OFICINA: COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
TEMA: Promovendo acessibilidade e participação
do estudante com paralisia cerebral na escola.
OBJETIVOS:
Objetivo geral:
Ampliar as de habilidades de comunicação alternativa
de estudantes com paralisia cerebral no contexto escolar.
Objetivos específicos:
·
Promover a comunicação alternativa a pessoas com
dificuldades na fala ou na escrita funcional ou em defasagem entre sua
necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever;
·
Valorizar a expressão do sujeito, a partir de
outros canais de comunicação diferentes da fala;
·
Demonstrar que os gestos, sons, expressões
faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para
manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos;
METODOLOGIA:
Esta oficina tem o objetivo de ampliar ainda mais o repertório
comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão de estudantes
com paralisia cerebral, promovendo a acessibilidade e participação dos mesmos
através da comunicação alternativa.
A inclusão apenas poderá ocorrer a
partir do momento em que a escola passar por uma reestruturação, ou seja,
quando ela estiver voltada para a comunidade, for uma escola de vanguarda, dar
a oportunidade de um bom desempenho aos alunos, incentivar a colaboração e a
cooperação, quando for capaz de oferecer ambientes educacionais
flexíveis. (MRECH apud TESSARO, 2005, p. 48).
Neste sentido serão organizados e construídos auxílios externos como
cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de
palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software
específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os
recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente
personalizada e levam em consideração várias características que atendem às
necessidades deste usuário com necessidades especiais, (paralisia cerebral).
Ferreira (2005, p.65) cita que “a inclusão
escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do aluno na escola,
seguida do mais pleno desenvolvimento escolar de todos os alunos, em um espaço
de relações educacionais que valorize a diversidade como riqueza humana e
cultural”.
Observa-se, assim, que é neste contexto da
Educação Inclusiva que a escola cumpre o seu papel social, promovendo ações que
estimulam o respeito à diversidade, através da comunicação alternativa,
construindo um espaço onde todos possam conviver, usufruindo, assim, dos mesmos
direitos.
RECURSOS MATERIAIS:
·
Pranchas
confeccionadas no site ARASSAC, de
acordo com a necessidade de cada aluno;
·
Papeis coloridos,
cola, tesoura adaptada, massinha de modelar.
·
Computador por meio de software específico (Tecnologia
assistiva);
·
Cartões de
comunicação alternativa;
RECURSOS
HUMANOS:
·
Professores das salas
de recursos multifuncionais;
·
Professores do ensino
regular;
·
Equipe diretiva da
Instituição de ensino;
·
Monitores (estagiários
que acompanham algumas crianças com NEE);
·
Professor laboratório
de informática;
AVALIAÇÃO:
Esta oficina foi organizada
para mostrar que a comunicação é considerada alternativa quando
o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação, e considerada ampliada quando
o indivíduo possui alguma comunicação.
Ao final desta oficina, ficou
bem definido que através das pranchas com diversos meios de comunicação, das
atividades desenvolvidas através da tecnologia assistiva, somos capazes de
conseguir resultados significativos, no trabalho desenvolvido com crianças com
paralisia cerebral, no contexto escolar.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS:
TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão escolar: Concepções
de professores e alunos da Educação Regular e Especial. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
FERREIRA. A inclusão escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do
aluno na escola, 2005, p.65
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