quinta-feira, 11 de junho de 2015

Altas habilidades/superlotação
O papel da escola: Orientações para inclusão de itens referentes à escolarização do estudante com altas habilidades/superdotação,no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Márcio  Andrade Guerra  para o ano de 2016

De acordo com VIRGOLIM (2010), o conceito de superdotação para as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), consideram a rapidez da aprendizagem e a facilidade em aprofundar nos temas, e a definição apresentada pela Política Nacional de Educação Especial de 1994 do MEC sendo mais plural, por considerar que existem diferentes aspectos para o desenvolvimento de um desempenho notável. Crianças superdotadas são crianças que possuem capacidade mental acima da média, uma habilidade por determinada área específica (crianças ótimas notas em uma disciplina como história), ou de forma geral. Essas crianças apresentam características de inteligência superior a de muitas outras pessoas, criatividade e imaginação ampla, capaz de superar suas próprias limitações.
Portanto, mesmo garantido em nossa legislação, ainda persistem as barreiras e preconceitos para a inclusão de alunos com altas habilidades/superdotação. Para solucionar este problema precisamos ter políticas públicas voltadas inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais e para formação dos professores e gestores da educação, com foco na inclusão dos alunos com altas habilidade/superdotação, disseminando a ideia de que este aluno também tem necessidades educativas especiais. Assim, precisa ser identificado o mais rápido possível e atendidos de forma especializada nas escolas.
Uma criança superdotada apresenta várias características de desenvolvimento e comportamento como pouco sono, desenvolvimento físico precoce (sentar, engatinhar e caminhar), aprende a ler em pouco tempo, fala a primeira palavra com seis meses, pronuncia sua primeira frase com mais ou menos 12 meses, apresenta vocabulário impróprio para sua idade, consegue aprender o abecedário e contar até 10 aos dois anos e meio, resolve mentalmente problemas de adição e subtração até 10 com três anos, leitura precoce, boa memória para informação verbal e/ou matemática, faz questionamentos de palavras e perguntas exploratórias com pouca idade, é sensível ao mundo que o rodeia, possui grande capacidade de criatividade e imaginação, concentração e atenção, é muito observador e aberto a situações que não são usuais ou normais, destaca em raciocínio lógico e abstrato, na aprendizagem superam as expectativas dos programas de ensino convencionais, etc.
   O objetivo principal é possibilitar informações precisas para escola em relação  a  forma que deverá acontecer a inclusão de alunos com altas habilidades e superdotação em sala de aula. Em primeiro lugar temos que definir quem são esses alunos com altas habilidades e superdotações, segundo Cristina Delou, há uma diferença entre pessoas com altas habilidades e superdotadas. “Em tese, altas habilidades são os talentos que o aluno desenvolve por meio das mediações sociais ou escolares, enquanto que a superdotação equivale às potencialidades com as quais o aluno já nasce e manifesta desde o início da vida como sinais de precocidade e prodigalidade. As crianças que fazem o que deveriam fazer em uma faixa etária superior quando ainda são muito pequenas ou de forma notável, o que é típico de expertise, sem que tenham passado por escola para a aprendizagem de tais competências, podem ser consideradas superdotadas”, explica a especialista (NUNES, 2010)

Como base no Decreto nº 36.461, de 23 de Abril de 2015 do Governo do Distrito Federal que Regulamenta a Lei nº 5.372, de 24 de julho de 2014, que garante atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais identificados com altas habilidades e superdotação; que se baseia também na Lei de Diretrizes e Baseia também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no que se refere ao atendimento de alunos com altas habilidades e superlotação, segue abaixo as orientações para a inclusão desses alunos na referida escola:

A Escola Municipal Márcio Andrade Guerra deverá realizar  atendimentos em   turmas regulares, isso é o aluno superdotado  não poderá ficar isolado pois eles correm o risco  de uma auto cobrança por  causa do título que carregam de  “superinteligentes”, pode ocasionar o que aconteceu com o Téo citado num dos textos da semana, ele se enforcou  após a mãe o ter censurado. É necessário também que a escola se adéque  fisicamente e didaticamente para receber esses alunos e se aconselha que a gestora dessa escola     solicite a   Secretaria Municipal de Educação  treinamento da sua equipe docente para que saibam como incluir esse aluno. E pensando na clientela que a escola atende a metodologia será adequada ao perfil do aluno e da turma que, trabalhando para que os alunos não excluam como foi relatado no vídeo da reportagem do Bom dia Rio, onde  a aluna  estava sofrendo com as rejeições dos colegas .Portanto  diante do desafio de  identificar as  habilidades  de cada aluno superdotado, e não  tratá-lo como diferente, mas como parte do grupo, se propõe que a equipe diretiva se posicione no sentido de usar os momentos de coordenação dos professores para estar inserindo propostas de intervenção na vida desses alunos, e assim  fazendo de fato essa escola ser uma escola  que faz a sua
Neste caso, recomenda-se, às escolas de Educação Básica, garantir em seu Projeto Político Pedagógico, a implementação de um programa educacional adequado para o desenvolvimento das altas habilidades, com foco nas áreas cognitiva, afetiva e social. Oportunizando acesso a materiais e recursos didáticos e pedagógicos  que poderão subsidiar o trabalho docente.
Refletir, juntamente com o corpo docente e professor da sala de recursos, o papel de cada um na construção de um processo educativo de qualidade e viável para atender às necessidades de cada aluno. Buscar estratégias de identificação, inclusão em atendimento especializado e intervenção educativa em sala de aula, para proporcionar apoio aos estudantes com altas habilidades/superdotação. E programar medidas que garantam a qualidade e continuidade deste apoio, por meio de capacitação de professores, diversificações curriculares e enriquecimento dos contextos, garantido o direito do aluno ao desenvolvimento integral.
Buscar parcerias com instituições de Ensino Superior, para aperfeiçoar o processo de identificação de alunos que apresentem altas habilidades/superdotação e criar novos espaços inclusivos que apoiem os diferentes estilos de aprendizagem e favoreça a pesquisa. A parceria entre a família e a escola também é imprescindível para o sucesso  deste processo de ensino aprendizagem, segundo VIRGOLIM (2010).

Pais e professores são figuras fundamentais para ajudar a criança a cultivar certos traços de personalidade favoráveis ao desenvolvimento do potencial humano. Curiosidade, autoconfiança, persistência nas tarefas que se propõe a realizar, independência de pensamento e de julgamento, imaginação e criatividade são alguns dos fatores que devem ser valorizados e facilitados pela família e pela escola VIRGOLIM (2010).

 A maior dificuldade de uma criança superdotada é enfrentar a questão emocional. A interação com os pares, o apoio da família e da escola são fatores importantes para o desenvolvimento afetivo do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ALENCAR, E. M. L. S. Criatividade e educação de superdotados. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
ALENCAR, E. M. L.; VIRGOLIM, A. M. R. Dificuldades emocionais e sociais do superdotado. In: E. M. L. S. ALENCAR (Org.) Criatividade e educação dos superdotados . Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. p.174205.
VIRGOLIM Angela-Aluno com altas habilidades: Disponível em:  http://www.ead.unb.br/moodle2013/pluginfile.php/83468/mod_resource/content/2/semana_4/texto/Mod._7.4_-_O_aluno_com_altas_habilidades.pdf /Acesso em 16  de maio de 2015.
NUNES Carolina  : Alunos com altas habilidades e superdotados: como identific
á-los? 17/11/10- Disponível em: :http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=5818Acesso em 16 de maio de 2015.

Como  lidar com crianças superdotadas -  Disponível  em: https://www.youtube.com/watch?v=MnNM9BtybYY

domingo, 7 de junho de 2015

O processo de inclusão de um (a) aluno (a) atípico no contexto regular mitos e verdades.

Diante de um encontro com o pai da aluna Thaynara Micaelly Garonci, sexo feminino, 21 anos, atualmente matriculada no 6º ano Ensino Fundamental da Escola Municipal Marcio Andrade Guerra (atendendo alunos do 1º ao 9º ano e a EJA), com a  aluna da UNB/UAB e professora do AEE (Atendimento Educacional Especializado), Conceição Ferreira Leite e com a representante da equipe diretiva professora Ioni ( Vice-diretora), esta equipe se reuniram para discutir assuntos referentes o processo de inclusão da referida escola. Nosso objetivo diante daquele encontro é discutir sobre o processo de inclusão, seus avanços e desafios.
Tivemos a oportunidade de ouvir um depoimento que acabou se tornando um desabafo do pai de nossa aluna senhor Alfranio, sobre a sua visão quanto ao processo de inclusão, como também conhecer os anseios e aprendizados da escola diante do processo de inclusão no ensino regular.
A escola repassou como é feita a inclusão dos alunos atípicos, como eles são recebidos, alguns impactos inquietações por parte dos professores ao receber este aluno sem estar preparado para este novo modelo de ensino (onde as crianças atípicas são inseridas no ensino regular). Diante das palavras da representante da escola, a inclusão esta sendo um momento novo para todos, visto que no ano de 2014 a professora que atuava no AEE, por motivos de saúde quase não conseguiu trabalhar, portanto não aconteceram os atendimentos como deveriam acontecer. Neste sentido estão vivenciando um momento novo na escola, basicamente um começo, mas acreditam que na inclusão e que a escola estava com os espaços físicos (rampas, banheiro adequado), já pensando nas melhorias e qualidade de vida para receber os alunos atípicos.
No caso do pai da aluna Thaynara, ele faz questão de nos repassar que poderia divulgar o nome, fotos, vídeos e sua filha, pois ele por ser pai de uma criança especial precisa muito deste trabalho e que sente orgulho de mostrar sua filha, nunca sentiu vergonha e nem medo da mesma ser discriminada, ele acredita que o caso dela precisa ser divulgado para que muitos pais possam conhecer a sua limitação (ela era uma criança típica ate os 14 anos) e ver como é a vida de uma criança atípica, que mesmo com todas as suas limitações é muito feliz e que os pais aprenderam a conviver a NE da filha com muita calma e dedicação. “Não é fácil, no inicio, sofremos muito, mas hoje ela é uma benção em nossas vidas” (palavras do pai). 
Thaynara hoje com 21 anos, mas com características e aspectos de 12 anos, era uma criança típica, hoje perdeu 90% de suas limitações, não fala, caminha com muitas dificuldades, mas devido à insistência dos pais é uma pequena gigante que necessita de 100% de acompanhamento, neste sentido ela só frequenta o AEE da referida escola, por não ter condições físicas e psicológicas para frequentar o ensino regular (amparada por lei). Segundo o pai o primeiro momento de inclusão da filha na escola foi os pais fazerem uma visita à escola e conversar sobre a filha, suas limitações e cuidados, para em seguida conhecer os profissionais que irão recebê-la para posteriormente fazer sua matricula. LEVANDO EM CONTA que a deficiência pode dar origem a situações de discriminação, pelo qual é necessário propiciar o desenvolvimento de ações e medidas que permitam melhorar substancialmente a situação das pessoas portadoras de deficiência no Hemisfério (MEC).
Ele nos repassa que nosso país esta muito distante de ser um pais inclusivo, está muito aquém das perolas que exibem para todos em se tratando de inclusão.  Ele percebe que as escolas têm feito a sua parte, recebe a criança tentando oferecer o melhor, mais infelizmente tudo se transforma em uma verdadeira utopia, pela falta de profissional qualificado para desempenhar a verdadeira inclusão no contexto escolar. Muitas vezes é imposto ao professor um aluno atípico, sem que ele tenha conhecimento de sua NE e não saber o que fazer com este aluno, ele é educador, esta preparada para exercer sua função, mas em seu currículo não consta educação inclusiva e neste sentido é complicado você deparar com uma turma de 25 alunos sendo um atípico, o primeiro momento é de extrema inquietação, que com o tempo pode ou não passar.
Segundo o pai o profissional para trabalhar com a educação inclusiva, precisa estar preparado para ela (precisa de formação especifica), não estes pequenos cursos de uma semana, onde os governantes fazem a maior publicidade, mas no final acaba tudo como era antes, não basta ter vontade é preciso ter formação e experiência para este novo modelo de ensino. Este pai é um grande defensor da bandeira da inclusão, luta por direitos e melhorias nas leis, no atendimento, e principalmente por um olhar diferenciado por parte dos governantes.
Considerações finais.
 Diante de todas essas argumentações acredito que não adianta apenas leis, é necessário que se tenha uma visão ampla da realidade educacional do país, apesar de se falar em educação para todos, temos analisar como essa educação vem acontecendo e se ela está realmente preparada para incluir a todos sem deixar lacunas no que se refere a um trabalho para a diversidade.
Ainda temos muito que aprender, estamos apenas engatinhando diante deste novo processo de educação, “INCLUSÃO”, estamos tentando acertar, mas não cabe somente aos pais, equipe diretiva e os professores, tentarem fazer a inclusão é preciso muito mais, principalmente fazer acontecer e respeitar as leis, principalmente quando se trata da inclusão de NEE, no contexto do ensino regular. É muito fácil, acreditar que está tudo muito bom, quando na realidade estamos enfrentando dificuldades, discrinação e desrespeito  neste contexto.
 Conclui-se que o nosso papel enquanto educadores e compreender o que a escola deve “passar” em se tratando de aprendizado para estas pessoas, com NEE, favorecendo todos os aspectos de desenvolvimento para contemplar as diferenças, ou seja, fazer com que a escola supra suas deficiências em prol ao desenvolvimento de processos ensino e aprendizagem única e heterogênea.
Referencias bibliográficas:

