Diagnóstico e tratamento adequados diminuem o grau do transtorno.
Palestras sobre o tema serão realizadas nos dias 29 e 30 de outubro.
Quando uma criança apresenta sinais de impulsividade, inquietude e desatenção pode significar que ela tem o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O distúrbio, que aparece na infância, acompanha o indivíduo por toda a vida. O diagnóstico clínico é fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, o TDAH não é grave. No entanto, não tratá-lo de forma precoce pode gerar problemas negativos. “As crianças com o transtorno tendem a ter seus sintomas exacerbados na escola, pelo fato de este ser um ambiente no qual ela precisa seguir regras e prestar atenção por períodos de tempo prolongados, especialmente em atividades monótonas ou menos prazerosas”, explica.
A especialista em Neuropedagogia, Hellen Matos, conta que a criança com Déficit de Atenção e Hiperatividade tem dificuldade de interação social e, por isto, pode interferir na rotina familiar. “Elas são muito ansiosas e oscilam muito de humor. Além disso, têm a linguagem receptiva prejudicada, tornado necessária a criação de uma agenda visual para que cumpram as atividades do dia. São pessoas que precisam de uma rotina estruturada e ser motivadas o tempo todo”, afirma.
Segundo Ana Barbosa, nos adultos que não passaram por tratamento os problemas tendem a ter efeitos mais negativos, por exemplo, eles podem não concluir seus estudos. Além disso, são mais suscetíveis a sofrer acidentes, apresentam maiores taxas de divórcio, ansiedade, angústia e depressão e têm tendência ao uso de drogas.
DiagnósticoO TDAH é descoberto por meio de testes clínicos que envolvem uma equipe multidisciplinar, pois, além da realização de exames de neuroimagens funcionais, dosagens sanguíneas de neurotransmissores, também são realizadas avaliações fonoaudiológicas, psicológicas e cognitivas. Após diagnosticado, o paciente deve iniciar um acompanhamento psicológico e será avaliado se há necessidade de uma ação medicamentosa.
Segundo Ana Beatriz, não é possível que uma pessoa passe a ter o transtorno na fase adulta da vida. Por isso, para o diagnóstico em adultos é preciso detectar as alterações primárias (de atenção, de impulsividade e de hiperatividade) na história infantil do indivíduo.
TratamentoNão há cura para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Entretanto, existe uma diversidade de possibilidades medicações que apresentam resultados positivos em 75% dos casos. Contudo, o remédio, por si só, é apenas uma das etapas no processo global de tornar a vida das pessoas mais confortável e produtiva.
Segundo Ana Beatriz Barbosa, há complexa engrenagem de qualificar o cotidiano de um TDAH. “A terapia cognitivo-comportamental é adequada para esses casos. Nessa abordagem, o terapeuta conduz o paciente, baseado em vivências concretas, a reformular os conceitos negativos de si mesmo e, dessa forma, abrir caminho para que suas ações e comportamentos no dia a dia possam ser direcionados para suas realizações pessoal, profissional e afetiva”, garante.
A educadora física, Micaely Maia, explica que a prática de esportes e de brincadeiras também é benéfica para quem tem o transtorno, pois estimula a disciplina e o raciocínio. “Além de desenvolver as atividades cognitivas e gastar energia, é um momento que impõe regras que precisam ser aceitas”, argumenta.
Para aprofundamentoUm evento abordando essa temática acontecerá em Petrolina, no Sertão pernambucano, nos dias 29 e 30 de outubro. De acordo com a psicopedagoga e coordenadora do I Encontro de Pais, Profissionais e Educadores do Vale do São Francisco (EPPEVASF), Eliete Maia, o objetivo é alertar sobre a importância do diagnóstico médico do TDAH.
“Como educadora, vejo um alto número de crianças hiperativas nas escolas. Além disso, observo que muitas que são apenas indisciplinadas também são rotuladas com o transtorno, sem que tenha sido diagnosticado por um profissional”, afirma.
A primeira mesa redonda acontece na quinta-feira (29), às 19h, no auditório da Universidade de Pernambuco (UPE). A entrada custa 1 kg de alimento, que pode ser entregue no dia do evento. Com o tema 'Desafios do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade', a discussão será mediada pela mestre em Educação, Socorro Amariz. O debate será entre a psicopedagoga Elsione Jacobina, a fonoaudióloga Sandra Beltrão, a educadora física Micaelli Maia, a pediatra Anaísa Ramos e a especialista em neuropedagogia, Hellen Matos.
A segunda noite de evento será no Centro Cultural Dom Bosco, às 19h. A palestra 'Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade' será com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora de nove livros sobre a mente humana, entre eles está 'Mentes Inquietas', sobre TDAH. O livro vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Ela também é consultora do programa Mais Você (Rede Globo) e membro da Academia de Ciências de Nova Iorque. Nessa data, o valor da inscrição será de R$ 60 para estudantes e para grupos de dez pessoas, já os ingressos individuais custarão R$ 100.
Outras infomações sobre as palestras e as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (87) 3862-1859.
Quando uma criança apresenta sinais de impulsividade, inquietude e desatenção pode significar que ela tem o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O distúrbio, que aparece na infância, acompanha o indivíduo por toda a vida. O diagnóstico clínico é fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, o TDAH não é grave. No entanto, não tratá-lo de forma precoce pode gerar problemas negativos. “As crianças com o transtorno tendem a ter seus sintomas exacerbados na escola, pelo fato de este ser um ambiente no qual ela precisa seguir regras e prestar atenção por períodos de tempo prolongados, especialmente em atividades monótonas ou menos prazerosas”, explica.
A especialista em Neuropedagogia, Hellen Matos, conta que a criança com Déficit de Atenção e Hiperatividade tem dificuldade de interação social e, por isto, pode interferir na rotina familiar. “Elas são muito ansiosas e oscilam muito de humor. Além disso, têm a linguagem receptiva prejudicada, tornado necessária a criação de uma agenda visual para que cumpram as atividades do dia. São pessoas que precisam de uma rotina estruturada e ser motivadas o tempo todo”, afirma.
Segundo Ana Barbosa, nos adultos que não passaram por tratamento os problemas tendem a ter efeitos mais negativos, por exemplo, eles podem não concluir seus estudos. Além disso, são mais suscetíveis a sofrer acidentes, apresentam maiores taxas de divórcio, ansiedade, angústia e depressão e têm tendência ao uso de drogas.
DiagnósticoO TDAH é descoberto por meio de testes clínicos que envolvem uma equipe multidisciplinar, pois, além da realização de exames de neuroimagens funcionais, dosagens sanguíneas de neurotransmissores, também são realizadas avaliações fonoaudiológicas, psicológicas e cognitivas. Após diagnosticado, o paciente deve iniciar um acompanhamento psicológico e será avaliado se há necessidade de uma ação medicamentosa.
Segundo Ana Beatriz, não é possível que uma pessoa passe a ter o transtorno na fase adulta da vida. Por isso, para o diagnóstico em adultos é preciso detectar as alterações primárias (de atenção, de impulsividade e de hiperatividade) na história infantil do indivíduo.
TratamentoNão há cura para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Entretanto, existe uma diversidade de possibilidades medicações que apresentam resultados positivos em 75% dos casos. Contudo, o remédio, por si só, é apenas uma das etapas no processo global de tornar a vida das pessoas mais confortável e produtiva.
Segundo Ana Beatriz Barbosa, há complexa engrenagem de qualificar o cotidiano de um TDAH. “A terapia cognitivo-comportamental é adequada para esses casos. Nessa abordagem, o terapeuta conduz o paciente, baseado em vivências concretas, a reformular os conceitos negativos de si mesmo e, dessa forma, abrir caminho para que suas ações e comportamentos no dia a dia possam ser direcionados para suas realizações pessoal, profissional e afetiva”, garante.
A educadora física, Micaely Maia, explica que a prática de esportes e de brincadeiras também é benéfica para quem tem o transtorno, pois estimula a disciplina e o raciocínio. “Além de desenvolver as atividades cognitivas e gastar energia, é um momento que impõe regras que precisam ser aceitas”, argumenta.
Para aprofundamentoUm evento abordando essa temática acontecerá em Petrolina, no Sertão pernambucano, nos dias 29 e 30 de outubro. De acordo com a psicopedagoga e coordenadora do I Encontro de Pais, Profissionais e Educadores do Vale do São Francisco (EPPEVASF), Eliete Maia, o objetivo é alertar sobre a importância do diagnóstico médico do TDAH.
“Como educadora, vejo um alto número de crianças hiperativas nas escolas. Além disso, observo que muitas que são apenas indisciplinadas também são rotuladas com o transtorno, sem que tenha sido diagnosticado por um profissional”, afirma.
A primeira mesa redonda acontece na quinta-feira (29), às 19h, no auditório da Universidade de Pernambuco (UPE). A entrada custa 1 kg de alimento, que pode ser entregue no dia do evento. Com o tema 'Desafios do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade', a discussão será mediada pela mestre em Educação, Socorro Amariz. O debate será entre a psicopedagoga Elsione Jacobina, a fonoaudióloga Sandra Beltrão, a educadora física Micaelli Maia, a pediatra Anaísa Ramos e a especialista em neuropedagogia, Hellen Matos.
A segunda noite de evento será no Centro Cultural Dom Bosco, às 19h. A palestra 'Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade' será com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora de nove livros sobre a mente humana, entre eles está 'Mentes Inquietas', sobre TDAH. O livro vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Ela também é consultora do programa Mais Você (Rede Globo) e membro da Academia de Ciências de Nova Iorque. Nessa data, o valor da inscrição será de R$ 60 para estudantes e para grupos de dez pessoas, já os ingressos individuais custarão R$ 100.
Outras infomações sobre as palestras e as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (87) 3862-1859.
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, o TDAH não é grave. No entanto, não tratá-lo de forma precoce pode gerar problemas negativos. “As crianças com o transtorno tendem a ter seus sintomas exacerbados na escola, pelo fato de este ser um ambiente no qual ela precisa seguir regras e prestar atenção por períodos de tempo prolongados, especialmente em atividades monótonas ou menos prazerosas”, explica.
A especialista em Neuropedagogia, Hellen Matos, conta que a criança com Déficit de Atenção e Hiperatividade tem dificuldade de interação social e, por isto, pode interferir na rotina familiar. “Elas são muito ansiosas e oscilam muito de humor. Além disso, têm a linguagem receptiva prejudicada, tornado necessária a criação de uma agenda visual para que cumpram as atividades do dia. São pessoas que precisam de uma rotina estruturada e ser motivadas o tempo todo”, afirma.
Segundo Ana Barbosa, nos adultos que não passaram por tratamento os problemas tendem a ter efeitos mais negativos, por exemplo, eles podem não concluir seus estudos. Além disso, são mais suscetíveis a sofrer acidentes, apresentam maiores taxas de divórcio, ansiedade, angústia e depressão e têm tendência ao uso de drogas.
DiagnósticoO TDAH é descoberto por meio de testes clínicos que envolvem uma equipe multidisciplinar, pois, além da realização de exames de neuroimagens funcionais, dosagens sanguíneas de neurotransmissores, também são realizadas avaliações fonoaudiológicas, psicológicas e cognitivas. Após diagnosticado, o paciente deve iniciar um acompanhamento psicológico e será avaliado se há necessidade de uma ação medicamentosa.
Segundo Ana Beatriz, não é possível que uma pessoa passe a ter o transtorno na fase adulta da vida. Por isso, para o diagnóstico em adultos é preciso detectar as alterações primárias (de atenção, de impulsividade e de hiperatividade) na história infantil do indivíduo.
TratamentoNão há cura para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Entretanto, existe uma diversidade de possibilidades medicações que apresentam resultados positivos em 75% dos casos. Contudo, o remédio, por si só, é apenas uma das etapas no processo global de tornar a vida das pessoas mais confortável e produtiva.
Segundo Ana Beatriz Barbosa, há complexa engrenagem de qualificar o cotidiano de um TDAH. “A terapia cognitivo-comportamental é adequada para esses casos. Nessa abordagem, o terapeuta conduz o paciente, baseado em vivências concretas, a reformular os conceitos negativos de si mesmo e, dessa forma, abrir caminho para que suas ações e comportamentos no dia a dia possam ser direcionados para suas realizações pessoal, profissional e afetiva”, garante.
A educadora física, Micaely Maia, explica que a prática de esportes e de brincadeiras também é benéfica para quem tem o transtorno, pois estimula a disciplina e o raciocínio. “Além de desenvolver as atividades cognitivas e gastar energia, é um momento que impõe regras que precisam ser aceitas”, argumenta.
Para aprofundamentoUm evento abordando essa temática acontecerá em Petrolina, no Sertão pernambucano, nos dias 29 e 30 de outubro. De acordo com a psicopedagoga e coordenadora do I Encontro de Pais, Profissionais e Educadores do Vale do São Francisco (EPPEVASF), Eliete Maia, o objetivo é alertar sobre a importância do diagnóstico médico do TDAH.
“Como educadora, vejo um alto número de crianças hiperativas nas escolas. Além disso, observo que muitas que são apenas indisciplinadas também são rotuladas com o transtorno, sem que tenha sido diagnosticado por um profissional”, afirma.
A primeira mesa redonda acontece na quinta-feira (29), às 19h, no auditório da Universidade de Pernambuco (UPE). A entrada custa 1 kg de alimento, que pode ser entregue no dia do evento. Com o tema 'Desafios do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade', a discussão será mediada pela mestre em Educação, Socorro Amariz. O debate será entre a psicopedagoga Elsione Jacobina, a fonoaudióloga Sandra Beltrão, a educadora física Micaelli Maia, a pediatra Anaísa Ramos e a especialista em neuropedagogia, Hellen Matos.
A segunda noite de evento será no Centro Cultural Dom Bosco, às 19h. A palestra 'Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade' será com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, autora de nove livros sobre a mente humana, entre eles está 'Mentes Inquietas', sobre TDAH. O livro vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Ela também é consultora do programa Mais Você (Rede Globo) e membro da Academia de Ciências de Nova Iorque. Nessa data, o valor da inscrição será de R$ 60 para estudantes e para grupos de dez pessoas, já os ingressos individuais custarão R$ 100.
Outras infomações sobre as palestras e as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (87) 3862-1859.
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