sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mensagens: Reflexão

Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda, que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira… e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho…
e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês… mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta…
* Autoria de José Fernandes de Oliveira
Pe. Zezinho”


Semeando Grãos

Cuida-se da semente, observando o solo onde será plantada.
Cuida-se da semente afofando a terra, depositando-a lentamente no chão, como se estivesse depositando ali um tesouro.
Cuida-se da semente, cercando-a de toda a atenção necessária à germinação…
Cuida-se então da plantinha, germinada, para que ao crescer dê flores que encantem aos mais exigentes observadores…
Cuida-se da planta florida, para que seus frutos sejam tenros, saborosos…
Cuida-se ainda, para que o fruto tenha em seu interior a continuidade da vida:
(Alseni das Chagas Vieira Lima )


A SEMENTE.
Sejamos pois, sementes, quando queremos perpetuar
o que há de melhor em nós.
Sejamos flores, quando e onde estivermos e houver necessidade do perfume do otimismo e do encantamento.
Sejamos frutos quando encontrarmos outro ser humano carente de atenção e carinho, alimentando-o com nossa presença amiga.
Sejamos pois, seres humanos em todos os sentidos para que a nossa simples presença possa brotar em cada aflito a possibilidade de uma saída;


em cada pessimista a esperança adormecida; em cada um o dom de ser a cada dia mais feliz.


A SOMA DOS TALENTOS

SE A NOTA DISSESSE:
NÃO É UMA NOTA QUE FAZ UMA MÚSICA.”
NÃO HAVERIA SINFONIA.
SE A PALAVRA DISSESSE:
NÃO É UMA PALAVRA QUE PODE FAZER UMA PÁGINA.”
NÃO HAVERIA LIVRO.
SE A PEDRA DISSESSE:
NÃO É UMA PEDRA QUE PODE MONTAR UMA PAREDE.”
NÃO HAVERIA CASA.
SE A GOTA DISSESSE:
NÃO É UMA GOTA DE ÁGUA QUE FAZ O RIO.”
NÃO HAVERIA O OCEANO.
SE O GRÃO DE TRIGO DISSESSE:
NÃO É O GRÃO QUE PODE SEMEAR O CAMPO.”
NÃO HAVERIA COLHEITA.
SE O HOMEM DISSESSE:
NÃO É UM GESTO DE AMOR QUE PODE SALVAR A HUMANIDADE.”
JAMAIS HAVERIA JUSTIÇA E PAZ, DIGNIDADE E FELICIDADE NA TERRA DOS HOMENS.
COMO A SINFONIA PRECISA DE CADA NOTA,
COMO O LIVRO PRECISA DE CADA PALAVRA,
COMO A CASA PRECISA DE CADA PEDRA,
COMO A COLHEITA PRECISA DE CADA GRÃO DE TRIGO,
A HUMANIDADE INTEIRA PRECISA DE TI,
ONDE ESTIVERES, ÚNICO E, PORTANTO, INSUBSTITUÍVEL.
COMO O FUTURO DO NOSSO PAÍS, PRECISA DA EDUCAÇÃO,
A FAMÍLIA E ESCOLA PRECISAM ESTAR JUNTAS, PARA
COMPARTILHAREM A ALEGRIA DO SUCESSO.
OBRIGADO POR ESTARMOS JUNTOS, SOMANDO TALENTOS, MULTIPLICANDO SORRISOS, COMPARTILHANDO ALEGRIAS.  

       
ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
(Affonso Romano de Sant’Anna)



JUNTOS CONSTRUÍMOS
Um colocava o tijolo,

Outro passava a massa.

Um era desesperança,

Outro levava esperança.

Um fugia do futuro,

Outro contava o presente.

Um queria parar,

Outro ajudava a andar.

Assim, trabalhando,

Juntos seguiam.

Forças somadas,

Trabalhos divididos,

Destinos confundidos.

Juntos seguiam

Assim trabalhando.

Olhei os dois pedreiros:

Um pondo o tijolo.

Outro alisando a massa.

Um remoendo tristezas,

Outro descobrindo alegrias.

Os dois trabalhando.

Construindo juntos.

E a casa subindo… subindo.

Casa pronta. Beleza de casa!

Os dois se abraçam:

- Não foi fácil?

- Fácil porque você me fazia

andar quando eu queria parar.

- Obrigado companheiro.

Afinal,

JUNTOS CONSTRUÍMOS



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