segunda-feira, 31 de agosto de 2015


PUBLICO ALVO; ALUNOS DO 1º PERÍODO AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENAL
PROJETO EDUCAÇÃO ANTIDROGAS NA ESCOLA
                                                         TEMA – sem drogas, sem violência          
SLOGAM; “Educar é o melhor caminho para prevenir”

1      - INTRODUÇÃO

        Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas, vem aumentando no Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de maconha, cocaína e crack (SENAD, 2010).

         É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS (SENAD, 2010).

         Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade, e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço escolar tem proporcionado em nossa sociedade.

          Sabemos que muitos professores estão preocupados com esse problema, mas pela correria diária eles não têm tempo para organizar uma proposta que envolva ações planejadas e bem estruturadas para tratar dessa questão tão preocupante.

          Assim, surgiu o “Projeto Educação Antidrogas na Escola” para oferecer subsídios teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas (bebidas alcoólicas, fumo, crack etc.) em nossa comunidade.

         Dessa forma, propomos que a equipe pedagógica desta  da Escola Municipal’Major Aquiles”irá desenvolver o projeto  “Projeto Educação Antidrogas na Escola” com intuito de minimizar os problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes. Baseando-se nisso, definimos o lema do “Projeto Educação Antidrogas” como: “Educar é o melhor caminho para prevenir !!!”


2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

- Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa cidade e região.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”;

- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;

- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola;

- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem uma vida saudável, seja em casa, seja na Escola, e por onde eles forem;

- Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora da Escola;

- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;

- Despertar nas crianças, pré-adolescentes o reconhecimento de valores positivos associados à família, à vida espiritual, aos estudos escolares, ao trabalho profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;


3. JUSTIFICATIVA

           Não se pode mais pensar a Educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a Escola precisa se comprometer com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida dos tempos modernos. Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e melhorias.

          A Escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de forma integrada entre as disciplinas, os projetos educacionais e os diferentes departamentos da unidade escolar.

          Os professores e todos os demais funcionários devem se envolver, trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para dentro da Escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais, à saúde e à vida causados pelo consumo, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo e entorpecentes.

         Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em princípios humanistas, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade social e cultural, buscando o acolhimento e não a discriminação do usuário e dos familiares.

          Assim, acreditamos que esse “Projeto Educação Antidrogas na Escola” irá contribuir de fato com o fortalecimento de  uma rede de atenção às  questões relativas ao uso de álcool e outras drogas, somando às demais iniciativas que estão em andamento em nosso município.


 4 - SUGESTOES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

          Vale destacar que o sucesso de uma proposta como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura e interpretação de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.
-Produção de textos referente ao assunto abordado

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
 propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE
: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C - HISTÓRIA
-História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

D - GEOGRAFIA

- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

E - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE
: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

F - ENSINO RELIGIOSO
- a visão da bebida e do fumo nas religiões;
- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a sala em grupos e pedir que os alunos pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Auto-ajuda, como por exemplo: (1)  Alcoólicos Anônimos - AA www.alcoolicosanonimos.org.br (2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br (3) Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br (5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br (6) Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br (8) Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com

G - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: convidar um “Bombeiro Militar” para um evento com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças e adolescentes, como: (1) remédios; (2) produtos de limpeza, principalmente à base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório, como corretivos (os “branquinhos”); (4) produtos de beleza (esmalte e acetona, principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).

5. RECURSOS UTILIZADOS

Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.

Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Escola ou das entidades e órgãos parceiros. Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.

5.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc.;
- Spray de cores diversas;
- Aparelho de Data Show
- Aparelho de DVD e televisor


6. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS


           A avaliação do “Projeto Educação Antidrogas na Escola” irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola.

          Os alunos serão observados durante todo o “Projeto Educação Antidrogas na Escola”, através da observação do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula durante cada bimestre.



 AVALIAÇÃO;

           Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores trabalhos através do boletim informativo, será realizada palestras e manifestações envolvendo a comunidade escolar.


           Observação; sugeri-se que os educadores das series iniciais buscam estratégias de prevenção, tendo como prioridade não despertar a curiosidade dos alunos para o tema abordado, nesse sentido deve trabalhar valores que devemos preservar e qualidade de vida, respeito a si e ao ouro. percebe-se que se esses emas forem bem trabalhados o futuro desses alunos será muito saudável e sem drogas.



ACORDO DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA


                De acordo com SENAD (2010), é muito mais eficaz do que trazer pessoas de fora da escola para falar com os alunos é promover discussões internas para definir regras e o papel dos diferentes agentes da comunidade escolar para tratar a questão do consumo de drogas entre seus alunos. Esta iniciativa contribui para melhorar a convivência, dá parâmetros claros a pais e alunos, diminui o campo das incertezas numa área tão difícil de tomar decisões.

