Jovens com síndrome de Down se superam e vão à luta por emprego
Consideradas deficientes intelectuais, essas pessoas mostram que são independentes para atuar no mercado de trabalho
COLEGAS
O círculo de amizade dos dois é bem amplo. Karen é amiga de Rachel Canella, que como O DIA mostrou, na sexta, faz sucesso em um salão de cabeleireiros na Tijuca.
Na tarde de sábado, eles ainda se encontraram para um bate-papo com duas outras amigas, ambas com Down, Ana Clara, de 24 anos, que já trabalhou em uma agência de viagens, e Denise Ganimi, de 35, auxiliar administrativa no Campus Parque das Rosas da Estácio.
“Ainda sou artesã de tapeçaria, faço canto, dança e namoro há nove anos”, diz Denise, orgulhosa.
Ana Clara, que também namora, no momento não trabalha, mas participa do projeto Reunir, da Estácio, em que faz vários tipos de cursos. “Agora faço nutrição com gastronomia e cenografia. Já fiz teatro e fotografia. Faço tanta coisa...”
Gloria conta o que acha de ver a filha trabalhar. “Ela me disse que queria morar sozinha. Eu disse: ‘primeiro arranja um emprego e vai ganhar seu dinheiro.’ Acho que trabalho é uma etapa da vida. Todo mundo trabalha e eles não devem ser diferentes.”
Com Chico e Bethânia
A jornalista Fernanda Honorato, do Programa Especial da TV Brasil, é considerada pelo RankBrasil 2014 a primeira repórter com Down do país. A profissional conta que já entrevistou Maria Bethânia e até Chico Buarque. “Ele foi um amor de pessoa”, diz ela que ainda faz dança cigana e é madrinha de bateria da Embaixadores da Alegria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário