O PAPEL DO GUIA-INTERPRETE NA INCLUSÃO DO ALUNO
SURSOCEGO.
O papel do guia-intérprete e de instrutor
mediador, para guiar, interpretar e mediar à comunicação. Eles podem apoiar em
atividades extras salas. No caso da inclusão do surdocego na rede regular a Lei
10.098/2000, artigo 18, garante que: “[...] o poder público programará a
formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais
e de guias-intérpretes [...]” O guia-intérprete exerce a função de tradutor da
fala para Libras táteis, adaptação do material para o sistema Braille e para
alto-relevo, tradução do sistema Braille para tinta (impresso) para que a
professora regente possa corrigir e
acompanhar o desempenho do surdocego. Além destas funções, durante a
produção de textos o guia-intérprete apresenta para o aluno possibilidades de
temas a serem desenvolvidos.
No AEE, é muito importante o
registro, a planificação dos atendimentos e o acompanhamento da pessoa com
surdocegueira e deficiência múltipla, para o seguimento das estratégias de
ensino e construção do portfólio individual dos alunos.
Eles variam segundo a criatividade do
professor de AEE e os seus objetivos de trabalho. Nas folhas seguintes, algumas
sugestões são apresentadas para os professores do Atendimento Educacional
Especializado- AEE e aos professores da sala de aula comum. Os instrumentos
foram organizados no formato de mapa conceitual para favorecer a compreensão
dos passos a serem seguidos, bem como os registros para organização do
portfólio dos alunos.
A interface do professor do AEE com
a escola comum visa a compartilhar informações, orientações e a realizar a
avaliação conjunta das necessidades do aluno e das adequações específicas para
os alunos com surdocegueira e com deficiência múltipla. As salas de aula e o
ensino comum em si mesmo apresentam diversos desafios para os alunos com
surdocegueira e com deficiência múltipla. Os professores que conhecem as
características do ambiente educacional podem identificá-las, promovendo as
adequações que ajudarão a participação desses alunos na turma Tecnologia
Assistiva
Tecnologia Assistiva é uma área do
conhecimento, com característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover
a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT-Comitê Brasileiro de
Tecnologia Assistiva- Dezembro, 2007).
Os
objetivos da Tecnologia Assistiva são:
•
Independência
•
Qualidade de Vida e inclusão social
•
Ampliar a comunicação
•
Ampliar a mobilidade
• Ter
controle do ambiente
• Dar
apoio nas Habilidades para o Trabalho
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