                O modo concreto de se fazer isso pode variar, mas abaixo estão sugeridas algumas questões para ajudar a refletir:

- Profissionais da escola podem se reunir, antes de levar a discussão para os alunos, produzindo um consenso mínimo sobre o assunto: Quais são as leis e regras sobre o fumo dentro da escola? Bebida alcoólica nas redondezas da escola é tolerável? E em festas promovidas pela escola? Qual é o procedimento recomendável para o educador que tem evidências de uso de drogas entre seus alunos, ou mesmo de tráfico? Para quem/onde recorrer? Quais serão as medidas tomadas no caso de as regras estabelecidas não serem cumpridas? O que será comunicado aos pais? O que será de responsabilidade da escola? (SENAD, 2010)

- Colocar esse consenso em um documento escrito, aprovado pelos profissionais da escola, mas ainda em caráter provisório. Isso porque ainda falta envolver pais, alunos e a comunidade próxima à escola nesse processo. Comunidade próxima, aqui, significa bares, padarias, pontos de taxi, bancas de jornais, papelarias e residências vizinhas à escola. Essa comunidade que rodeia a escola interage com alunos e pode, potencialmente, vender cigarros e bebidas a seus alunos pelo simples fato de nunca ninguém da escola ter ido lá para trocar idéias e pedir limites nessa prática. A vizinhança também pode ajudar a proteger os alunos, avisando a escola se algum aluno estiver envolvido em uso ou comércio ilegal de drogas, estiver sob o efeito de drogas e em risco (SENAD, 2010).

Pesquisas têm sugerido que há uma tendência da comunidade escolar em ignorar o contato com a vizinhança e deixar de lado aliados importantes na garantia da segurança, da saúde e da proteção de seus alunos. Serviços de saúde, clubes, associações comunitárias, ONGs, empresas e igrejas também podem ser instituições essenciais nas relações da escola com a comunidade com o objetivo de diminuir os riscos de uso indevido de drogas pelos alunos.

- Consultar pais: por meio de uma reunião ou pelo correio, dar espaço para dúvidas, discordâncias, modificações que se considerem pertinentes.

- Uma vez que os adultos, diretamente envolvidos na vida escolar dos alunos, tenham alcançado um consenso, envolver os alunos nessa questão. Numa atividade em sala de aula ou em reuniões, o ideal seria dar espaço para que os jovens conheçam as regras, entendam sua lógica (mesmo que não concordem), saibam as conseqüências de não segui-las e possam sugerir mudanças que serão analisadas para verificar a conveniência e possibilidade de implantação.

- Mandar uma cópia impressa para cada família, com uma página destacável, que os pais e os alunos devem assinar e mandar de volta à escola, informando que estão cientes das regras em vigência. Recomendar que o restante do documento seja guardado como referência.

- Contatar a vizinhança: por exemplo, se a escola decidiu que não vai aceitar o ato ilegal de vender bebidas alcoólicas para seus alunos menores de dezoito anos, seria bom avisar aos comerciantes locais desse fato, mesmo que seja óbvio que eles deveriam cumprir a lei. É aconselhável divulgar quem é o profissional da escola que vai fazer os contatos. Nesse caso é importante fazer parcerias com os Conselhos Tutelares e com o Ministério Público.

Assim, baseando nesses princípios elaborei um “Modelo de Acordo de Convivência na Escola”.
  


ACORDO DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA

“Educar é o melhor caminho para prevenir”

- Valorizar um estilo de vida saudável que dê prioridade aos esportes, à cultura e ao lazer sem a necessidade de consumir álcool, fumo e outros tipos de droga;

- Valorizar a educação e a convivência familiar, dando prioridade às posturas e atitudes que demonstrem amor, respeito ao próximo, autocontrole e acolhimento;

- Valorizar sempre, especialmente dentro da Escola e na família, as demonstrações de amor e respeito, através de gestos (abraços, carinho), palavras (elogios, conselhos, conversas agradáveis etc.) e da presença (física e emocional) na vida das crianças e adolescentes;

- Valorizar como atitude construtiva o “diálogo aberto”, conversando com sinceridade, transparência e verdade, sem dar espaço para ofensas, rótulos e preconceitos;

- Atuar em todas as atividades e ações de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas, fumo e demais drogas desenvolvidas na Escola;

- Colaborar com os trabalhos de pesquisa e projetos desenvolvidos na Escola, especialmente com aqueles que visam os danos sociais e à saúde decorrentes de drogas e a interação das instituições de ensino e pesquisa com serviços sociais, de saúde, e de segurança Pública;


- Contribuir, sempre que possível, nas ações e trabalhos desenvolvidos pelos órgãos de governo e de outras instituições nas áreas de saúde pública, educação, segurança e apoio social na prevenção e combate ao uso do álcool, fumo e drogas;

- Dar apoio, aconselhar e encaminhar juntamente com a Direção da Escola qualquer aluno da escola, familiar ou membro da comunidade que tem problemas com uso de álcool, fumo e drogas para serviços da área de saúde e assistência social.

- Apoiar as campanhas de comunicação, utilizando diferentes meios de comunicação, como por exemplo, internet (especialmente nos sites de relacionamento, Orkut, Twitter, Facebook, FlickR, Myspace etc.).

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