sábado, 24 de outubro de 2015

Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais?

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Recebi ontem um texto, enviado pela Teresa A. (leitora do blogue). Quando o li, sorri, emocionei-me… e lá voltei à realidade. Obrigada Teresa, pela partilha! Agora, cabe-me a mim partilhar convosco, não sem antes o dedicar a todas as mães.
“Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais?
Eu já… Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com grande carinho (…). Enquanto observava, instruía os seus Anjos a tomarem nota num grande livro:
– Para a Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
– Para a Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
– Para a Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está habituado. Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz:
– Dê a esta mãe uma criança deficiente. O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta:
– Porquê ela, Senhor? Ela é tão alegre!
– Exatamente por isso, diz Ele. Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…
– Mas será que ela vai ter paciência?
– Eu não quero que ela tenha muita paciência – disse Deus – porque aí ela irá afogar-se no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação. Eu hoje estive a observá-la. Ela tem aquele forte sentimento de independência. O Anjo retorquiu:
– Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência. Deus sorri, e diz:
– Não tem importância. Eu posso dar um “toque” nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo. O Anjo engasgou-se:
– Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude? Deus, acenou que sim e acrescentou:
– Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas será, também, muito invejada. Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando a sua criança disser “mãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu permitir-lhe-ei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e ajudarei-a sempre a superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar a trabalhar comigo.
– Bom – disse o Anjo – e quem o Senhor está a pensar mandar como Anjo da Guarda? Deus, sorriu e disse:
Dê-lhe um espelho. É o suficiente.”
(Autor desconhecido)

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