terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Passo a passo da adaptação 
na sala de aula

Para flexibilizar o conteúdo, você precisa sondar o que o aluno já sabe, adaptar o que for necessário e fazer uma boa avaliação. Abaixo, veja a descrição de cada uma dessas etapas

Kevin Vitor Neri Nunes, aluno que usa uma lupa eletrônica para ampliar o texto, na EM Bento Machado Ribeiro. Foto: Danny Yin
Kevin Vitor Neri Nunes, aluno que usa uma lupa eletrônica para ampliar o texto, na EM Bento Machado Ribeiro.
1º Diagnosticar
Lembre-se de que, para construir novos conhecimentos, o estudante precisa contar com um ponto de partida, isto é, com algum conhecimento já construído por ele e que esteja relacionado ao conteúdo estudado no momento. Por meio de uma sondagem (um diagnóstico inicial ) descubra o que ele já sabe e verifique como pode contribuir com o coletivo. Tire o foco do diagnóstico médico e proponha situações desafiadoras para descobrir até onde o aluno pode chegar. Os laudos médicos são importantes para que conheçamos algumas características que costumam estar presentes em alunos com alguns tipos de deficiência, mas não contribuem para planejar o dia a dia em sala de aula.
É muito comum, sobretudo nos casos de alunos que apresentam algum tipo de deficiência intelectual, que a preocupação seja sobre o que “está faltando”, sobre aquilo que ele não sabe, mas isso raramente ajuda. Em vez de olhar para as dificuldades, foque nas possibilidades de aprendizagem. Você pode propor uma atividade diagnóstica específica e, no dia a dia, manter o olhar atento sobre o que o aluno conhece, qual a sua participação em projetos e trabalhos em grupo e em todas as atividades cotidianas.
A educadora Maria da Paz Castro, da Escola da Vila, em São Paulo, complementa com um exemplo. Ela cita o caso de um aluno que, ao contrário dos colegas, ainda não aprendeu a escrever. Se isso acontece o professor deve investigar o que a criança já sabe em relação à escrita e, a partir daí, traçar uma meta de aprendizagem. “Saber que ele precisa ser alfabetizado é muito pouco, muito amplo, e não nos aponta um caminho. Por outro lado, verificar que, embora não escreva da forma convencional, faz tentativas de escrita utilizando as letras que compõem seu nome, já nos aponta uma meta possível de ser alcançada neste primeiro momento”, explica. Nesta situação imaginada pela especialista é preciso estimular o estudante a ampliar seu repertório de letras. Isso pode ser feito, por meio da apresentação dos nomes dos colegas, para que perceba a existência de outras letras e reflita sobre a melhor forma de utilizá-las.
Outra hipótese, agora na disciplina de Matemática. É possível que haja um estudante que não se mostra capaz de fazer um cálculo simples, mas consegue considerar, por exemplo, que a cada dez números contados a sequência de unidades se repete (21, 22, 23, 24... 31, 32, 33, 34). Para este exemplo, o educador poderia estabelecer algumas metas, como propor uma contagem mais longa e a construção de outros conhecimentos sobre a organização do sistema de numeração, de fundamental importância para que o aluno consiga resolver problemas matemáticos no futuro.
2º Adaptar (ou flexibilizar)
Lembre sempre que as atividades são planejadas com base no contexto da sala de aula. Em algumas situações de adaptação curricular, é necessário transformar apenas os objetivos das sequências didáticas. Em outros casos, você deverá flexibilizar os meios para realizar certas atividades, lançando mão de mais recursos sonoros, visuais ou táteis, por exemplo.
Vejamos: no caso de um projeto que propõe a produção de um livro de animais para crianças do 3º ano, que, na maioria das vezes já sabem escrever, temos, para a classe, objetivos que visam a sistematização da escrita, a construção de procedimentos do escritor relativos ao texto informativo, a escrita das palavras já fazendo uso de muitas regras de ortografia, entre outros. Para aqueles alunos que ainda estão em fase de construção da compreensão das regras do sistema alfabético, podemos ter como meta os avanços que estes alunos podem ter escrevendo os nomes dos animais, observando e analisando o material de pesquisa onde se encontram palavras familiares, arriscando-se a escrever pequenas legendas (ainda que não consigam fazê-lo da forma convencional) etc. No caso dos alunos que apresentam deficiência visual, física ou auditiva, nossa função é fornecer-lhes o acesso ao material, lançando mão dos recursos conhecidos, tais como, aparelhos, lupas, o sistema braile e até das “nossas mãos”, se for preciso.
O currículo deve ser adaptado ou personalizado se o professor, junto à equipe pedagógica da escola, reconhecer a necessidade de o aluno contar com intervenções que se diferenciam de forma significativa das aplicadas ao resto da classe. Todos os alunos precisam aprender e construir procedimentos e posturas condizentes com a condição de estudantes. Portanto, nada de deixar seu aluno com deficiência como “café com leite” da turma.
Para exemplificar, listamos algumas orientações gerais de flexibilização para casos de deficiência intelectual, física, visual e auditiva. Veja:
Deficiência Intelectual: cada um destes alunos é único.  Por isso, é preciso conhecer os pontos fracos e fortes dessa criança para fazê-la avançar pelos meios mais adequados. É comum que estes estudantes tenham dificuldades com conteúdos abstratos.
Contextualizar as atividades e os conteúdos com situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender. Outra sugestão é flexibilizar o tempo de realização da atividade conforme o ritmo da criança e repetindo as etapas sempre que for preciso. Isso não quer dizer que daremos a eles “todo o tempo do mundo”, pois, assim como os demais, esses alunos precisam ser desafiados a fazer as atividades em um tempo cada vez mais curto.
Deficiência Física: se o seu aluno possui deficiência física nos membros superiores, ofereça a ele pranchetas com apoios para que tenha firmeza ao escrever. Os lápis e canetas também devem estar envoltos em espuma, para que não escorreguem. Se houver limitação nos membros inferiores, este não é um motivo para excluir o aluno das aulas de Educação Física. Eles podem participar jogando com as mãos e você pode adaptar algumas modalidades para que todos joguem nas mesmas condições.
Deficiência Visual: em parceria com o AEE, ofereça registros escritos em braile ao aluno cego. Deixe que ele grave as aulas e, se tiver uma máquina braile, respeite o tempo de escrita desta criança (que pode ser maior que o dos colegas). Providencie, ainda, estímulos táteis, auditivos e olfativos, para que a criança consiga perceber texturas, formas e aromas.
Deficiência Auditiva: ter um intérprete de Libras na escola é um direito. Mas, se a sua escola ainda não contar com a ajuda deste profissional, não desista. Abuse dos estímulos visuais e táteis, ofereça bons registros escritos e em imagens e ajude o seu aluno no dia a dia. Proponha que ele sente nas carteiras da frente e procure falar olhando para o aluno, caso ele seja capaz de fazer a leitura orofacial.
3º Avaliar
Determine metas, intervenções e objetivos de aprendizagem específicos para os alunos que apresentam algum tipo de deficiência.  Consequentemente, a avaliação desses estudantes vai refletir as adaptações que você fez para ensinar, já que a avaliação é sempre pautada no que já foi dado em sala de aula.
É fundamental considerar que, se a classe inteira está fazendo uma prova, esse aluno também deverá ser submetido à situação de avaliação que, obviamente, deverá ser construída a partir do que foi trabalhado com ele. Conte com vários instrumentos de avaliação e selecione aqueles que proporcionem maior número e qualidade de informações acerca do desempenho. É sempre bom lembrar que os alunos com deficiência precisam passar pelos momentos avaliação ao mesmo tempo que os colegas. Podemos dizer que este é um princípio importantíssimo para seu processo de inclusão efetivo.
Ainda que a classe esteja trabalhando na área de Matemática com as frações, por exemplo, e ele com os cálculos simples, o aluno deve ser submetido à prova que aborda estes cálculos, deve ser orientado para estudar, e sua prova deve ser montada como as outras. Detalhes como cabeçalho idêntico ao da prova regular, sistema de avaliação (notas ou conceitos) e correção/devolução no mesmo dia e na mesma hora do grupo, são importantíssimos.
A observação do aluno em momentos de aprendizagem ou de atuação coletiva é mais um instrumento bastante valioso e oferece a possibilidade de avaliar outros tópicos, que não os avaliados em uma prova, ou outra situação formal de aprendizagem. Assim, todos os instrumentos são importantes, mas nenhum deles substitui outro.
Não se esqueça de fazer bons registros de todas as atividades realizadas com a turma e de guardar as produções dos alunos. Isso vai ajudá-lo a traçar um panorama de aprendizagem e focar, no planejamento, os pontos em que o aluno ainda precisa avançar. Você também deve criar relatórios periódicos com as análises quantitativa e qualitativa do desempenho dos alunos e utilizar esses dados no momento de replanejar as aulas ou de repensar algumas atividades.

