quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Médico da cidade diz que achou a cura para autismo.
Aline Rickly - Um médico petropolitano garante que encontrou a cura para o autismo, transtorno que atinge, em média, uma a cada 50 pessoas. Aderbal Sabrá é coordenador do curso de Medicina da Unigranrio, e coleciona títulos de especialização no exterior. Há 17 anos, pesquisa temas como alergia alimentar e autismo e garante que os dois estão intimamente ligados. A cura da patologia, ele definiu, como a maior descoberta do século na área da ciência e já foi comunicada à Sociedade Brasileira de Medicina. De acordo com o pesquisador, mais de 10 pacientes saíram do espectro autista, depois de terem tratado a alergia alimentar. Aderbal contou que começou a reparar as coincidências nessa ligação e observou, por exemplo, que todo autista tem antes uma alergia de pele ou alimentar. Com isso, durante o tratamento, passou a prescrever dietas. Consequentemente, as alergias melhoram e também a parte do desenvolvimento da criança. Segundo o médico, esse é um processo lento. A própria alergia alimentar leva, em média, um ano e meio, até que um bom resultado seja alcançado. A observação, o médico explicou que começou no próprio comportamento dos pacientes. “Uma criança que não se comunica, não sociabiliza, vive em um mundo próprio, onde não atende a chamados e, de repente, começa a olhar no olho, a interagir, demonstra uma resposta neurológica”, declarou, acrescentando todavia, que essas respostas dependem muito do comprometimento do sistema nervoso de cada autista. As alergias alimentares mais comuns são ao leite e ao trigo, segundo o especialista. Mas às vezes ele disse que precisa incluir outros alimentos na dieta, como a carne. A partir da cura da alergia é que o sistema nervoso começa a responder. O trabalho de Aderbal será publicado em breve e ainda vai passar por análises de outros médicos e cientistas. Só a partir desses estudos é que será comprovada a descoberta da cura do autismo. Estima-se que no Brasil, o número de pessoas com a patologia seja de 2 milhões. O autismo afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento. Em Petrópolis, o Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (Gaape), referência na cidade, desde 2001, atende cerca de 80 pessoas com idades entre 3 e 50 anos portadores de autismo.
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