A ausência de sintomas clínicos, por si só, já dificulta a detecção do problema. Aliado a isso, o número de médicos especializados no tratamento mental de crianças e adolescentes ainda é pequeno: pouco mais de 400 em todo o país, concentrados nas regiões sudeste e sul. Mas também é preciso dizer que a depressão, assim como outros transtornos mentais, carrega um estigma de “frescura”, “fase” ou, pior, “doença de louco”, o que dificulta o reconhecimento da doença por parte dos pais e a consequente busca por ajuda. “Ainda há reserva e desinformação das pessoas em relação ao especialista. Muitos pediatras preferem encaminhar a criança para outros tipos de tratamento. Os pais, por sua vez, ainda acham que o psiquiatra é ‘médico de louco’. Tem também o medo em relação ao uso de medicamentos, de que eles causem dependência ou efeitos colaterais”, explica Bessa. Vale saber que existem medicamentos e dosagens específicas para cada faixa etária. Além disso, nem sempre a depressão infantil vai ser tratada com remédios: quadros mais leves ou moderados podem ser contidos apenas com psicoterapia. |
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
O preconceito ainda é grande
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário