o psICOPEDAGOGO NO PROCESSO ensino-APRENDIZAGEM DO
ALUNO AUTISTA: uso do metodo teacch, na contribuição clinica e INSTITUCIONAL.
Conceição Ferreira Leite
RESUMO:
Diante das dificuldades no atendimento dos
alunos autistas os psicopedagogos deparam com varias funções no contexto
escolar, tanto no âmbito institucional quanto do clinico, entender o mundo dos
autistas é um grande desafio, visto que a falta de experiência por parte dos
profissionais que atua nas salas de recursos multifuncionais. Na atualidade o
numero de autista esta aumentando assustadoramente e neste contexto se faz
necessário compreender mais este universo visando melhorias tanto para o
educando quanto para o educador, buscando melhores condições de trabalho e mais
qualidade de vida.
A
busca por um método (TEACCH) é para facilitar o mundo individual dos autistas,
auxiliando tanto na área clinica quanto na institucional. Acredita-se
que com o auxilio deste método e com o auxilio do psicopedagogo o educador seja
capaz de alcançar uma nova visão quanto ao aluno com autismo diante da união,
parceria e a busca por estratégia bem como, o amor e o desejo de
romper fronteiras como uma válvula incentivadora e fortificante para essa
conquista. Não é fácil, principalmente quando o professor faz parte de um
sistema taxativo, onde o importante não é fazer a diferença em um, mais
fazer brilhar o restante do grupo.
Sabe-se que é de competência do professor e
dos órgãos responsáveis pela educação à busca e a oferta por cursos de formação
continuada em serviços voltados a atender o aluno com autismo ou portador de
outra deficiência. "Nesse
sentido, a intervenção pedagógica intencional, ou seja, a mediação do outro presente ou repre-
____________________________________________________________________
¹ Graduada em Normal Superior pela UNITINS-
Fundação Universidade do Tocantins, Pós-Graduada em Educação Inclusiva Especial
pelo Grupo EDUCAMAIS, Pós graduanda em Psicopedagogia Clinica e Institucional
pelo Grupo EDUCAMAIS. Email:cfleite2013@hotmail.com
sentado é vista como fundamental para provocar
avanços no processo de aprendizagem." (MACIEL E RAPOSO,2010,P.76).
Palavras
chave: Autista, método TEACCH, aprendizagem, método.
SUMMARY:
Given the difficulties in the care of autistic students the educational
psychologists faced with various functions in the school context, both at the
institutional level as the clinical, understand the world of the autistic is a
major challenge, since the lack of experience on the part of professionals
working in the rooms multifunctional resources. At present the number of autism
is increasing alarmingly and in this context it is necessary to understand more
this universe for improvements both for the student and for the teacher,
seeking better working conditions and better quality of life.
The search for a method (TEACCH) is to facilitate the individual world
of autism, helping both in the clinical area and in institutional. It is
believed that with the help of this method and with the help of the educational
psychologist educator is able to achieve a new vision for the student with
autism before the marriage, partnership and the search for strategy as well,
the love and the desire to break down boundaries as an encouraging valve and
fortifying for this achievement. It is not easy, especially when the teacher is
part of a clear-cut system where the important thing is not make a difference
in one, more to shine the rest of the group.
It is known that is teacher competence and agencies responsible for
education to the search and the offer for continuing education courses in
services geared to meet the student with autism or other disabilities carrier.
"In this regard, the intentional pedagogical intervention, ie the
mediation of the other present or represented is seen as fundamental to provoke
advances in the learning process." (MACIEL And RAPOSO, 2010, P.76).
Keywords: Autism, TEACCH
method, learning method.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é mostrar como o
psicopedagogo clínico e institucional poe auxiliar no processo ensino
aprendizagem de alunos autistas através do método TEACCH, mostrando que através
da confiança o educador pode proporcionar autonomia nas ações cotidianas de um
aluno autista.
A escolha deste tema foi através da análise e percepção
de que o número de autistas está
crescendo muito nos últimos anos e a implantação das salas estruturadas
contribuirão muito com o educando e o educador. As escolas estão recebendo
muitos alunos autistas e a dificuldade de interação dos mesmos é bem
complicada, devido à falta de experiência com este publico alvo, diante do
método TEACCH, acredita se que teremos condições de contribuir com o processo
ensino aprendizagem destes educandos.
Diante das dificuldades encontradas nas salas de recursos
multifuncionais na cidade no atendimento de crianças autistas, viu-se a
necessidade de um artigo voltado para um atendimento diferenciado,
proporcionando melhorias na qualidade de ensino e de socialização do educando
além de estar possibilitando ao educador condições para conhecer o método
TEACCH e fazer dele um elo entre o aprendizado e o aprendiz.
Segundo Camargos Jr. (2005) o método TEACCH foi
desenvolvido em 1970 pelo Dr. Eric Schopler e colaboradores, na Universidade da
Carolina do Norte, o TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com
Deficiências relacionadas à Comunicação), é um dos métodos de ensino mais
utilizados no Brasil e atualmente está se tornando conhecido mundialmente.
Diante de tantos desafios e argumentações sobre como
trabalhar com uma criança autista, veio à investigação e pesquisa sobre o
assunto. Surgiram várias duvidas que precisem ser solucionadas e com ajuda de
um psicopedagogo, ficou evidenciado que a estruturação e rotina seriam a melhor
maneira de conseguir resultados com os TEA, visto que eles dependem muito de
uma rotina diária para melhor assimilação e compreensão do que pretendemos
alcançar com os eles.
Lord e Magil (1989) já questionavam até que ponto o retraimento social das
crianças com autismo não resultaria da falta de oportunidades oferecidas, mais
do que algo inerente à própria síndrome. (apud, CAMARGOS E BOSA, 2009, p.68).
A partir destes argumentos se torna relevante fazer um
estudo mais detalhado para que realmente possamos compreender como é o
funcionamento do método TEACCH, suas atribuições, vantagens e contribuições
para o aprendizado de alunos com TEA, também será feito entrevistas com
profissionais da área da saúde para possíveis informações sobre o crescimento
deste publico alvo na cidade de Ipatinga e com os profissionais da educação
para conhecer a realidade de um autista, o crescimento da demanda e os métodos
utilizados por eles no atendimento dos TEA.
O ensino
estruturado é o apoio para que o aluno autista consiga superar os déficits
relacionados ao autismo e ser bem sucedido em sua experiência de aprendizado.
Marques e Mello (apud, CAMARGOS JR., 2005).
DESENVOLVIMENTO
1 - AUTISMO
1.1 - Perspectiva
histórica do autismo:
O termo
“autismo” foi introduzido pela primeira vez, pelo psiquiatra Eugen Bleuler, em
1911 com o intuito de descrever um tipo de sintoma que ele considerou ser um
sintoma secundário das esquizofrenias ou seja como sinónimo da perda do contato
com a realidade que se produz no processo do pensamento na síndrome de
esquizofrenia do adolescente e adulto. Esta desordem origina grande dificuldade
ou impossibilidade de comunicação e contato com as pessoas.
O adjetivo
“autista” foi inicialmente utilizado em psiquiatria para significar “retraído”
ou “fechado em si mesmo” e podia ser aplicado a todas as pessoas que fossem
retraídas por qualquer motivo, incluindo, por exemplo, uma depressão severa,
tumores cerebrais ou, simplesmente uma personalidade tímida e distante, segundo
o exposto por Rozental (1993).
“As
características essenciais da perturbação autista são a presença de um
desenvolvimento acentuadamente anormal ou deficitário da interação e
comunicação social e um repertório acentuadamente restritivo de atividades e
interesses.” (DSM – IV, p. 70).
É
muito difícil imaginar estes desvios juntos. Um exercício que pode ajudar é o
proposto em palestra no Brasil pela pesquisadora Francesca Happé, de
imaginar-se na China, ou em um país de cultura e língua desconhecidas, com as
mãos imobilizadas, sem compreender os outros e sem possibilidades de se fazer
entender. É por isso que o autismo recebeu também o nome de Síndrome de “Ops!
Caí no Planeta Errado!”.
“O autismo é uma perturbação do desenvolvimento
que afeta muitos aspectos de como a criança compreende o mundo que a rodeia e
aprende com as suas experiências. As crianças com autismo não apresentam o
desejo natural de contato social. A atenção e o reconhecimento dos outros não é
igualmente importante.” (Marques, 2000, p. 15)
Para Schwartzman (1994, p. 15) o autismo é uma condição crônica com
início sempre na infância, em geral aparecendo os primeiros sintomas até o
final do terceiro ano de vida, que afeta meninos em uma proporção de quatro a
seis para cada menina. A estimativa é de dez para cada dez mil nascimentos,
essa síndrome para este autor vem de condições nos períodos
pré-peri-pós-natais. Neste momento pode-se tentar pensar sobre o autismo como
uma incapacidade de aprendizagem social diferente de uma incapacidade
intelectual geral ou retardo mental, a diferença é que no autismo existe uma
desvantagem com base em um desenvolvimento que resulta em um estilo cognitivo
diferente. Hoje, fala-se, da tríade de desordem, sendo ela formada por
distúrbios de comunicação, de interação social e de imaginação, “estes se
apresentam juntos, embora com intensidade e qualidade variadas” (Bosa, 2002, p.
25). Em função dessa nova noção de tríade Assumpção Jr in Guaderer e col,
(1997, p. 182) afirma que não se pode falar de uma doença e sim de uma
síndrome, com as mais variadas etiologias, em que existe um repertório
comportamental característico formado pela incapacidade qualitativa na
interação social, na comunicação verbal e não verbal e na atividade
imaginativa. Na verdade, trata-se de uma distorção grave e generalizada do
processo de desenvolvimento, podendo persistir até a idade adulta que recebe o
nome de estado residual. O autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação
com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, como infecções
viróticas, distúrbios metabólico, epilepsia e retardo mental, pode está associado
a doenças orgânicas como rubéola congênita ou feniccetonúria, havendo dois
diagnósticos, a síndrome comportamental e a doença física, advoga Gauderer
(1997 p 12).
1.2 - Causas do autismo:
As
causas do autismo são desconhecidas. Acredita-se que a origem do autismo esteja
em anormalidades em alguma parte do cérebro ainda não definida de forma
conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Além disso, admite-se que
possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a
gestação ou no momento do parto.
A
hipótese de uma origem relacionada à frieza ou rejeição materna já foi
descartada, relegada à categoria de mito há décadas. Porém, a despeito de todos
os indícios e da retratação pública dos primeiros defensores desta teoria,
persistem adeptos desta corrente que ainda a defendem ou defendem teorias
aparentemente diferentes, mas derivadas desta. Já que as causas não são
totalmente conhecidas, o que pode ser recomendado em termos de prevenção do
autismo são os cuidados gerais a todas as gestantes, especialmente cuidados com
ingestão de produtos químicos, tais como remédios, álcool ou fumo.
Já é comprovado o fato de que o autismo está associado a
doenças viróticas, visto que tem sido descrito em pacientes portadores de
rubéola congênita, encefalite, sarampo e infecção pelo vírus de inclusão
citomegálica (a última envolve estruturas cerebrais profundas, como as dos
gânglios de base). Distúrbio cardior respiratório perinatal é outra causa
possível. A hipóxia pode ocasionar dano a áreas cerebrais específicas
(incluindo os gânglios basais), sendo as áreas atingidas diferentes das
afetadas em consequência de inóxia. É possível que, em certas circunstâncias, o
dano seja menos grave que o encontrado na paralisia cerebral. Ele pode afetar
estruturas nervosas tanto macro quanto microscópicas, diferente das envolvidas
na paralisia cerebral e, em seu lugar, determinar a síndrome do autismo. A
perfusão insuficiente do cérebro também é uma causa a ser considerada
(GAUDERER,1985, p. 88).
1.3 - Como é feito o diagnóstico de
autismo:
A
AMA, sempre que solicitada, indica que o diagnóstico de autismo seja feito por
um profissional com formação em medicina e experiência clínica de vários anos
diagnosticando essa síndrome.
O
diagnóstico de autismo é feito basicamente através da avaliação do quadro
clínico. Não existem testes laboratoriais específicos para a detecção do
autismo. Por isso, diz-se que o autismo não apresenta um marcador biológico.
Normalmente,
o médico solicita exames para investigar condições (possíveis doenças) que têm
causas identificáveis e podem apresentar um quadro de autismo infantil, como a
síndrome do X-frágil, fenilcetonúria ou esclerose tuberosa. É importante notar,
contudo, que nenhuma das condições apresenta os sintomas de autismo infantil em
todas as suas ocorrências.
Portanto,
embora às vezes surjam indícios bastante fortes de autismo por volta dos
dezoito meses, raramente o diagnóstico é conclusivo antes dos vinte e quatro
meses, e a idade média mais frequente é superior aos trinta meses.
Para
melhor instrumentalizar e uniformizar o diagnóstico, foram criadas escalas, critérios e questionários.
O diagnóstico precoce é importante para poder iniciar a intervenção educacional
especializada o mais rapidamente possível. A AMA alerta que há graus
diferenciados de autismo e que há, em instituições especializadas (como a
própria AMA), intervenções adequadas a cada tipo ou grau de comprometimento. E,
ainda, a especialidade da AMA não é apenas a intervenção em crianças com
diagnóstico de autismo, mas também a intervenção em crianças com atrasos no
desenvolvimento relacionados ao autismo.
Para
os autores Wing e Gould (1979) existe um claro exemplo dessas diferenças, no
que concerne à interação social – “enquanto algumas crianças com autismo evitam
ou recusam a partilha social e se refugiam no isolamento, como nos casos de
Kanner, outras podem ser meramente passivas, aceitar as iniciativas dos outros,
ou ainda ser ativamente sociáveis, embora de modo particular”. (Marques, 2000,
p. 31)
Já em 1988
Wing considerou que o quadro do autismo pode diversificar consideravelmente,
pelo que “propõe a introdução do conceito “Espectro do Autismo”, que concebe a
ideia de uma gama variada de manifestações do comportamento do mesmo
distúrbio.” (Marques, 2000, p. 31)
Os critérios diagnósticos para o
autismo são os seguintes:
- Início antes dos dois anos e seis meses (trinta
meses) de idade;
- Uma determinada forma de desvio do desenvolvimento social;
- Uma determinada forma de desvio da linguagem;
- Comportamentos estereotipados e rotinas;
- Ausência de delírios, alucinações e distúrbios do pensamento do tipo esquizofrênico.
- Uma determinada forma de desvio do desenvolvimento social;
- Uma determinada forma de desvio da linguagem;
- Comportamentos estereotipados e rotinas;
- Ausência de delírios, alucinações e distúrbios do pensamento do tipo esquizofrênico.
1.4 – O crescimento do autismo
nas escolas da rede municipal da cidade de Ipatinga/MG:
Hoje as
escolas da Rede Municipal de Ensino da cidade de Ipatinga Minas Gerais esta
crescendo muito antes tinham um numero significativo de autistas no Brasil e
principalmente nas escolas matriculados no ensino regular, em pesquisa recente
ficou constatado que são 40 (quarenta), alunos matriculados nas escolas frequentando
o ensino regular e sendo atendidos pelas salas de recursos multifuncionais.
Diante
deste crescimento se faz necessário um trabalho mais elaborado pensando no bem
estar destes alunos e dos professores que estão os recebendo, visto que quando
se forma em Pedagogia para ser educador do Ensino Fundamental, no currículo
desta licenciatura não existe formação para trabalhar com crianças especiais e
isso dificulta muito para o educador receber em sua turma de alunos típicos um
atípico, sendo TEA, como lidar com esta situação? Este número cresce muito, os
diagnósticos estão chegando a todo o momento, neste sentido em a necessidade de
estar preparado para recebê-los, de forma mais tranquila, proporcionando lhes
mais qualidade de vida e menos frustação para quem o irá recebê-lo.
O crescimento do autismo:
Quadro: 01
1980 – 1 em 10.000
|
1995 – 1 em 500
|
2001 – 1 em 250
|
2004 – 1 em 166
|
2007 – 1 em 150
|
2009 – 1 em 110
|
2012 – 1 em 88
|
2013 1 em 50.
|
Fonte:
Centro dos EUA de controle e prevenção de doenças (CDC):
2 – EXERCICIO DA DOCENCIA DO AUTISTA:
2.1 - Aprendizagem e desenvolvimento
de pessoas com autismo:
“A
educação inclusiva tem vindo progressivamente a afirmar-se como uma questão
central no plano dos direitos humanos, consignada em inúmeras declarações e
convenções internacionais” (Educação inclusiva e Educação Especial –
indicadores-chave para o desenvolvimento das Escolas: Um guia para diretores,
Ministério da Educação, 2011, pág.5).
Em 1986
Madeleine Will, a então secretária de Estado para a Educação Especial do
Departamento de Educação Especial dos EUA, fez um discurso invocando a urgência
de uma mudança radical no que respeitava ao atendimento das crianças com NEE e
em “risco educacional” e consequente procura de estratégias que promovessem o
sucesso escolar desses alunos.
Assim,
a inclusão deve basear-se nas necessidades da criança, esta deve ser vista como
um todo e não apenas pelo seu desempenho académico criança-aluno e que tenha em
linha de consideração três níveis de desenvolvimento fulcrais: acadêmico,
sócio- emocional e pessoal, proporcionando-lhe assim uma educação mais ajustada
e focada na maximização do seu potencial.
Na
maioria dos países é utilizado o termo Necessidades Educativas Especiais para
designar crianças ou jovens que manifestam problemas tais como: sensoriais,
físicos, intelectuais, emocionais bem como dificuldades de aprendizagem, sejam
estas de origem orgânica ou ambiental. Segundo Luís Miranda Correia:
“O conceito de N.E.E. abrange, portanto,
crianças e adolescentes com aprendizagens atípicas, isto é, que não acompanhem
o currículo normal, sendo necessário proceder a adequações/adaptações
curriculares, mais ou menos generalizadas, e recorrer tantas vezes aos serviços
e apoios de educação especial, de acordo com o quadro em que se insere a
problemática da criança ou do adolescente”. (Correia, pág. 45).
Vale
ressalta que é muito importante para as crianças com síndrome autista receber
benefícios de uma intervenção adequada o mais precocemente possível. É no
seguimento das exigências atrás descritas, que surge a necessidade de criar
Unidades de Ensino Estruturado. Para que estes programas de intervenção tenham
mais sucesso, é necessário o real envolvimento de todos os técnicos que
trabalham com estas crianças e das suas famílias.
O
Governo aprovou o Decreto-Lei n.º 3/2008 dia 7 de Janeiro, onde foi criado um
subsistema estrito de Educação Especial, que se propõe promover «uma escola
democrática e inclusiva». Assim, o Ministério da Educação avançou com um
dispositivo de normas reestruturadas das respostas às necessidades especiais
dos alunos, de forma a evitar a descriminação e proporcionar a essas crianças
oportunidades justas de frequência e aprendizagem nas mesmas escolas que teriam
o direito de frequentar, se não fossem portadoras dessas limitações.
“(…)
promover a igualdade de oportunidades, valorizar a adequação e promover a
melhoria da qualidade do ensino. Um aspecto determinante dessa qualidade é a
promoção de uma escola democrática e inclusiva, orientada para o sucesso
educativo de todas as crianças e jovens. Nessa medida importa planear um
sistema de educação flexível, pautado por uma política global integrada, que
permita responder à diversidade de características e necessidades de todos os
alunos que implicam a inclusão das crianças e jovens com necessidades
educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o
sucesso educativo de todos os alunos”.
(Educação
Especial- Manual de Apoio à Prática).
2.2 - Estratégias
educativas para trabalhar com alunos autistas:
A criança portadora do
espetro autista é antes de mais, e acima de tudo, uma criança. No entanto é uma
criança com características e comportamentos que devem ser tidos em conta, para
que todo o processo terapêutico/educativo se torne o mais eficaz possível.
Sabemos
que no autismo permanece uma incapacidade durante toda a vida, contudo, com a
educação adequada, os sintomas podem não ser tão patentes e haver uma melhoria
da sua qualidade de vida.
Com
o fim de melhorarmos a qualidade de vida destas crianças, devemos desenvolver
as suas capacidades, as suas competências, corrigir os seus comportamentos
inadequados, aumentar a sua autonomia, ajudá-los a compreender e integrarem-se
melhor no mundo em que vivem. Para ensiná-los convenientemente é obrigatório ter
em conta as suas diferenças e desenvolver um ambiente que lhes permita
aprender. Qualquer intervenção ou programa deve considerar as necessidades do
aluno, ser individualizado e bem estruturado.
Como
é óbvio, nem todas as crianças portadoras de espetro autista são iguais. Cada
uma tem a sua personalidade e sintomas autistas “típicos”, que se manifestam de
forma particular em cada indivíduo. Como tal, não existe uma fórmula exata para
abordar na sala de aula, que possa ser usada em todas as crianças/jovens com
estas características. Da mesma forma que os métodos educacionais não atendem
às necessidades de todas as crianças que não apresentam necessidades
educativas.
3 - o psICOPEDAGOGO
NO PROCESSO DE ensino-APRENDIZAGEM DO ALUNO AUTISTA
De acordo com Carvalho e Cuzin (2008), o
psicopedagogo deve trabalhar, visando sempre à minimização das limitações e a
maximização das potencialidades do sujeito inserido no sistema. Cabe ao
psicopedagogo elaborar deve montar uma intervenção adequada considerando as características
individuas do cliente, pois devido à oscilação da gravidade do autismo, citada
acima, o tratamento ira variar de caso acaso, (de acordo com o método TEACCH).
Estando o aluno autista inserido em uma escola de
ensino regular, o psicopedagogo deve também auxiliar na adaptação do autista na
interação com o meio social e na adaptação das crianças com desenvolvimento
típico em relação ao autista, pois esta reciprocidade [e necessária para que a
interação seja completa e para que haja harmonia no ambiente escolar]. Deve-se
ter sempre em mente que o psicopedagogo, "[é responsável em conciliar as
inesperadas situações que podem surgir como interferência no processo de
ensino-aprendizagem]." (Carvalho e Cuzin, 2008).
É preciso estabelecer regras e limites no
trabalho com autistas, a fim de podermos ter o controle da situação e de
auxiliá-los a lidar com algumas dificuldades, porem de acordo com Parente
(2010, p.11):
Há abordagens que auxiliam no trabalho de desenvolvimento da comunicação e do ensino de meios alternativos de acordo com o método TEACCH. Os comportamentos sociais também devem ser trabalhados, devido a tendência que possuem, de apresentar comportamentos inadequados, deve-se mostrar o que e certo e não tolerar o erro, para que este não se transforme em habito.
É preciso estabelecer
regras e limites no trabalho com autistas, a fim de podermos ter o controle da
situação e de auxiliá-los a lidar com algumas dificuldades, porem de acordo com
Parente (2010, p.11):
4 - METODO TEACCH
4.1 – Histórico e conceito:
Segundo,
o Manual de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espetro do
Autismo – Normas Orientadoras do Ministério da Educação “O Ensino estruturado
consiste num dos aspectos pedagógicos mais importantes do modelo TEACCH”. p.17
As
Unidades de Ensino Estruturado para alunos com Perturbações do Espetro do
Autismo, regem-se por um conjunto de normas orientadoras e de uma panóplia de
estratégias pedagógicas. Assim, é imprescindível abordarmos a síndrome do
autismo debruçando-nos sobre o programa de intervenção – Modelo TEACCH. Passaremos então a expor no que
consiste este mesmo modelo.
“Reconhece-se
atualmente, que as dificuldades de desenvolvimento manifestadas por alunos com
PEA não são apenas decorrentes da sua problemática central, mas também da forma
como estas são aceites e compensadas pelo meio ambiente. Atendendo a esta
circunstância, a inclusão de crianças e jovens com PEA em meio escolar requer,
por vezes, a prestação de apoios diferenciados e adequados a essa forma específica
de pensar e de aprender. As Unidades de Ensino Estruturado podem constituir um
valioso recurso pedagógico nas escolas”. (Ministério da Educação, 2008).
Petteres (1998, pg 213) nos lembra de que as pesquisas iniciais que
propiciaram o desenvolvimento do método TEACCH, primeiramente, foram realizadas
sob a forma de observações intensas e abrangentes de como o indivíduo autista
se desenvolvia e, o que mais lhe chamava a atenção e mais: sob quais condições
respondia melhor e, em função destas pesquisas, pode-se constatar que crianças
autistas são mais capazes de adquirir aprendizados numa proposta de atividade
estruturada em vez de uma intervenção terapêutica de caráter mais livre e
interpretativo. Esse é ponto de ancoragem e início do tratamento, toda a proposta
de método se baseia no pressuposto de que os autistas respondem bem aos
sistemas organizados, ou seja, é colocando as coisas em um padrão definido de
organização que o autista poderá ter compreensão do que lhe demandado pelas
outras pessoas, adequando-se o melhor possível à nossa sociedade.
4.2
- O programa TEACCH é baseado nos seguintes princípios:
•
Pontos fortes de interesse do aluno;
•
Avaliação contínua e cuidadosa;
•
Ajuda para entender os significados;
•
Dificuldades resultantes do déficit na compreensão;
•
Colaboração e apoio aos pais;
Tendo como base estes princípios o programa tem
alguns objetivos entre eles estão:
• Ensinar
relação de causa e efeito: Já que muitos autistas não reconhecem que
sua ação no mundo pode gerar acontecimentos previsíveis.
• Comunicação Grande
parte dos autistas não fala, e a importância do programa é a de ensinar ao
autista, formas expressivas e/ou alternativas de comunicação como trocar
figuras, digitar palavras, etc. Já para os autistas que possuem a fala, podem
ser auxiliados, com novos vocabulários, etc.
• Apoiar
em seu desenvolvimento para ajudá-los a conseguir chegar à idade adulta com
máximo de independência: Os comportamentos são focalizados para a sua
utilidade futura, favorecendo o máximo de independência possível nas áreas de
comunicação, cuidados pessoais, interesses de lazer e vida em comunidade.
O objetivo deste modelo de método é trabalhar com a avaliação individualizada,
currículos adaptados, equipe preparada, participação familiar, reformulação de
materiais (que precisam estar sinalizados e organizados visualmente),
mobiliários e estímulos visuais, com intenção de tornar as atividades mais
compreensíveis.
4.3
- Técnicas educacionais do TEACCH:
• Apresentação
visual da informação: Os materiais e a estrutura física facilitarão a
compreensão do meio, e possibilitarão que o aluno autista atinja o sucesso com
mais eficácia. Palavras (verbais) e ajuda física podem ser utilizadas como
apoios.
• Salas
de aulas: Elas devem estar livres de estimulações visuais e auditivas
em excesso.
• Trabalhar
de cima para baixo e da esquerda para a direita: As estratégias de trabalho
são apresentadas nas sequências esquerdo-direita e de cima/para baixo.
• Conceito
de terminar acabou: Ensina os alunos o conceito de terminado (noção de
FIM). Eles possuem uma dificuldade na compreensão de eventos em sequenciais, na
assimilação da duração e frequência das atividades.
• Rotinas
com flexibilidade: As rotinas oferecem a eles estratégias para compreender
e prever a sequência de eventos ao seu redor, diminuindo a ansiedade e a
agitação.
• Individualização: Os
currículos precisam ser adaptados às individualidades, às áreas de dificuldades
e de comportamentos a serem desenvolvidos.
Percebe-se que para os autores que defendem a
estrutura do método TEACCH no contexto do ensino estruturado esta sendo um dos
modelos que tem se mostrado mais eficiente para a aprendizagem de crianças
autistas.