MEC Ministério da Educação e Cultura, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei Nº. 9.394 1996.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

https://youtu.be/T4BFOSDA8vc

Conheça a Síndrome de ASPERGER

Algumas atividades da Sala de Recursos Multifuncionais da E.M.Marcio Andrade Guerra.




Alunos que são atendidos no AEE: Werick, Kauã e Wenderson.

Trabalho com material concreto (tapete emborrachado).


Trabalhando cores.

Associação cores.

Trabalhando corpo humano.

Quebra-cabeça corpo humano.

Montagem da historia chapeuzinho vermelho no livro de madeira>



Contando a historia do livro de madeira de sua maneira.



Comunicação alternativa: Thaynara falando que gosta da Joelma da banda Calipso. 

Comunicação alternativa: Eu te amo.

Thaynara mostrando com os dedinhos como ela é com Jesus.(comunicação alternativa)

Comunicação alternativa: falando com a professora que ela esta bonita (colocando a mão na orelha).

20150514 195220

Relato de uma mãe: Orgulho de ser mãe.

Ser mãe é admirar e ter orgulho de sua (seu) filha (o):

Como professora da Educação Inclusiva, vejo o carinho e a dedicação dos pais de crianças atípicas, eles sentem orgulho, ate com um sorriso de seus anjos. 
Além de ser educadora inclusiva, sou mãe de uma filha (Tauanna Jessica Leite Rocha), de 26 anos como já falei em meu perfil, educadora por opção, nunca influenciei em sua escolha, partiu dela escolher a profissão (professora), e seu trabalho a cada dia toma caminhos inovadores e muita dedicação em tudo que faz. Hoje ela trabalha com crianças do primeiro ano do ensino fundamental na cidade de Dom Cavati, Minas Gerais, e faz um trabalho brilhante e graças a Deus reconhecido pelos pais de seus alunos. Hoje deparei com ela toda emocionada por receber um pequeno elogio de uma mãe de um ex-aluno. Isso faz muito bem para ela e para a sua mãe que de alguna maneira influenciou em sua carreira. Irei postar uma sequencia didática feita por esta professora tão dedicada, que é minha linda filha, sei que não fala de educação Inclusiva, mas fala do amor de uma mãe por uma filha, que superou muitos desafios e se tornou uma educadora apaixonada pelo seu trabalho e diante de perguntas e observações feitas por ela sobre o meu trabalho acredito que futuramente irá se tornar educadora Inclusiva e seguir o mesmo caminho da mãe. Pois vejo o seu carinho e amor dedicado a crianças atípicas.   
Filha você é meu orgulho, minha razão de viver, minha vida, meu tudo, quando vejo o fruto de seu trabalho agradeço muito a DEUS, por ter uma filha maravilhosa. E percebo que não preciso de muito para ser feliz, tenho tudo. Peço muito a Deus que dê força para os pais de meus alunos que sentem orgulho de serem pais de anjos atípicos, que não dão para eles o orgulho que minha filha me oportuniza pela sua dedicação como mãe, filha, esposa, amiga, companheira e profissional, mas pelo orgulho de ter filhos com NEE, mas que é capaz de mudar uma vida, uma escola, uma família, enfim que faz parte de seu convívio. Hoje posso falar para todos que tiverem oportunidade de ler estas palavras, como educadora inclusiva tem minha vida antes e depois de conhecer o contexto da EDUCAÇÃO INCLUSIVA, vejo tudo com mais facilidade, com mais animo e com muito mais alegria no coração.
ORGULHO DE SER MÃE DA PROFESSORA TAUANNA JESSICA LEITE ROCHA E DE SER PROFESSORA DE CRIANÇAS COM NEE.
Plano de Prática Pedagógica
Série: 1º ano do ciclo de alfabetização
Professora: Tauanna Jéssica
Data:
Escola Municipal Alverino Moreira Chaves
Rotina Diária: Música, Oração e Chamada.

Língua Portuguesa
Eixos:
Eixo 1: Compreensão e valorização da cultura escrita
Eixo 2: Análise Lingüística: apropriação do sistema de escrita alfabética
Eixo 4: Leitura
Eixo 6: Oralidade

Capacidades:
1.2- Desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita em diferentes contextos sociais.
2.1- Compreender diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas.
2.2- Reconhecer e nomear letras do alfabeto.
2.3- Diferenciar letras de números e outros símbolos.
2.12- Perceber que as vogais estão presentes em todas as silabas.
3.4- Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças.
3.9- Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas lidos pelo professor.
5.1- Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala.

Estratégias:
·         Proporcionar aos alunos o contato com diferentes gêneros e suportes de textos escritos.
·         Ler em voz alta para os alunos poemas, fábulas, contos e outros.
·         Fazer com que aprendam a sequencia do alfabeto.
·         Diferenciar letras de números e outros símbolos presentes no dia-a-dia.
·         Buscar que aprendam as famílias silábicas para que possam aprender a ler pequenas palavras.
·         Fazer com que aprendam as letras iniciais das figuras.
·         Aprendam letra inicial, do meio e final.

Detalhamento:
·         Realizar atividades em que os alunos escrevam a sílaba que falta no início, no meio ou no fim das palavras conhecidas.
·         Trabalhar vários gêneros textuais.
·         Atividades trabalhando a sequencia do alfabeto com letras faltosas.
·         Atividades iniciando as famílias silábicas como: ditado recortado, somando silabas, caça palavras e outros.
Avaliação:
Fazer com que os alunos aprendam e não somente memorize as letras e o seu nome. O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.

Matemática
Eixos:
Eixo 1- Espaço e forma
Eixo 3- Números e operações

Capacidades:
1.5- Perceber o próprio corpo, sua forma, suas dimensões e sua relação com o espaço físico.
1.6- Identificar, descrever e comparar padrões (por exemplo: blocos lógicos) usando uma grande variedade de atributos como: tamanho, forma, espessura e cor.
3.1- Utilizar critérios de classificação, seriação, ordenação, inclusão e conservação de quantidades.
3.3- Relacionar a história matemática na construção do número e sua importância no contexto social.
3.4- Reconhecer números naturais e decimais em diversas situações (jornais, filmes e comércio, etc).

Estratégias:
·         Ensinar as crianças os números.
·         Ensinar a contar e a ordenar os números.
·         Mostrar que os números estão presentes no nosso dia-a-dia.
·         Ensinar o nome dos números.
·         Trabalhar conceitos matemáticos como: pequeno e grande, alto e baixo, cheio e vazio, grosso e fino, frente e atrás, mais e menos, esquerda e direita, estreito e largo, etc.
·         Trabalhar formas geométricas com seus respectivos nomes.
·         Trabalhar adição e subtração.

Detalhamento:
·         Atividades como: quantidade e números.
·         Nomes dos números.
·         Contar e registrar.
·         Complete.
·         Numerando quantidades.
·         Pontilhado dos números.
·         Atividades trabalhando formas geométricas.
·         Conceitos matemáticos.

Avaliação:
Fazer com que os alunos aprendam e não somente memorize os números. O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.

Ciências
Eixos:
Eixo 1: Ambiente e vida

Capacidades:

1.1- Construir conceitos iniciais de meio ambiente, identificando e registrando as semelhanças e diferenças entre os diversos ambientes.

Estratégias:
Reconhecer que o ambiente é composto por seres vivos e seres não vivos.
Relacionar a diversidade de ambientes com a diversidade de seres vivos, reconhecendo as características que os capacitam a viver nesses ambientes.

Detalhamento:
·         Os animais e os seus diversos tipos
·         As plantas

Avaliação:
Fazer com que os alunos aprendam e não somente memorize. O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.


Geografia
Eixos:
Eixo1- Geografia do cotidiano

Capacidades:
Observar e identificar as semelhanças e diferenças da organização dos espaços vividos.
Identificar as características que diferenciam os espaços rurais e urbanos.

Estratégias:
·         Meios de transportes e comunicação

Detalhamento:
·         Atividades trabalhando o tema abordado.

Avaliação:
O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.


História
Eixos:
Tempo histórico
Capacidades:
Diferenciar os períodos de tempo relativos a:
Manhã/tarde/noite/dia e semana/ semana e mês/mês e ano.
Detalhamento:
·         Noções de tempo: sucessão e duração.
·         Transformações do cotidiano em diferentes épocas (estações do ano).
Avaliação:
O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.

Artes
Eixo:
Eixo 1- Artes visuais

Capacidade:
Experimentar, selecionar e utilizar diversos suportes, materiais e técnicas artísticas a fim de se expressar e se comunicar em artes visuais.

Estratégias:
·         Trabalhar as artes visuais em sala de aula para que o aluno conheça mais sobre as mesmas.

Detalhamento:
·         Estudo das cores (cores primárias, secundárias, terciárias, cores frias e cores quentes), suas diversas representações presentes na natureza.
·         Seleção, manipulação e utilização de:

·         Suportes: referências bibliográficas, visuais e audiovisuais.

·         Materiais: papéis, tecidos, metais, plásticos, pincéis, lápis, giz de cera, tintas, sucatas e outros.

·         Técnicas artísticas:
·         Desenho (lápis de cera, sobre lixa e impressão de folhas).
·         Pintura (com rolos, peneira, barbante, papel dobrado e outros)
·         Colagens (com papel, fitas, sementes, pó de serragem, vidros, areia e outros).
·         Dobraduras.
·         Recortes.

Avaliação:
O aluno será avaliado pela participação e interação nas atividades presentes em sala de aula.

Roupa Nova - Volta Pra Mim

Cura do Autismo Jornal Nacional

Ocean Heaven Autismo

SÍNDROME DE ASPERGER - O lado de quem tem

O PAPEL DO GUIA-INTERPRETE NA INCLUSÃO DO ALUNO SURSOCEGO.

      O papel do guia-intérprete e de instrutor mediador, para guiar, interpretar e mediar à comunicação. Eles podem apoiar em atividades extras salas. No caso da inclusão do surdocego na rede regular a Lei 10.098/2000, artigo 18, garante que: “[...] o poder público programará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes [...]” O guia-intérprete exerce a função de tradutor da fala para Libras táteis, adaptação do material para o sistema Braille e para alto-relevo, tradução do sistema Braille para tinta (impresso) para que a professora regente possa corrigir e  acompanhar o desempenho do surdocego. Além destas funções, durante a produção de textos o guia-intérprete apresenta para o aluno possibilidades de temas a serem desenvolvidos.
          No AEE, é muito importante o registro, a planificação dos atendimentos e o acompanhamento da pessoa com surdocegueira e deficiência múltipla, para o seguimento das estratégias de ensino e construção do portfólio individual dos alunos.
          Eles variam segundo a criatividade do professor de AEE e os seus objetivos de trabalho. Nas folhas seguintes, algumas sugestões são apresentadas para os professores do Atendimento Educacional Especializado- AEE e aos professores da sala de aula comum. Os instrumentos foram organizados no formato de mapa conceitual para favorecer a compreensão dos passos a serem seguidos, bem como os registros para organização do portfólio dos alunos.
           A interface do professor do AEE com a escola comum visa a compartilhar informações, orientações e a realizar a avaliação conjunta das necessidades do aluno e das adequações específicas para os alunos com surdocegueira e com deficiência múltipla. As salas de aula e o ensino comum em si mesmo apresentam diversos desafios para os alunos com surdocegueira e com deficiência múltipla. Os professores que conhecem as características do ambiente educacional podem identificá-las, promovendo as adequações que ajudarão a participação desses alunos na turma Tecnologia Assistiva
          Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, com característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT-Comitê Brasileiro de Tecnologia Assistiva- Dezembro, 2007).
Os objetivos da Tecnologia Assistiva são:
• Independência
• Qualidade de Vida e inclusão social
• Ampliar a comunicação
• Ampliar a mobilidade
• Ter controle do ambiente

• Dar apoio nas Habilidades para o Trabalho