quarta-feira, 8 de julho de 2015

VAMOS CANDIDATAR COMPANHEIROS(AS). AUTISMO EU VISTO ESTA CAMISA E VC?

Publicado em 6 de julho de 2015

A Specialisterne procura equipe no Brasil

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A Specialisterne está implantando o seu modelo global de capacitação para pessoas com TEA e inserção laboral no setor das TI no Brasil. O primeiro curso de formação se iniciará em Setembro. Com esse objetivo, começamos também a procurar a equipe especializada em pessoas com TEA e serviços informáticos que a Specialisterne proporciona. As pessoas serão formadas na metodologia da Specialisterne, modelo de sucesso presente já em 14 países.
Atualmente, estamos em busca do:
Tutor da Formação
Se encarregará de selecionar, avaliar, treinar e capacitar grupos de até 12 jovens ou adultos com TEA sob o protocolo da Specialisterne. Acompanhá-los e apoia-los subsequentemente nos seus postos de trabalho assegurando a adaptação ao mercado laboral.
É necessário: Estudos em Psicologia, Educação Especial ou disciplinas afins; experiência com jovens ou adultos com Autismo e/ou Síndrome de Asperger. Se valorizará ter conhecimentos de espanhol ou inglês.
Formador de TI
Se encarregará de realizar a formação técnica dos diferentes blocos da formação sob a metodologia Specialisterne. Terá que preparar e adaptar o material técnico proporcionado por Specialisterne para os cursos de formação.
É necessário: Experiência prévia de formação ou ensino no âmbito da informática ou das TI. Se valorizará positivamente conhecimentos de desenvolvimento e testes de software. Se valorizará ter conhecimentos de espanhol ou inglês.

Os candidatos interessados poderão enviar as suas candidaturas por correio eletrônico a:  pablo.mas@specialisterne.com

PROJETO APROVADO, VAMOS ACABAR COM A DISCRIMINAÇÃO E APOIAR ESTA COMISSÃO.

Comissão aprova inclusão de alunos com transtorno mental na educação especial

A Comissão de Educação aprovou, na última quarta-feira (1º), o Projeto de Lei 7798/14, que inclui o transtorno mental na lista de doenças que englobam a educação especial. O objetivo é estender o atendimento educacional especializado aos educandos com transtornos mentais.
Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – 9.394/96) estabelece que essa modalidade de ensino abrange alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.
A autora da proposta, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), destaca que a esquizofrenia, por exemplo, é um transtorno mental grave que atinge até 1% da população brasileira e merece ser considerada na LDB.
A relatora, deputada Keiko Ota (PSB-SP), foi favorável à proposta. “Os estudantes que sofrem desses transtornos devem encontrar na escola um ambiente que os apoie e contribua para a superação dos preconceitos, da ignorância em relação a essas patologias e dos maus-tratos infligidos pela sociedade às pessoas com esses problemas”, disse.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Daniella Cronemberger



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Notícia veiculada no site da Câmara dos deputados
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/491720-COMISSAO-APROVA-INCLUSAO-DE-ALUNOS-COM-TRANSTORNO-MENTAL-NA-EDUCACAO-ESPECIAL.html

COM CERTEZA DEPUTADO, POR ISSO SOU SUA FÃ E ACREDITO MUITO QUE SÓ VOCÊ PARA NOS AJUDAR NESTA LUTA. VAMOS UNIR NOSSAS FORÇAS POR UMA INCLUSÃO DE QUALIDADE

Para Romário, vetos na Lei Brasileira de Inclusão atendem interesses de empresários

Brasília – A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (6) o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). O texto, aprovado no Congresso nacional, teve cinco vetos. Na avaliação do senador Romário (PSB-RJ), relator da lei no Senado Federal, os vetos atendem ao interesse dos empresários.
“Pelo discurso proferido ontem pela presidente no Palácio, durante a sanção da lei, ninguém imaginava que o texto teria tantos e tão significativos vetos”, declarou o senador.
Um dos vetos afeta diretamente a capacidade de formação profissional da pessoa com deficiência. O artigo 29º, retirado da lei, previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Na mesma linha, a presidente vetou a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
“O numero de contratações de pessoas com deficiência seria algo não significativo para o numero de contratações obrigatórias, pois uma empresa com 50 empregados teria que contratar apenas uma pessoa com deficiência. Além disso, seria uma política afirmativa, temporária, que poderia ser repensada à medida em que as pequenas empresas entendessem seus ganhos na contratação das pessoas com deficiência”, analisa o senador.
Outro veto, do artigo 109º, previa que as escolas de formação de condutores teriam a obrigatoriedade de oferecer carros adaptados para as aulas práticas e para o teste de habilitação de direção. A regra valeria para as escolas com uma frota a partir de 20 carros. Já o artigo 106º, também vetado, previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
Dois outros importantes artigos também foram retirados da lei. O artigo 32º, que recomendava o desenho universal nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos, e o artigo 82º, que assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais. O desenho universal é a concepção de ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico.
“Isso é algo almejado para toda sociedade que um dia deseja ser inclusiva. Quando se colocou na lei que fossem considerados os princípios do desenho universal, não estava se obrigando a seguir unicamente os princípios do desenho universal”, reclama o senador Romário.
A lei tem agora 180 dias para entrar em vigor.
Vetos:
Artigo 29º – previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Artigo 32º – recomendava o desenho universal (ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação) nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos.
Artigo 82º – assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais.
Artigo 101º – previa a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
Artigo 109º – previa a obrigatoriedade de um carro adaptado em escolas de formação de condutores com frota a partir de 20 veículos.
Artigo 106º – previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
Disponível em: http://www.romario.org/news/all/para-romario-vetos-na-lei-brasileira-de-inclusao-atendem-ao-interesse-de-empresarios/

INDIGNAÇÃO, DESRESPEITO, FALTA DE HUMANIDADE, FINAL DOS TEMPOS. ENFIM ONDE ESTES GOVERNATES PRETENDEM CHEGAR? SERÁ QUE ELES CONHECEM ALGUMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAL? POR FAVOR DEPUTADO ROMÁRIO ASSUMA ESTE PROJETO DE LEI E LUTE PELAS NOSSAS CRIANÇAS ATÍPICAS. SÓ QUEM TEM UMA EM CASA SABE DA MINHA INDIGNAÇÃO. ONDE VAMOS CHEGAR COM SUA FALA DEPUTADA "PROFESSORA" DORINHA SEABRA.

Notícia veiculada no site da Câmara dos deputados
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/491718-COMISSAO-SUSPENDE-OBRIGATORIEDADE-DE-MATRICULA-DE-ALUNO-ESPECIAL-EM-CLASSE-REGULAR.html
06/07/2015 - 16h22

Comissão suspende obrigatoriedade de matrícula de aluno especial em classe regular

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (1º), o Projeto de Decreto Legislativo (PDC2846/10, que susta a aplicação de norma do Conselho Nacional da Educação (CNE) que obriga as escolas a matricularem alunos com deficiência e aqueles com altas habilidades em classes comuns do ensino regular.
Lucio Bernardo Jr
dep. Professora Dorinha Seabra Resende
Dorinha Seabra Rezende: alunos com deficiência devem ser atendidos preferencialmente na rede regular, conforme suas necessidades; não pode ser uma determinação arbitrária
De autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), o projeto altera a Resolução 4/10 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CBE/CNE). Para o autor, a norma fere tanto a Constituição quanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9.394/96), que preveem que o atendimento educacional especializado aos educandos com deficiência seja ofertado preferencialmente – e não obrigatoriamente – na rede regular de ensino.
A relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), concorda com o autor e emitiu parecer favorável à proposta. “A preferência pela oferta do atendimento educacional especializado na rede regular de ensino deve ser entendida como uma proteção ao direito da pessoa com deficiência, sempre no interesse do aluno e de acordo com as suas condições de aprendizagem – e nunca como uma determinação arbitrária que pode, inclusive, ir de encontro às necessidades do próprio educando”, argumenta.
Ela lembra que o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2014-2024 (Lei 13.005/14), aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, reafirma a garantia do acesso ao atendimento educacional especializado, preferencialmente, e não obrigatoriamente, na rede regular de ensino. “De acordo com o PNE, o atendimento educacional especializado, nas formas complementar e suplementar, deverá ser realizado conforme a necessidade de cada educando, identificada por meio de avaliação, e ouvidos a família e o aluno”, destaca.
Tramitação
O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois, seguirá para o Plenário.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

segunda-feira, 6 de julho de 2015

METODO TECCH

Importante colocar que não conseguiremos levar toda a ambientação TEACCH para o ensino comum. Não dá pra levarmos a escola especial para dentro da escola comum. No ensino comum, o que levamos é a pessoa e os princípios de um ensino estruturado. E como a criança com autismo apresenta as necessidades educacionais próprias, irá precisar de apoio paralelo no contra turno - seja na escola especial, seja na própria escola ou instituição que faça esse apoio.
São nestes momentos que o TEACCH entra com  toda a sua estrutura. Para estimular as habilidades que as crianças precisarão para dar conta da escola.
Lá dentro do ensino comum, o que levamos do TEACCH é a agenda, a organização, a estrutura das atividades e todos os ajustes que nos orientam as adequações curriculares a depender de cada pessoa com autismo.
Para começar um programa destes, antes é preciso conhecer o autismo. A partir do momento que conhecemos, entendemos as reais necessidades dele, e daí, não tem por onde escapar.

 Para o aluno com autismo que está em uma sala comum, não se deve – e não há por que – criar um novo currículo: o papel da escola é oferecer ao aluno as condições necessárias para cumprir o currículo comum, isto é, fazer os ajustes necessários para tornar o currículo adequado. Para atender e responder efetivamente às necessidades dos alunos no seu processo de aprender e construir conhecimentos, faz-se necessário modificar os procedimentos de ensino, tanto introduzindo atividades alternativas às previstas, como introduzindo atividades complementares, por meio das  adequações curriculares. São “ajustes” realizados no currículo, para que ele se torne apropriado ao acolhimento da diversidade do alunado, ou seja, para que seja um currículo verdadeiramente inclusivo.
Para complementar gostaria de colocar que...
Os ajustes curriculares são ferramentas que dispomos para trazer o currículo para mais perto do aluno. Muitas vezes, não temos que mexer muito na estrutura, pois o material já pode ser bem elaborado. Mas na grande maioria das vezes (principalmente no ensino fundamental), a estrutura tem que começar a aparecer pois o desnivelamento entre o que a criança mostra em termos das expectativas acadêmicas e a faixa etária/seriação passa a ser maior. Desta forma, quando diz que a escola tem que querer, senão, fica no mesmo discurso de que "ele não acompanha o ritmo da sala". Mas tem que querer o quê?

1. Primeiro, tem que querer aceitar a condição da diferença

2. Segundo, tem que entender que essa diferença se chama autismo

3. Em terceiro lugar, tem que entender que o autismo causa na criança uma forma diferente de aprender

4. Em quarto lugar, entender que aprendendo diferente, materiais e procedimentos didáticos também precisam ser ajustados

5. E em última análise, a escola tem que aceitar que para estes ajustes, existem recursos cientificamente comprovados, como o TEACCH.

Isso não é fácil porque dá trabalho em termos da construção das atividades, exige preparo prévio, antecipação de conteúdos, dedicação antes de entrar na sala, materiais diferentes e mais organização do que um professor já deve ter normalmente. Acho que cabe aqui um pouco da resistência que algumas escolas tem pelo TEACCH. É realmente mais fácil fazer a criança "colar algodão no coelhinho" do que preparar algo que tenha relação com o tema gerador da aula do dia! Isso sem falar no mito da "mecanização" (ja discutido aqui) e que nem merece mais tanta ênfase, pois já sabemos que não é assim.

Você está certa, não só é possível, mas como NECESSÁRIO que os ajustes ocorram, e sabe por quê?
Os principais problemas relacionados a aprendizagem do autista estão relacionados com:
• Dificuldades Organizacionais
• Distração
• Dificuldades para generalizar
• Padrões irregulares de desenvolvimento
Mediante essas dificuldades e como vimos que alunos com autismo aprendem diferente,  isso define o perfil de aprendizagem, exigindo relações entre currículo e material, ou seja, precisam de ADEQUAÇÕES!
 curriculo organizado: é aquele que considera a idade cronológica para inclusão no grupo. Por isso, em qualquer escola (comum ou especial) um jovem de 14 anos não pode ficar com uma criança de 5 anos na mesma sala, pois um está na educação infantil e o outro, no final do ensino fundamental.

- programas escolares para autistas: são programas que tem como meta ENSINAR coisas. E essas coisas dependem das metas. AMPLO DETALHAMENTO E DESCRIÇÃO! 

- PPP: um problema para as escolas sabia? Tem escolas que não olham para as adequações e pior ainda, os profissionais da escola (comum ou especial) desconhecem o PPP da sua escola.

- CRIAR CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ADEQUAÇÕES: é onde o TEACCH entra. Uso de agendas, sinalizadores, visualizadores, redução de estímulos, visualização das tarefas, concretização dos conceitos, etc.

Sabe o maior problema da inclusão de autistas na rede comum ainda é a cristalização de crenças e concepções, tais como: "O aluno é que tem que se adequar ao currículo". “ Esta escola não é para ele”; "A escola comum está despreparada para receber um aluno autista"; "Adequações e facilitadores irão fazer o aluno ficar “mal acostumado” , entre outras crenças que acabam colocando uma barreira no processo inclusivo. Sabemos que nem todos os alunos irão se beneficiar do ensino comum, mas isso não pode ser encarado como regra. Muitos podem se beneficiar!!!
E uma vez não conhecendo e não oferecendo o material adequado, não considerando os padrões de aprendizagem dessas crianças, não vamos ter sucesso mesmo, e assim, ele irá só para socializar. Temos que mudar essa visão!!!
MAIS UM EXEMPLO

Essa tarefa de nível III (Fonseca, 2008), foi criada, pois já sabíamos que a criança dominava as habilidades de sobreposição, pareamento, figura efundo e análise e síntese. Sabíamos também que ela não sabia ler nem escrever.
E também sabíamos que não seria justa a classe estudar sobre as obras da Tarsila e o nosso autista, não. O que foi feito? 

Sistemas de trabalho que transportaram para a estrutura TEACCH as referidas obras. Então, ele participou do tema da semana, dentro do conteúdo da aula de artes, usando os recursos cogninitivos e habilidades que tinha para poder participar do grupo.

Hoje estamos vendo que o TEACCH está bem flexível, e não existe nada "tão padronizado" como antes (isso conseguimos constatar na última vez que estivemos lá).
Mais exemplos...
Esta tarefa abaixo fez parte do conteúdo Ciências quando o grupo estava estudando animais terrestres e aéreos (que voam). Só que o nosso autista, não lê nem escreve. A professora iria ficar esperando ele ler e escrever para que ele mostrasse o que sabe? Já sabiamos que ele emparelhava, que fazia associações visuais e que reconhecia imagens. Pronto. Era o que  precisávamos saber para montarmos uma tarefa de nível III, dentro do sistema escolar, dentro do conteúdo e dentro do TEACCH.
Para revisarmos nossos estudos...gostaria de colocar que...                        
O TEACCH, não robotiza, não mecaniza, não isola a criança, não é um “método dos cartões”, não é sinônimo de PECS e não ignora o diálogo!!!
É um programa psicoeducacional que tem por objetivo organizar a vida da pessoa com autismo nos ambientes e em seu entorno. Não tem função terapêutica pois não pretende fazer um tratamento com fins de eliminar um padrão autístico. É usado como forma de adequação ao estilo de aprendizagem do autista.
As escolas podem ajustar materiais e organizar o currículo com base em alguns princípios de estrutura, sendo que devemos levar em consideração que:
- Qualquer objetivo a ser implantado leva em conta a idade cronológica e seriação escolar.
- O desenvolvimento do trabalho considera relações de motivação entre as atividades e tarefas
- Utiliza pareamento e classificação como habilidades-mestre no ensino de conceitos
- Evita aprendizagem por ensaio e erro (orientação é dada por níveis de ajuda)
- Usa modelamento comportamental
- Estabelece rotinas que podem ser flexíveis
- Usa preferencialmente a modalidade visual
- A linguagem precisa ser concisa e objetiva
- Evita estímulos desnecessários que centram a atenção no que é irrelevante
- Prefere o ensino em contextos mais próximos dos naturais
- Fornece ao aluno a ajuda necessária para a execução da tarefa
- Informa antecipadamente: dar um sentido para a atividade que estão a fazer.
- Faz uso de uma rotina com base na estruturação espacial do tempo
- Ensina as relações entre antes, depois e fim, potencializando a questão do ACABOU.
- Faz uma lógica entre os períodos de tempo indicados nas agendas
- Favorece a generalização oferecendo tarefas variadas com o mesmo objetivo
TEACCH não é um lugar, um espaço físico, nenhuma escola vai abrir uma “SALA TEACCH”. As técnicas do ensino estruturado não precisam ser restritas a salas próprias/individualizadas pois não são TERAPIA. Os procedimentos e a filosofia de trabalho podem ser levados para qualquer ambiente.
Conhecer os princípios é importante para os ajustes, para a seleção de materiais e organização visual de tarefas!
Uma situação que deixa claro para nós a importância da adequação curricular,  é quando consideramos que autistas podem ter déficits psicomotores associados. Por isso podem ter caligrafia ruim, letras grandes, dificuldade em respeitar o campo gráfico (pautas, linhas, parágrafos), problemas para o aprendizado da letra cursiva, dificuldades para recortar e colar.
Sendo assim, recursos como uso da letra bastão, letras móveis, uso do computador, marcadores como linhas aumentadas, lápis adaptados, uso da cola bastão, papel maior e mais espesso, são importantes.
 O TEACCH é um programa psicoeducacional e não foi criado para ser usado em clinicas, mas sim, em escolas, apoiando o curriculo escolar. Mas isso nao significa que você não possa ter o ambiente em seu consultório, indicando a agenda, quais as atividades você vai fazer, mostrar começo, meio e fim, apresentar atividades estruturadas. O mais importante, complementando, é a questão do trabalho em equipe. Se você ficar isolada em sua sala sem ter contato com os demais profissionais que também atuam com a criança, presa no modelo especialista, não vai dar certo! O TEACCH trabalha no modelo generalista, de forma transdisciplinar, com um mesmo planejamento elaborado junto com o grupo, sem perder de vista o ensino e a estimulação das habilidades levantadas em uma avaliação. Assim, temos exemplos de sucesso. Caso contrário, fica segmentado e a criança nao evolui. Sabendo usar os conceitos do TEACCH, você pode aplica-los em todos os lugares, pois TEACCH é uma forma de entender o autismo.
Quanto as orientações, sim é possível, aplicar e orientar os profissionais envolvidos, o que não pode é dar palestras, cursos, capacitações, para isso são necessárias as capacitações na Universidade da Carolina do Norte, no centro TEACCH.