos períodos de medo intenso ou desconforto, juntamente com outros sintomas como batimento cardíaco acelerado ou falta de ar. Esses períodos são chamados de “ataques de pânico” e pode durar minutos ou horas. Ataques de pânico geralmente aparecem sem aviso.
Os sintomas de um ataque de pânico incluem:
- Medo intenso (um sentimento de que algo terrível está acontecendo)
- batimento cardíaco acelerado
- Tonturas ou vertigens
- Falta de ar ou um sentimento de sufocamento
- Tremores ou agitação
- Sensação de irrealidade
- Medo de morrer, perder o controle ou enlouquecer
Mais de 3 milhões de brasileiros experimentará transtorno do pânico durante sua vida. A síndrome do pânico geralmente começa na adolescência, embora ele pode começar durante a infância.
Se não for reconhecida e tratada, a síndrome do pânico e suas complicações podem ser devastadoras. A síndrome do pânico pode interferir nos relacionamentos, trabalhos escolares e no desenvolvimento normal de uma criança ou do adolescente. Crianças e adolescentes com transtorno do pânico podem começar a sentir-se ansiosas na maioria das vezes, mesmo quando eles não estão tendo ataques de pânico. Alguns começam a evitar situações onde eles temem que um ataque de pânico pode ocorrer, ou situações onde a ajuda pode não estar disponível.
Por exemplo, uma criança pode ser relutante em ir à escola ou ficar separado de seus pais. Em casos graves, a criança ou adolescente pode ter medo de sair de casa. Este padrão de evitar certas situações ou lugares é chamado “agorafobia”. Algumas crianças e adolescentes com transtorno de pânico podem desenvolver depressão grave e podem estar em risco de comportamento suicida. Como tentativa de diminuir a ansiedade, alguns adolescentes com transtorno do pânico vão usar álcool ou drogas.
Transtorno do pânico em crianças pode ser difícil de diagnosticar. Isso pode levar a muitas visitas aos médicos e vários exames médicos que são caros e potencialmente dolorosas. Quando adequadamente avaliados e diagnosticados, transtorno do pânico geralmente responde bem ao tratamento.
Crianças e adolescentes com sintomas de ataques de pânico, primeiro devem ser avaliadas pelo seu médico de família ou pediatra. Se nenhuma doença física ou condição encontra-se como uma causa para os sintomas, uma avaliação abrangente por uma criança e o adolescente psiquiatra deve ser obtida.
Vários tipos de tratamento são eficazes. Medicamentos específicos podem parar os ataques de pânico. Psicoterapia também pode ajudar a criança e a família aprender maneiras de reduzir o stress ou conflito que poderia causar um ataque de pânico. Com as técnicas ensinadas em “terapia cognitivo-comportamental”, a criança pode também aprender novas maneiras de controlar a ansiedade ou ataques de pânico quando eles ocorrem.
Muitas crianças e adolescentes com transtorno do pânico respondem bem à combinação de medicação e psicoterapia. Com o tratamento, os ataques de pânico geralmente podem ser interrompidos. Tratamento precoce pode prevenir as complicações do transtorno do pânico como agorafobia, depressão e abuso de substâncias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário