terça-feira, 2 de junho de 2015

OFICINA: COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

TEMA: Promovendo acessibilidade e participação do estudante com paralisia cerebral na escola.

OBJETIVOS:

Objetivo geral:
Ampliar as de habilidades de comunicação alternativa de estudantes com paralisia cerebral no contexto escolar.

Objetivos específicos:

·         Promover a comunicação alternativa a pessoas com dificuldades na fala ou na escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever;
·         Valorizar a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala;
·         Demonstrar que os gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos;

METODOLOGIA:

Esta oficina tem o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão de estudantes com paralisia cerebral, promovendo a acessibilidade e participação dos mesmos através da comunicação alternativa.           
A inclusão apenas poderá ocorrer a partir do momento em que a escola passar por uma reestruturação, ou seja, quando ela estiver voltada para a comunidade, for uma escola de vanguarda, dar a oportunidade de um bom desempenho aos alunos, incentivar a colaboração e a cooperação, quando for capaz de oferecer ambientes educacionais flexíveis.  (MRECH apud TESSARO, 2005, p. 48).
Neste sentido serão organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário com necessidades especiais, (paralisia cerebral).
Ferreira (2005, p.65) cita que “a inclusão escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, seguida do mais pleno desenvolvimento escolar de todos os alunos, em um espaço de relações educacionais que valorize a diversidade como riqueza humana e cultural”.
Observa-se, assim, que é neste contexto da Educação Inclusiva que a escola cumpre o seu papel social, promovendo ações que estimulam o respeito à diversidade, através da comunicação alternativa, construindo um espaço onde todos possam conviver, usufruindo, assim, dos mesmos direitos.

RECURSOS MATERIAIS:

·         Pranchas confeccionadas no site ARASSAC, de acordo com a necessidade de cada aluno;
·         Papeis coloridos, cola, tesoura adaptada, massinha de modelar.
·         Computador   por meio de software específico (Tecnologia assistiva);
·         Cartões de comunicação alternativa;

RECURSOS HUMANOS:

·         Professores das salas de recursos multifuncionais;
·         Professores do ensino regular;
·         Equipe diretiva da Instituição de ensino;
·         Monitores (estagiários que acompanham algumas crianças com NEE);
·         Professor laboratório de informática;

AVALIAÇÃO:
Esta oficina foi organizada para mostrar que a comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação, e considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma comunicação.
Ao final desta oficina, ficou bem definido que através das pranchas com diversos meios de comunicação, das atividades desenvolvidas através da tecnologia assistiva, somos capazes de conseguir resultados significativos, no trabalho desenvolvido com crianças com paralisia cerebral, no contexto escolar.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão escolar: Concepções de professores e alunos da Educação Regular e Especial. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2005.

FERREIRA. A inclusão escolar é justamente garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, 2005, p.65

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