PARCERIA COM AEE

Como trabalhar em parceria 
com o AEE?

Para fazer a inclusão de alunos com deficiência, conte com um parceiro importante: o educador responsável pelo atendimento educacional especializado (AEE)

Vinícius Souto de Souza, aluno da EBM Intendente Aricomedes da Silva. Foto: Eduardo Lyra
Vinícius Souto de Souza, aluno da EBM Intendente Aricomedes da Silva
Os alunos com deficiência têm muito a ganhar com a parceria entre professor da sala regular e o docente responsável pelo atendimento educacional especializado (AEE). Este profissional trabalha nas salas de recurso, ambientes adaptados para receber estudantes com uma ou mais deficiências durante o contraturno.
O objetivo do AEE é preparar os alunos para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem seu desenvolvimento. Por exemplo: crianças surdas estudam o alfabeto em Libras com o professor do atendimento educacional especializado para aproveitar melhor o intérprete em sala; cegos aprendem o braile; deficientes intelectuais usam jogos pedagógicos complementares ao aprendizado; quem tem paralisia cerebral descobre como usar pranchetas com figuras para se comunicar etc. O AEE não pode ser confundido com aulas de reforço ou recuperação paralela. Ele serve para ajudar o aluno a adquirir habilidades que são essenciais para garantir o bom desempenho nas aulas regulares.
Para firmar uma boa parceria com o profissional do AEE é preciso fazer um planejamento conjunto para cada aluno, discriminando quais as atividades serão desenvolvidas e o tempo estimado. A partir deste momento, e ao longo de todo o ano letivo, o contato entre os educadores é permanente. Se você trabalha na sala regular e percebe que há pouca ou nenhuma evolução, deve informar quem está na sala de recursos, para que o plano seja modificado. Outra atitude fundamental é transmitir o conteúdo das aulas regulares com antecedência.
Se a sua escola não possui uma sala de recursos, converse com a coordenação e a direção. A solicitação deve ser feita via Secretaria de Educação ao Ministério da Educação, que mantém o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015



     Escola Municipal Márcio Andrade Guerra


Ensino Fundamental - 1º ao 9º ano/ EJA

       PROJETO: Temas transversais

Tema: Inclusão- Vista essa camisa e doe seu coração

JUSTIFICATIVA

Quando falamos sobre o processo de inclusão escolar e a necessidade de serviços de apoio, partimos da idéia de que a inclusão é mais do que uma mudança de sistema de ensino para o aluno com necessidades educacionais especiais.

Determinamos a importância de transformações profundas na escola, no que se refere à metodologia, currículo e avaliação bem como mudanças mais subjetivas, quando se referem às concepções de apoio essenciais durante o processo de inclusão deste aluno no ensino regular para que o mesmo obtenha sucesso em nossa realidade educacional. Principalmente na aceitação do outro diante dos alunos e colegas de classe dos educandos com NEE (Necessidades Educacionais Especiais).
A necessidade da criação deste projeto surgiu a partir de um convite a professora de Matemática (Rita), para ser o anjo de um aluno do 9º ano que é publico alvo do AEE e a professora sugeriu fazer um trabalho com seus alunos para que cada um tivesse a oportunidade de saber um pouco mais sobre o processo de inclusão.

Objetivo geral:
Despertar o interesse e o gosto dos educandos pelos temas transversais (Educação Inclusiva).

Objetivos específicos
·         Aceitar o outro como ele é independente de sua condição física, intelectual;
·         Desenvolver através da convivência com os alunos com NEE, Respeito, amizade e companheirismo;
·         Adquirir noções básicas sobre o conceito Inclusão, discriminação e aceitação;
·         Despertar o interesse nos educandos do 9º ano para que eles possam ver a deficiência do outro como um verdadeiro mosaico humano.
·         Apresentar para os educandos como é a vida de uma pessoa com NEE.

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido no mês de novembro e dezembro, primeiro será feito uma visita as turmas do nono ano (professora do AEE), para falar sobre a inclusão e em especial sobre a aluna Thaynara do sexto ano que é uma aluna que só freqüenta o AEE, por ter varias limitações impedindo-a de participar das atividades do ensino regular, esta aluna era típica ate os 14 ano e por um erro medico, foi levada para UTI e permaneceu durante 56 dias..
Em seguida seráo feito uma visita as turmas da aluna Thaynara e seu pai o qual ele ira falar sobre a sua doença, que ate hoje não foram diagnosticados com nenhum CID, comprobatório sobre a sua real situação, o pai da aluna falou muito a respeito de sua condição que a filha era igual a eles ate a idade em que eles se encontram hoje.
A professora Rita ira fazer com os alunos um momento de interação entre os três casos com laudos mais voltados para NEE, que são: Thaynara, Nicole e Pyetro, onde os alunos irão fazer algumas brincadeiras com eles, e outra parte é o momento de interação de todos os alunos com a professora, onde ambos estamos arrecadando entre eles pequenos donativos para comprar uma lembrança simbólica para cada um dos alunos, estes momentos é para marcar o momento de interação Ensino Regular com o AA (Atendimento educacional especializado).
Ao final do projeto será feito uma pequena apresentação dos alunos do sexto ano para os alunos Pyetro e Thaynara eles irão dublar a banda Calipso e o cantor Gustavo Lima, pois este é o maior sonho de dois alunos Thaynara e Pyetro, conhecerem estes dois artistas.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

                 Para que a aprendizagem seja construída pelos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de inclusão dos mesmos no ensino regular, a reestruturação da escola enquanto instituição é imprescindível.

Destaca Fonseca (in STOBÁUS e MOSQUERA, 2004, p. 45) que:

[...] a escola assume-se como uma instituição social anti-discriminatória, na qual todos os estudantes, com ou sem problemas, integrados ou marginalizados, são acolhidos, na qual a exclusão é igual a zero, na qual todos podem se considerar proprietários dum bem social e dum sentimento comunitário profundo que é a inclusão total de todas as crianças na escola independente da sua diversidade biossocial.
Para que a aprendizagem seja construída pelos alunos com necessidades educacionais especiais no processo de inclusão dos mesmos no ensino regular, a reestruturação da escola enquanto instituição é imprescindível.

A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma  mudança de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para  todos os alunos que a freqüentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço  segregado, mas que podem retornar à escola em algum momento no futuro. A inclusão não  é a colocação de cada criança individual nas escolas, mas é criar um ambiente onde todos  possam desfrutar o acesso e o sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da  comunidade escolar e local, sendo, desse modo, valorizados. (MITTLER, 2003, p. 236)
A inclusão escolar é uma realidade e, como tal, merece ser encarada de forma contextualizada no cotidiano escolar. A proposta de uma educação inclusiva é muito maior do que somente matricular o indivíduo na escola comum, implica dar outra lógica à escola, transformando suas práticas, suas relações interpessoais, sua formação, seus conceitos, pois a inclusão é um conceito que emerge da complexidade, e como tal, exige o reconhecimento e valorização de todas as diferenças que  contribuiriam para um novo modo de organização do sistema educacional (DRAGO, 2007).


AVALIAÇÃO

A avaliação será feita no decorrer do projeto (individual) e ao final, será feito um encontro entre os alunos do 9º ano e os alunos Thaynara, Niclole e Pyetro, onde os alunos irão recepcioná-los com brincadeiras, apresentações artísticas e outros.  Também irão oferecer uma lembrancinha simbólica para cada um destacando a importância da inclusão e que eles são alunos inclusivos e que irão levar consigo para a nova caminhada rumo ao Ensino médio que não existe pessoas diferentes e sim olhares diferentes, que cada um tem a sua limitação, mas ao mesmo tempo a sua condição de ver a vida com um colorido bem especial.
Este projeto será finalizado no dia 03/12/2015, com a festinha de enceramento entre e a dedicação dos alunos do 9º ano em parceria com a professora de Matemática (Rita), que esta através deste projeto resgatando muito olhares que antes era de desprezo e hoje são de emoção de sentimento e de aceitação.

REFERENCIAS

DRAGO, Rogério. Infância, educação infantil e inclusão: um estudo de caso em Vitória. Tese  (Doutorado em Educação). Rio de Janeiro: PUC, 2005.
______. Infância, educação infantil e inclusão. Vitória: Aquarius, 2007.
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.  

ANEXOS:

Pyetro Emanuel – 1º ano 2015  AEE (autista)

 Thaynara Micaely Coelho Cherobim . Garonci – 6º ano 2015-11-23


Nicole Almeida Fernandes – 3º ano - 2015

Viva a Inclusão- AEE 2015

OPÇÕES DE LAZER PARA QUEM NÃO VAI VIAJAR

OPÇÕES DE LAZER PARA QUEM NÃO VAI VIAJAR

Quando se fala em férias o primeiro pensamento que nos vem à mente é o de viajar. Porém, nem todo mundo consegue viajar, talvez por que o acompanhante não terá férias ou por falta de condições financeiras, etc. Se você é uma dessas pessoas não se desanime, aqui você encontrará dicas de como aproveitar as férias sem sair de sua cidade.

- Região litorânea; se você mora perto do mar, nada melhor que pegar umas ondas, nadar, caminhar na orla, pegar um bronzeado e conhecer pessoas diferentes. Existem mil e uma atividades que podem ser feitas na praia, basta você encontrar uma que faça sua cabeça.

- Região verde; caso more em uma região onde existem floresta e parques ecológicos, nada melhor que aproveitar a natureza. Existem programações diversificadas para curtir a natureza sem causar danos a ela como, por exemplo, trilhas ecológicas, rapel (escalar ou descer paredões), Rafting (descer corredeiras), entre outros. Além disso, você pode acampar, fazer piqueniques, etc.

- Região urbana (selva de pedras); há nas cidades uma série de opções de entretenimento, veja o que você pode fazer para se divertir:

• Cinema: você pode se distrair assistindo um bom título na telona;
• Praças: você pode se reunir com seus amigos na pracinha e fazer brincadeiras, conversar sobre diferentes assuntos, etc.;
• Shoppings: conhecer pessoas diferentes, interagir com amigos na praça de alimentação, etc.;
• Em casa: em casa você pode criar diferentes ambientes, como fazer um churrasco entre amigos, uma festa temática, etc.;
• Clubes: curtir uma piscina com amigos, pegar um belo bronzeado, etc.;
• Teatro: se você curte um programa mais clássico, assistir ao uma peça teatral é uma boa pedida;
• Filme em casa: convidar os amigos que também não irão viajar para assistir um filme divertido em casa;
• Jogos: uma excelente forma de se divertir nas férias é participar de jogos e, disputas com os amigos;
• Acampamento em casa: você não vai viajar, porém nada te impede de acampar. Você pode promover um acampamento no quintal ou na sala de sua casa, convidando alguns amigos para passar momentos divertidos em seu acampamento.

Essas são apenas algumas dicas de como aproveitar as férias sem viajar, se você procurar com certeza encontrará outras coisas interessantes para fazer, algo que se identifique mais com seu estilo.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PERCíLIA, Eliene. "Opções de lazer para quem não vai viajar "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/ferias/opcoes-lazer.htm>. Acesso em 14 de dezembro de 2015.

CURSOS DE FÉRIAS

Os cursos de férias são aqueles que se realizam no período de férias escolares. São oferecidos por várias universidades, para universitários, profissionais e demais interessados que desejam melhorar seus conhecimentos e atualizá-los, retornando das férias mais bem preparados.
Tais cursos são investimentos de baixo custo, de carga horária variável entre 09 e 30 horas e de grande valia, já que enriquece o currículo e induz o interesse dos empregadores. Os cursos não precisam estar relacionados com a área que se estuda ou que já exerce função, pois os cursos podem melhorar áreas pessoais que influenciam no trabalho e ainda trazer conhecimento em diferentes áreas.
Para escolher um curso de férias atente para:
O período disponível de férias,
O período que deseja investir em cursos,
Opção de workshops e seminários caso o tempo disponível não seja de 30 dias,
Cursos oferecidos pela própria instituição de ensino que estuda,
Dedicação em cursos de férias também é necessária, para não perder tempo e dinheiro.
Os cursos têm valores de investimentos variáveis e temas diversificados em diferentes áreas como de teatro, administração, saúde, atendimento, relações internacionais, informática, línguas, comunicação, engenharias, agricultura, direito e muitas outras. Informe-se em sua cidade sobre as universidades e faculdades que investem em cursos de férias e as áreas que oferecem.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
DANTAS, Gabriela Cabral Da Silva. "Cursos de Férias"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/ferias/cursos-ferias.htm>. Acesso em 14 de dezembro de 2015.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Veja 15 dicas para incentivar leitura entre crianças