4.4
- Organização e confecção dos materiais do método TEACCH:
Estrutura
Física:
Organizada em cada área da classe, com moveis e
materiais, para que o aluno compreenda as várias atividades que serão ali
desenvolvidas. A estrutura física deve conter:
•
Área de grupo – para
trabalhar a tolerância em permanecer sentado e esperar sua vez.
•
Área de trabalho: O momento do
trabalho pode ser realizado de duas maneiras: dependente e independente. O
trabalho dependente é proposto nas mesas de trabalho 1:1 (um adulto e um
aluno). Nesta mesa as atividades novas são ensinadas, até que consiga completá-la
de forma independente. A partir do momento que a tarefa foi assimilada de forma
independente, esta estratégia é transferida para a mesa de trabalho
independente, que é o espaço onde eles podem trabalhar de forma autônoma e sem
interferência.
•
Área de lazer: É onde
permanece em lazer por alguns momentos.
Agenda:
O aluno, ao chegar à sala, deve ter informação
clara sobre o que se espera dele naquele dia e quando estará terminado. Como
indicativo para as atividades, utilizamos à agenda, contêm a rotina diária,
todas as atividades do dia.
Com isso, eles aprendem mais rápidos, reduzem
comportamentos inadequados, e ficam mais independentes. Para os autores, os
suportes visuais, ajudam na transição entre ambientes, auxiliam na compreensão
de tarefas, no reconhecimento de regras e rotinas, favorecem escolhas e
incentivam a iniciativa.
A agenda tem por objetivo
principal informar visualmente qual a rotina
Do
dia de trabalho de maneira que eles possam entender com mais facilidade. Estas
podem ser organizadas em painéis seguindo as orientações de cima para baixo ou
da esquerda para direita. As etapas do dia são sinalizadas por meio de sinais
visuais (objetos, fotos, cartões) e a cada fase concluída, o sinal é retirado
do campo visual do indivíduo. “Cada um manipula a sua agenda para indicar que a
atividade esta terminada, retirando o cartão e colocando-o em uma caixa que
simboliza que aquele trabalho esta pronta”.
As agendas podem ser:
•
Objetos concretos: Este é o
mais simples, é utilizado para os alunos que são mais prejudicados em termos
cognitivos. Exemplo: Uma escova de dente, para indicar o momento da escovação.
•
Figuras: É o mais comum. É
elaborado um cartão correspondente com figuras ilustrativas. As figuras podem
ser de revistas, desenhos manuais, ou os símbolos universais pictóricos
conhecidos como PCS- (Picture Communication System).
• Fotos: Fotografar situações mais próximas das reais, com
o próprio aluno de personagem, os reais locais de trabalho, os materiais que
serão utilizados, os espaços.
• Figuras
+ palavras: Esta é para
os alunos que estão em fase de alfabetização e precisam de mais um apoio.
•
Palavras: Utilizam-se as palavras
escritas isoladas, sem figuras, quando o indivíduo já esta completamente
alfabetizada e consegue compreende sequência do dia apenas com uma
leitura.
4.5
Sistemas de trabalho
São sistemas elaborados para que o indivíduo receba
e compreenda a informação.
• A apresentação dos materiais na ordem da esquerda
para a direita, com apresentação da caixa do acabou, quando terminar uma
atividade, está deverá ser colocada num cesto ou indicador na própria mesa que
significa que terminou.
• Pareamento: de cores, formas, letras, numero: No
momento que dirigir-se para a mesa de trabalho, o aluno tem uma orientação
sobre o que fazer. O seu sistema define o início da atividade e qual é a
atividade que será feita. Ele irá parear a orientação que esta em sua mesa com
a indicação que esta na atividade.
4.6
- Estrutura visual
As
atividades são organizadas em uma estrutura viso-espacial, sendo que do lado
direito fica a área de armazenamento e do lado esquerdo a área de execução (as
atividades são colocadas quando concluídas, utilizar recursos das pistas
visuais para auxiliá-lo no foco das informações mais relevantes e incentiva a
independência). O uso das técnicas com autistas verbais e não verbais, aumenta
a habilidade comunicativa e também facilita o desenvolvimento da linguagem em
todos os níveis.
Vários países estão adotando o ensino estruturado do TEACCH como modelo educacional para alunos com autismo, como
Inglaterra, Japão, Bélgica, França, Dinamarca e Suíça.
O TEACCH teve início no Brasil
somente no final dos anos 80, época em que o autismo passou a ser mais estudado
e divulgado no nosso país. Mas não se encontra registros quanto à aplicação do TEACCH, quantas escolas o utilizam, sob
quais condições e seus resultados.
Observações informais mostram que existem várias escolas e instituições que
utiliza os princípios TEACCH, com
abordagem psicopedagogia, porém não se encontra dados estatísticos atualizados
sobre a aplicação do programa em instituições brasileiras.
4.7 - Salas estruturadas (método
TEACCH):
Schopler (1994) demonstrou a importância de
recorrer a um ensino estruturado para crianças com perturbações de espectro do
autismo. O ensino inclui a utilização de uma rotina de trabalho individualizada
procurando compensar os deficits cognitivos, sensoriais, sociais, comunicativos
e comportamentais presentes no autismo, sendo estes:
Quadro: 02
Cognitivos
|
Sensoriais
|
Sociais
|
Comunicação
|
Comportamento
|
Atenção
|
Inconsistência
|
Empatia
|
Compreensão
|
Previsibilidade
|
Organização
|
Hiper/hiposen-
sibilidade
|
Reciprocidade
|
Expressão
|
Ansiedade
|
Generalização
|
Percepção
visual
|
Contato
Visual
|
Literalidade
|
Mesmice
|
Compreensão
|
Fonte:
Schopler (1994)
A sala de aula/atendimento (estruturada) deve ser
um espaço com áreas definidas e separadas, em caso de necessidade, por
fronteiras físicas (armários, biombos...). A estrutura visual da sala ajuda a
criança com autismo a focar a sua atenção nos aspectos mais relevantes das
tarefas. O meio de aprendizagem deve ser desprovido de detratores (visuais ou
sonoros) que dificultem a identificação de pistas relevantes necessárias para
as crianças realizem as atividades. As aprendizagens das crianças com autismo
constroem-se em rotinas organizadas e necessitam de um ambiente estável visando
a organização. Dentre as formas de controlar a distração é o posicionamento da
mesa de frente para a parede, a redução dos estímulos visuais excessivos (como
muitos móbiles, letras, pôsteres, tapetes decorados), neutralidade nos móveis
(prefira mesas sem desenhos).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O trabalho
com crianças autistas é muito gratificante, mas ao mesmo tempo com muitos
desafios, diante da proposta do trabalho feito com o método TEACCH e com a
ajuda de um psicopedagogo, se torna mais agradável, fácil e prazeroso. Como o
numero de autistas vem crescendo assustadoramente em todo o mundo, hoje no
Brasil ainda não tem uma estimativa comprovada do numero e do crescimento do
autismo, mas calcula-se que passa de 10 milhões, este numero é significativo e
preocupante.
Neste
sentido se faz necessário mais profissional voltado para este publico, visto que
temos as escolas que oferecem atendimento aos autistas, mas o que preocupa é
que não temos profissionais preparados para trabalhar com esta demanda. A
proposta do trabalho em parceria com o psicopedagogo e com o uso do método
TEACCH, terá a possibilidade de facilitar a vida do educador e dar melhor
qualidade de vida ao educando.
O psicopedagogo deve ser um exemplo e buscar
auxiliar o educador com estratégias e material que venham de encontro as suas
necessidades e ansiedades no trabalho com este publico alvo. Neste sentido o
psicopedagogo precisa ter sua vida equilibrada e organizada, servindo assim de
grande influencia para a vida daqueles com quem entrar em contato, tendo a
oportunidade de transformar, de provocar mudanças e de deixar sua marca por
toda a vida, afinal, só vale a pena viver se for para se tornar útil para a
humanidade, mudando uma vida de cada vez.
Trabalhar
com educandos autistas é um grande prazer, mas gratificante, mas o papel da
escola também é de suma importância para o sucesso deste trabalho. Para Bonora (2010, p. 27), a escola tem papel
fundamental no processo de desenvolvimento de qualquer indivíduo, tendo como
objetivo máximo, auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem de todo ser
humanos independente de suas limitações, por isso a escola é também necessária
para o desenvolvimento do autista.
Cabe ao
psicopedagogo ter responsabilidade pelo seu trabalho e que o mesmo faz parte de
um convívio social, onde tem pela frente uma grande meta e desafio, inserir uma
criança autista no contexto do ensino regular, de forma que ele será
respeitado, mostrando que cada criança tem a sua singularidade e deve ser
respeitado dentro de suas limitações.
REFERENCIAS
BILIOGRAFICAS
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Programa TEACCH. Disponível em; . Acesso em 2 junho 2011.
BONI, V; QUARESMA, S. J.: Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais.Revista
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janeiro-julho/2005, p. 68-80.
BOSA, C. e col. Autismo e Educação: Reflexões e Propostas
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PARENTE, Jéssica de Souza. Autismo. Artigo redigido para a conclusão de Curso de Pós-Graduação Latu Senso em Educação Especial- Faculdade Integrada Espírita - Unibem - Atualize Promotora de cursos e eventos, na cidade de Santos, 2010, sob a orientação da Profa. Dra. Marinalva Imaculada Cuzin.
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