O início do ano letivo é o momento ideal para planejar novos hábitos entre os estudantes. Uma boa ideia para os pais é desenvolver atividades nas próprias famílias para promover a leitura entre as crianças. Isso porque ela estimula a criatividade e a imaginação; favorece novas aprendizagens; e contribui para que a criança amplie o seu vocabulário, adquira cultura, melhore a escrita, e desenvolva a capacidade crítica. Além disso, a leitura melhora o desempenho da criança na escola, por ser fundamental em todas as disciplinas. Se uma criança não souber ler e interpretar um problema matemático, por exemplo, com certeza, enfrentará dificuldades.
“Do ponto de vista do desenvolvimento, a criança deve se alfabetizar até no máximo oito anos de idade. Esse é o momento ideal. Se não estiver alfabetizada até esse momento, ela, muito provavelmente, começará a enfrentar dificuldades na escola”, afirma a especialista do Observatório Educacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ana Luiza Amaral. 
REALIDADE BRASILEIRA – Dados de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revelam que 49% dos estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos apresentam baixo desempenho em leitura. Nesse mesmo sentido, estudo realizado pelo Movimento Todos pela Educação evidenciou que apenas 44,5% das crianças que concluíram o 3º ano do ensino fundamental apresentam uma aprendizagem adequada em leitura (Prova ABC, 2012). Na opinião de Ana Luiza Amaral, “o alcance da meta 5 assumida pelo Governo Brasileiro, no Plano Nacional de Educação (PNE), de garantir, nos próximos 10 anos, a alfabetização de todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino fundamental, é muito importante para reverter esse quadro”.
A leitura precisa se tornar um hábito e, para isso, é preciso que ela faça parte da rotina da família. Para ajudar pais, Ana Luiza Amaral, que é doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), sugere algumas estratégias que podem ser adotadas antes, durante e depois da alfabetização. Confira abaixo:
Leitura deve ser incentivada em casa

Antes da alfabetização

1.    É fundamental possibilitar à criança entrar em contato com os livros desde cedo. A criança pequena precisa brincar, manusear, tocar o livro. Hoje, as editoras oferecem uma infinidade de livros diferenciados com material apropriado para essa idade, como livros de plástico, com texturas diferentes, maleáveis e coloridos. É importante que os pais levem as crianças a bibliotecas, feiras de livros, bancas de jornais, espaços onde a criança possa ter contato com os livros.
2.    Perceber o interesse dos adultos em relação à leitura favorece o interesse da criança. Se os pais gostam de ler e têm esse hábito, o comportamento influencia a criança e contribui para que ela também desenvolva o gosto pela leitura.
3.    É essencial ler para as crianças. O interesse pela leitura começa nesse vínculo, nessa troca. A criança entra no universo das histórias, se envolve, se encanta e começa a desenvolver o desejo de se apropriar da leitura, de se tornar um leitor.
4.    Além de ler, é muito importante conversar com a criança sobre a história. Perguntar sobre o que ela entendeu, sobre qual personagem gostaria de ser, se ela daria um final diferente. Ler é muito mais do que decodificar, dar um som para letras, ler é construir sentido, é encontrar significado. Ao conversar sobre o que leu, a criança pensa, reflete, e desenvolve a sua capacidade de compreensão.
5.    Os livros devem ser organizados em um local de fácil acesso para as crianças, como em baús ou estantes baixas, que possibilitem a sua busca, quando elas quiserem. Os livros devem ficar como “doces”, disponíveis para serem saboreados a qualquer momento.

Durante a alfabetização

1.    Incentivar a leitura em conjunto: a criança lê uma parte e os pais, outra, até que ela tenha fluência para ler um livro inteiro sozinha.
2.    No início do aprendizado da leitura, oferecer livros com muitas imagens e pouca escrita e, aos poucos, ir aumentando a quantidade de escrita conforme o desenvolvimento da criança. Quando a criança tem um desafio para além do que está preparada, pode ficar desestimulada. É importante oferecer livros de acordo com a faixa etária da criança e com seu nível de leitura.
3.    Incentivar a criança a ler nos jornais temas do seu interesse. Existem cadernos especiais para as crianças.
4.    Estimular a leitura para além dos livros, jornais e revistas. Chamar a atenção da criança para placas, outdoors, para tudo que está a sua volta. Mostrar a importância da leitura para a compreensão do mundo.
5.    Promover atividades que envolvam a leitura. Por exemplo, a culinária. Incentivar a criança a ler a receita e fazer junto com ela algo que goste muito como brigadeiro ou bolo. É importante que a leitura seja algo prazeroso e não uma obrigação.

Depois da alfabetização

1.    Mesmo depois de a criança aprender a ler, os pais devem continuar lendo para ela, pois a troca afetiva que se estabelece no contato com os livros favorece o envolvimento com a leitura.
2.    É interessante estimular a criança a inventar histórias e criar os próprios livros.
3.    Incentivar a troca de livros entre amiguinhos, primos, vizinhos da criança para favorecer o contato com uma diversidade maior de títulos.
4.    Familiarizar a criança com diferentes gêneros literários.
5.    Dosar o tempo de leitura para não sobrecarregar a criança e deixar sempre um gostinho de quero mais.

Que habilidades as crianças precisam para aprender a ler?

Enquanto você lê essas palavras, seu cérebro está fazendo um rápido processo de assimilar cada uma das letras, juntando-as até que virem sílabas e depois palavras inteiras. Se você for um leitor proficiente, você lerá de cinco a oito palavras ao mesmo tempo. Mas até chegar nesse estágio de leitura, trilhamos um percurso que começa ainda na Primeira Infância.

A alfabetização, ou seja, o conhecimento da leitura e da escrita, repousa no conhecimento da língua oral. Com o avanço da ciência, especialmente da neurologia, é possível saber que aos 2 anos de idade os bebês já são capazes de compreender o sentido das palavras que ouvem, assimilando em seu vocabulário e criando sentido para elas. Entre os 4 e os 5 anos, eles estarão preparados para avançar nesse conhecimento, ou seja, aprender o sentido das palavras, decompor palavras em sílabas e identificar o ataque e rima de cada uma delas.

Porém, ao contrário da assimilação da língua oral, que acontece naturalmente, a consciência dos fonemas e a capacidade de identificar letras são pré-requisitos básicos para a alfabetização que precisam ser ensinados – eles não acontecem naturalmente como pode-se crer num primeiro momento.

Para aprender a ler, a criança precisa aprender a decodificar a fala como uma sequência de fonemas, associando estes com as letras e grafemas (grafema é unidade mínima da escrita que pode ser uma letra, “a”, ou um dígrafo, como “ch”). Isto é muito mais complexo do que uma notação ou uma cifra musical – e por isso aprender a ler e a escrever é difícil. Mas é só reconhecendo esta dificuldade podemos fazer uma boa alfabetização.

De acordo com a pesquisadora italiana Marialuisa Martelli, autora de um dos artigos que compõem o livro Alfabetização: em que consiste – como ensinar, a leitura começa com a decodificação visual, uma habilidade que evoluiu muito rapidamente nos humanos: com seis meses de idade a criança já se encontra muito próxima à funcionalidade de um adulto, e, com um ano de idade, fica perfeito. Portanto, nossa habilidade para ver objetos desenvolve-se muito rapidamente e é influenciada pela experiência. Se você priva o bebê e esse desenvolvimento não ocorre, o próximo estágio, que é decodificar as letras, fica mais lento.

Essa decodificação não é algo que aconteça automaticamente e essa é, segundo Martelli, a razão pela qual as crianças precisam estar expostas a letras desde cedo e com muita frequência. Programas de televisão como o Vila Sésamo, de reconhecida eficácia para ajudar na preparação das competências de leitura, usam essa informação para dosar a apresentação das letras no período que antecede a entrada das crianças na escola formal.

Portanto, a habilidade de ler das crianças começa quando ela cria consciência da representação dos sons em letras. E essa capacidade para decodificar letras aumenta com a idade e vai melhorando a longo prazo, na medida em que nos tornamos mais eficientes no reconhecimento, até atingirmos um platô por volta dos 10 anos de idade. Com o treino devido, ao atingirmos essa idade nos tornamos exímios em reconhecer letras e, consequentemente conseguimos ler mais e melhor sozinhos.

Discriminação: como ensinar as crianças a não ter preconceitos?

As crianças assimilam preconceitos presenciados no dia a dia. Mesmo quando pequenas, possuem ideias preconcebidas sobre o outro, construídas de acordo com o que ouvem, veem na TV ou vivem em seu entorno. Esses pequenos preconceitos vão lentamente excluindo indivíduos e determinando grupos segregados daqueles que não se encaixam propriamente no padrão estabelecido.
Partindo de uma experiência realizada pelo psicólogo social Henri Tajfel há mais de 50 anos para estudar a origem do preconceito e da discriminação, uma professora do ensino fundamental, na cidade de Quebec, Canadá, fez um pequena experiência com os seus alunos de terceiro ano para tratar a discriminação e os seus efeitos.
A proposta foi dividir a sala em dois grupos: altos e baixos. Para fazer essa separação, argumentou que pesquisas recentes indicavam que as crianças baixas eram inteligentes, criativas, rápidas e sábias, enquanto que as altas o oposto.
Algumas crianças estranharam e tentaram questionar a pesquisa: “as crianças pequenas serão grandes um dia e não é por isso que deixaram de ser inteligentes e as crianças grandes foram pequenas também um dia”.
Mas o quadro geral foi de uma divisão clara entre os baixos e os altos, principalmente porque a professora estimulava essa separação e chamava a atenção para situações em que, supostamente, confirmava as características dos altos e dos baixos. A partir daí, a discriminação começou ocorrer de forma muito rápida.
Os sentimentos das crianças dos dois grupos, suas falas, suas fisionomias, as reações são impressionantes e podem ser acompanhados no vídeo reproduzido abaixo.
O clima que se estabelece na sala é notável. Desde crianças que estavam no grupo privilegiado se sentido bem devido à sua posição até aqueles que estavam muito tristes por seus amigos estarem no grupo discriminado e ainda acompanhar o olhar daqueles que sofriam o preconceito instalado.
No dia seguinte, como planejado pela professora, a situação se inverte, mas os resultados não são exatamente os esperados…
As crianças visivelmente aprendem muitas coisas, principalmente sobre os sentimentos daqueles que são discriminados, mas se isso se perpetua e se reflete em outras instâncias de suas vidas não é possível ter claro. A experiência traz mais perguntas do que respostas.
De qualquer forma, uma coisa fica clara a todos e se traduz nas palavras de um aluno discriminado antes da experiência por estar acima do peso: “a discriminação não serve para nada, só para fazer as pessoas chorarem e ficarem com raiva”.
Vale a pena ver o vídeo e pensar como se dá a construção da identidade social e como estamos tratando isso com nossas crianças.

Projeto resgata brincadeiras antigas entre crianças da periferia de São Paulo

São Paulo – O projeto Festa de Rei vai percorrer a periferia da capital paulista levando às crianças carentes brincadeiras tradicionais, como pega-pega, estátua, corrida de saco, brincadeira de roda, bumba meu boi e pião. O primeiro encontro foi na tarde deste domingo (28), num espaço do Centro de Convivência da Prefeitura do Parque Novo Mundo, na zona norte da cidade.
Segundo a organização, a região do Parque Novo Mundo está entre as de maior vulnerabilidade social da cidade. “Por ter sido criado na periferia, eu vi uma necessidade muito grande de cultura, de arte, de música de qualidade. Coisas boas parece que só estão no centro”, disse Juarez Ferreira Amorim, um dos coordenadores do projeto, envolvido com música e artes há 13 anos.
Juarez, que trabalhou durante oito meses no projeto, destacou que o encontro de hoje só foi possível por causa da arrecadação de recursos, feita pela internet, pelo chamado crowdfunding (financiamento coletivo). Dessa maneira, a coordenação do evento conseguiu arrecadar R$ 5,3 mil.
Além de brincadeiras antigas, as crianças ouviram histórias e participaram de oficinas de construção de brinquedos, entrega de livros, espetáculo circense, jogos culturais, apresentações musicais e de literatura de cordel e recitais de poesia.
Isabel Nascimento Silva, de 35 anos, levou os dois filhos ao evento. Ela conta que, quando criança, um dos brinquedos de que mais gostava era o pé-de-lata. Isabel elogiou o Roda de Rei. “Aqui, elas [crianças] não ficam no meio da rua, correndo risco de atropelamento. Estão brincando e se divertindo”, disse ela.
Entretido com a brincadeira da perna-de-pau, Jeferson Nascimento da Silva, de 13 anos, adorou a novidade. “Quero experimentar também a cama elástica.”
Maria Aparecida Lopes, de 52 anos, agente comunitária de saúde, foi conhecer a iniciativa com os cinco netos. “Na minha época, eu gostava mais de andar de perna-de-pau, mas agora não consigo mais. Não quero nem tentar, senão eu vou cair”, brincou. Maria Aparecida destacou a importância do resgate de brincadeiras do passado. “As crianças de hoje em dia ficam muito no computador, no videogame. E não tem nada criativo como isso aqui. Estávamos precisando disso. Há muitas crianças hoje se perdendo, e essas brincadeiras ficam esquecidas.”
A auxiliar administrtiva Michele Cristine Alves de Souza, de 28 anos, acompanhava de perto as brincadeiras dos dois filhos. “Na minha época, não tinha nada disso. Não tinha nem área de lazer onde eu morava, quanto mais esses brinquedos. Aqui, eles têm o lugar certo para brincar e com outras crianças.”

Por que brincar é tão importante?

Criança brincando com panela
Brincar é diversão? Sim, mas não é só isso. Tem muito mais por trás de um jogo, de uma atividade, de um pega-pega. Estimular o brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver melhor.
Muito adulto ainda acha que brincar é perda de tempo. Por isso, acaba criando uma agenda de compromissos formais para a criança. Essa visão distorcida pode prejudicar o desenvolvimento.
Brincar é importante porque:
1. Combate a obesidade, o sedentarismo e desenvolve a motricidade. Não precisa dizer muito. Meia hora de pega-pega e amarelinha consome, respectivamente, 224 e 135 calorias.
2. Promove o autoconhecimento corporal. Correr, pular, cair, levantar… Ações que auxiliam a criança a se perceber e conhecer seus limites e potenciais.
3. Estimula competências socioemocionais. A brincadeira é uma necessidade biológica que ajuda a moldar o cérebro e que, nos diversos contextos, fortalece as relações socioafetivas, explorando aspectos como autocontrole, cooperação e negociação.
4. Gera resiliência. Esta é uma das mais importantes habilidades para se viver. A frustração de perder um jogo ou de o colega não querer brincar do jeito proposto pela criança irá ajudá-la a se adaptar a uma realidade inesperada, administrando melhor as decepções.
5. Ensina o respeito ao outro. A criança aprende a ouvir, a relacionar-se, aceitando as diferenças.
6. Desenvolve a atenção e o autocontrole. Montar um quebra-cabeça ou empilhar blocos é um desafio que, a cada vez, será melhor resolvido. Esse aprendizado é uma ferramenta para superar vários desafios na vida.
7. Acaba com o tédio e a tristeza. Brincar dá prazer. Quantas vezes ouvimos pais falarem que a criança estava triste, chorando. Foi só começar a brincar que tudo ficou melhor. Isso significa que o brincar fortalece a saúde emocional.
8. Incentiva o trabalho em equipe. Os jogos e brincadeiras coletivos são verdadeiras escolas de convivência, cooperação, respeito, trocas, limites, essenciais à vida e ao mundo do trabalho.
9. Estimula o raciocínio estratégico. Jogos com regras criam impasses que são vencidos por meio da análise, da argumentação, do momento certo de agir, da avaliação do resultado. Os erros servirão como ponto de partida para novos acertos.
10. Promove a criatividade e a imaginação. Baldes, potes, caixas nas mãos de uma criança se transformam em robôs, aviões, pessoas, casas. Por isso, estimular a criatividade com objetos simples traz mais ganhos à criança do que com brinquedos prontos e caros.
11. Estabelece regras e limites. A criança aprende a respeitar o espaço e o limite do outro, lidando com regras, questionando-as para entendê-las ou para sugerir mudanças, postura essencial para viver pro ativamente na sociedade.

Para você que NÃO é pai ou mãe de uma criança autista.

O silêncio da madrugada sempre agradou meus ouvidos. É quando todos da casa dormem em quietude que me ponho de frente comigo mesma, me escuto e escrevo. Hoje, porém, eu não conseguia passar nenhuma palavra para o papel, pois uma frase que escutei de um amigo ficava martelando em minha mente e atrapalhando o fluxo livre de meus pensamentos: “Mães de crianças autistas são exemplos de guerreiras!”.
Bom… Essa frase era para ter sido um elogio, mas de alguma forma me incomodava e causava um desconforto quase tangível. Nós, pais e mães de autistas, somos guerreiros? E se somos, por quê? Diante desses questionamentos que me perturbavam, fechei meu notebook, resignada de que não era um bom dia para escrever nada. Tentei dormir… Nenhum sucesso. Sem opção, propus-me a desvendar o mistério que me afligia.
Aos poucos percebi que a primeira coisa que me incomodava na afirmação de meu amigo era que, quando ele falava “mães de autistas”, me colocava em um grupo distante do que ele vivia. De alguma forma, nas entrelinhas de uma frase elogiosa havia uma segregação entre “nós, do mundo da tipicidade” e “vocês, do mundo da atipicidade”. Era como se estivessem me dizendo que eu havia perdido meus grupos sociais de origem simplesmente por ser mãe de uma criança autista, embora, meu amigo nunca tivesse realmente a intenção de me dizer isso racionalmente.
E, por mais que seja dolorido, preciso reconhecer que essa segregação entre “pessoas com vida normal” e “pais e mães de crianças autistas” mexia comigo porque, de certa forma, ela é um pouco real. Desde o diagnóstico de minha filha, minhas prioridades de vida mudaram, assim como minha forma de ver o mundo, e eu me sentia mais próxima de mães e pais de crianças com TEA do que do resto da humanidade. Meus papos, minhas preocupações, meus medos… Tudo isso me aproximava de pessoas que, como eu, lidavam com o autismo no seu dia a dia.
Só que me reconhecer em outros pais de autistas e sentir que fazemos parte de um mesmo grupo de pessoas não anula o fato de que pertencemos a uma sociedade que é um todo único. Enquanto as pessoas olharem para pais de crianças autistas como “eles”, estarão olhando para o autismo como algo externo à sociedade, e a exclusão será inevitável. A ausência de normalidade ao se falar do autismo traz uma sensação de não pertencimento aos familiares de crianças autistas e, creio, até aos próprios autistas. Assim, mesmo quando em forma de elogio, a colocação de pais de crianças autistas como um grupo que se distancia daqueles com vida dita normal não é algo positivo.
O outro ponto que me incomodava era essa classificação de “guerreiros”. Não era a primeira vez que escutava o termo como um elogio, e não era a primeira vez que a colocação não me agradava. Não que eu não ache que os pais e mães de crianças autistas são guerreiros, muito pelo contrário. Mas acho que o fato de ser guerreiro não é por causa do autismo, afinal a maioria dos pais que converso amam seus filhos e são felizes ao lado deles, com ou sem autismo. Então quando alguém fala que sou guerreira por ser mãe de uma criança autista soa para mim como se a pessoa estivesse me dizendo que eu sou guerreira por ser mãe de minha filha – e ser mãe da Gabi só me traz alegria.
O trajeto para as terapias, as dificuldades do dia a dia, as preocupações… Isso nós não enfrentamos porque somos guerreiros, mas sim porque amamos nossos pequenos (tenham eles 3, 13, 23, ou 33 anos), e quem ama enfrenta tudo por amor, e com amor. Talvez nesse mundo de hoje, de tanto desamor, os amores manifestos (como o de pais e mães de autistas pelos seus filhos) sejam interpretados como sinônimo de coragem – coragem própria de guerreiros.
Aos meus olhos, pais e mães de crianças autistas se manifestam como guerreiros não por causa de seus filhos (pois eles são a parte boa), mas diante de uma sociedade pouco inclusiva, que sabe tão pouco sobre cuidados de crianças com necessidades especiais. Somos guerreiros quando temos que escutar que nossos filhos não são autistas porque autista não é agitado; somos guerreiros quando, durante um ataque de raiva em local público, as pessoas nos condenam como maus pais que criaram uma criança mal-educada; somos guerreiros porque muitas vezes temos que pleitear juridicamente direitos que são de nossos pequenos; somos guerreiros porque, enquanto o mundo inteiro acha que vamos cair, nos mantemos de pé.
Só que já disse o poeta “Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis”. Taxar pais e mães de autistas como guerreiros também exime as pessoas que os cercam de aceitar nossas fragilidades. E nós temos! Às vezes só queremos um chá, um cafuné e ver a novela; dormir até mais tarde; não falar de autismo ou só falar disso. Que alguém nos dê um prognóstico exato sobre nossos pequenos (embora isso não exista)?! Talvez precisemos chorar às vezes, e acredite, temos o direito.
Eu nunca quis ser um exemplo de que vale a pena lutar pela felicidade de minha filha. Meu plano inicial era que essa felicidade viesse naturalmente, e que a sociedade recebesse minha pequena sempre de braços abertos, sem motivos para preconceitos. Eu não pedi para ser um exemplo para as outras pessoas de que o amor de mãe não está ligado com a dita normalidade. Sou simplesmente e apenas uma mulher que ama sua filha (e como não amar essa coisinha linda?). Eu não pedi nem tentei ser uma guerreira, talvez por isso esse elogio não me comova como deveria. Imagino que muitos e muitos pais e mães se sintam como eu.
Então, peço humildemente para você, que não é pai ou mãe de uma criança autista, que aceite alguns conselhos: ao invés de olhar para nós como guerreiros, olhe para nossos filhos simplesmente como crianças e não como autistas; ensine a seu filho que o diferente é normal; se indigne quando a sociedade não for inclusiva; não julgue os comportamentos de crianças sem saber a cerne deles; respeite os direitos de crianças autistas; transcenda sua visão de normalidade porque, afinal, de perto ninguém é normal. No dia em que cada pessoa entender que o diferente é essencial não seremos mais “pais de autistas” e “pais guerreiros”, mas simplesmente “pais”.

Aprendam..

11 blogs 11 segredos – A interferência do celular na convivência com os filhos!

11 blogs 11 segredos – A interferência do celular na convivência com os filhos!
É um dia de semana normal.
Tenho um blog e trabalho na internet o dia todo. Hoje Instagram e FB tem muito mais relação com o meu trabalho do que com a minha vida social. Acordo cedo e passo alguns minutos na cama postando e checando o instagram.
Levanto, dou um beijo nos meninos e vamos tomar café. O celular fica na mesa ao alcance das minhas mãos. Entre um gole de suco, uma garfada na tapioca e o papo com os meninos, dou uma olhada no instagram. Essa hora da manhã (por incrível que pareça) o whatsapp já dá o ar da graça e isso me assusta! Sou do tempo em que era uma falta de educação enorme ligar para as pessoas antes das 10:00 da manhã. Não seria o mesmo critério para o whatsapp?
No meio dos meus pensamentos escuto o Matheus dizer: mamãe olha pra mim, larga o celular! E é nesse exato momento, que a culpa misturada com o ódio dessa tecnologia acelerada aparecem para me dar bom dia. Sim, diga meu filho. Largo o celular de lado e penso: preciso parar com isso! Levo eles na natação e durante o caminho mando duas mensagens de aúdio pelo whatsapp. Gente, de verdade, meu celular não para! Acho que estou pegando ódio mortal de quem inventou o whatsapp. Claro que eu sei que o whatsapp é uma forma incrível e rápida de comunicação, mas as pessoas andam exagerando na dose. Penso: preciso dar uma limpada nos meus grupos o mais rápido possível.
Chegando na academia, coloco eles na piscina. Enquanto eles nadam eu intercalo entre olhar as novas conquistas dos meninos na natação e o meu trabalho no celular. Entretanto, percebo que outras mães (que não trabalham na internet) fazem a mesma coisa. Dou banho nos dois e vou pra casa com eles. Em casa, sento para brincar de LEGO com o meu pequeno. E o celular não para, grupos e mais grupos estão com a corda toda hoje heim? Dou uma olhada e o Thomás fala: Mamãe guarda o seu celular? Ahhhh como doí escutar isso. Então deixo o celular de lado novamente, mesmo sabendo que está rolando uma decisão importante de trabalho com a Gabi no WhatsApp. Respiro e tento relaxar brincando com o meu filho. Terminamos o LEGO e ele pede para eu ler uma história. O celular não para de vibrar, vou lá conferir.
Uma amiga me pede uma informação que está precisando naquele exato momento. Enquanto isso, o Thomás fala: mamãe, você está com o celular de novo? Deixa aí, vem ler a história pra mim! Vou sim Tho! Respondo rapidamente para a minha amiga, e mesmo sabendo que já são trezentas novas mensagens no Whatsapp, e mais uma dúzia de emails, respiro, inspiro e vou ler para ele! Depois da leitura vou tomar banho. Saio do chuveiro e mais mensagens. Me seco, visto minha roupa rapidamente e começo a responder o que tem mais urgência. Dali a pouco o Matheus aparece no meu quarto e fala: mamãe estou com dúvida na lição. Lá vou eu com meu celular no bolso vibrando como um louco. Termino de tirar a dúvida dele e sento um pouco. Almoço, meninos na escola e eu no trabalho. Entre um paciente e outro as mensagens triplicam. A hora que eu pego o celular são quase 500 mensagens e mil coisas acontecendo no instagram. Ah, e agora só pra ficar um pouquinho mais “fácil”nesse mundo dos blogs, ainda “tem que ter” o tal do snapchat. Quem e que foi inventar mais essa agora? Me diga? Tenho certeza que essa pessoa não é mãe!
Vou pegar os meninos na escola e vejo 5 mães conhecidas sentadas em uma mesa, todas no celular. A cena me angustia. Vou falar oi. Duas delas nem levantam a cabeça para me ver, só falam oi e os olhos continuam atentos nos seus I Phones. Sinto um certo alívio em pensar que tem pessoas em um estágio mais avançado do que eu, mas ao mesmo tempo, sinto uma revolta enorme ao perceber o que essa mega tecnologia tem feito conosco. Vejo um filho abraçando uma mãe ao sair da escola. Ela fala um oi rápido pra ele, e no segundo seguinte volta a olhar para o celular. Sinto pena daquela criança querendo o olhar da mãe. A cena me faz pensar: Nossa, eu já devo ter feito isso também! A culpa e a raiva da tecnologia dão o ar da graça novamente para me dar boa noite! No fim do dia vou deitar e penso: amanhã vou largar esse celular pra lá e que se dane as mensagens. Vou silenciar e não deixar vibrar nunca mais na vida! Ah, e não adianta falar que não se identifica, porque é auto engano!
Estamos todos juntos nesse barco! Onde isso vai parar? É tão novo pra gente! O que isso interfere na nossa relação com os nossos filhos? Quantas perguntas! E onde estão as respostas? Menos ansiedade talvez? Largar o celular pra lá? Mas ai eu penso: deixá-lo pra lá é como estar em uma estação de trem precisando ir para uma cidade, e na hora que o trem chega, deixá-lo partir e ficar ali… sentada na estação como se nada fosse. É exatamente essa sensação que eu tenho, pois a tecnologia está fazendo o mundo andar na velocidade da luz!
Tudo o que eu queria era isso… uma luz para compreender. De verdade, não queria ser filho nessa época em que vivemos agora! Ahhh, e pensando bem, nem adulto! Tudo o que eu queria era voltar nos tempos do telefone em que ligar antes das 10:00 da manhã e depois das 21:00 era uma tremenda falta de educação. Não sei, se era melhor ou pior, só sei que era bom.
  • Clube da Fraldinha
Sou mãe de criança pequena mas vejo meus irmãos grudados no celular. Às vezes é como falar com as paredes. Aqui em casa somos muito tecnológicos então consequentemente Théo captará esses estímulos. A internet e computadores sempre encurtaram distâncias permitindo que nos comunicássemos com pessoas queridas que não moram aqui no Brasil. Eu permito o contato com o celular porque acredito que essa ferramenta é uma outra maneira de entretenimento. Claro que não deve ser a única e que deve ser limitada, mas a modernidade está aí e não é possível ignorá-la.
O Clube da Fraldinha trata dos mais diferentes e variados temas ligados à gestação e à maternidade. Falamos de decoração, festas, cuidados, dia-dia, produtos, comportamento, educação, higiene, lazer e muito mais. Entrevistas com mães famosas, programação infantil, dicas de viagens e colunas profissionais são nossos destaques. Conheça o blog
  • Para Criança
Aqui em casa o celular já foi usado com mais frequência do que hoje. Até há uns 6 meses eu estava deixando à desejar em tudo que se pode imaginar por conta do celular, redes sociais, zap zap, e aí um dia Alice com 2 anos e 4 meses olhou bem séria pra mim, tomou o iphone, desligou, e falou pra mim: “Bincar mamãe” (brincar mamãe). Naquele exato momento eu senti vergonha de mim, abracei minha filha e pedi desculpas à ela. Desde então, estabeleci horários de ficar no celular, e à noite o desligo e só o ligo no outro dia pela manhã. Trocar o momento real pelo digital tem sido raridade aqui em casa, e sinceramente vale a pena. Mas ainda preciso cortar mais tempo dedicado à esse aparelho. Ah, se preciso!!! rsrsrs
Karina Ruela, mãe da Alice, de 2 anos e 10 meses, responsável pelo Para Criança. O Para Criança existe para incentivar a ligação entre pais e filhos através de cultura, diversão, entretenimento e viagens. Aproveitar a infância é essencial! Conheça o blog
  • Criançaria
Celular é brinquedo de criança? Na minha casa celular é brinquedo de adulto e me pego várias vezes incomodada com o excesso do uso. Me policio diariamente para não exceder o limite e perder conversas e momentos com as minhas filhas por atrativos do celular e aplicativos diversos. Empresto me celular para minhas filhas ligarem para parentes e amigos, mas não penso em dar um aparelho desses nas mãos delas. Se como adulta, tenho dificuldade em ministrar meu tempo de uso, sei que uma criança terá menos discernimento ainda em controlar esse tempo, além de vários outros fatores prejudiciais.
Bela Aires é advogada e mãe de duas princesas de 7 e 4 anos. Desde que se tornou mãe passou a ter um interesse ainda maior por todo o universo materno e/ou infantil. Assim, surgiu o Criançaria, um site onde ela divide suas experiências e muitas informações. Conheça o blog
  • Roteiro Baby
Celulares são tão úteis hoje em dia que é mesmo difícil desconectar deles. No entanto, a vida moderna já nos afasta dos filhos por tanto tempo que, para estar com eles ao máximo é preciso priorizá-los. E para que esse tempo seja de qualidade, é preciso concentração nas crianças. Para eu me policiar, reservo horários para me conectar e deixo o telefone longe e/ou silencioso quando estou com minha filha.
Roteiro Baby: há 5 anos no ar e com a maior fanpage para mães no Facebook, o Roteiro Baby compartilha dicas sobre o que há de mais interessante no mercado e cotidiano materno-infantil. Conheça o blog
  • Mães Brasileiras
Penso que devo apresentar para meus filhos de tudo um pouco, mas cabe a nós pais dosar tudo que oferecemos e apresentamos. Tudo que é demasiado faz mal para qualquer pessoa, e como o filho depende totalmente dos limites que colocamos, a interferência negativa se dará por conta de um adulto que não sabe administrar o tempo.
Não deixo o celular fazer parte necessária da vida dos gêmeos e muito menos uma necessidade, até porque existem outras brincadeiras, brinquedos, passeios e atividades que os divertem, ensinam e exploram todos os sentidos, fala, escrita e desenvolvimento cognitivo. (Cléo Silva Oliveira)
Portal Mães Brasileiras – Feito por mães reais, para mães reais. Duas mães em diferentes situações e experiências vividas, mas com único sentimento, o amor incondicional pelos filhos. Conheça o blog
  • Leticia Dream Baby
Quem nunca deixou o filho de lado por alguns minutos e ficou fazendo algo no celular quando deveria estar dando atenção para a criança? Vamos confessar que todas já fizemos isso. Eu já fiz e sei que faço diversas vezes. É muito normal hoje em dia vermos as mães sentadas no parquinho com os olhos no celular enquanto os filhos brincam com outras crianças e em determinados momentos isso é totalmente inofensivo, mas temos que tomar cuidado pois a praticidade de ter tudo à mão em um smartphone é também uma grande distração e às vezes nos faz perder momentos únicos. Como faço para me segurar? Deixo o celular longe, desligado ou carregando na tomada para ficar livre de qualquer distração e poder me dedicar integralmente e brincar com meu filho.
Leticia Dantas escreve em seu blog Leticia Dream Baby, que traz informações e inspirações para mães além de dar muitas dicas sobre a Disney. Conheça o blog
  • Clube de Duas
Eu diria que este é um dos maiores problemas hoje. O tempo todo nós mães (e pais, e funcionários, e tios e avós, todo mundo!) estamos com o tal do celular na mão. Muitas vezes salva a nossa vida porque evitamos de gastar horas com a bunda sentada na frente do computador e conseguimos resolver as coisas de forma rápida e com liberdade no celular. O problema começa quando seu filho quer atenção e você não largar o tijolinho da mão! Sofro com isso porque como empresária e blogueira, estou sempre com o celular na mão mesmo, mas é minha meta não deixar o celular interferir na minha vida com meus boys, até porque, quando estiverem mais velhos, vou cobrar deles que dê mais atenção às coisas que acontecem, do que o próprio celular, como vejo muitos adolescentes hoje em dia.
Sou Thieli, empresária e mãe de três, escrevo o blog Clube de Duas há 5 anos com minha irmã. Um blog divertido, dedicado a lifestyle, moda e maternidade. Conheça o blog
  • 50 Tons de Mãe
Diariamente me culpo por passar tantas horas ao celular e atualmente me policio para só o fazer no período em que não estiver com meu filho. Ele é super tranquilo e brinca sozinho numa boa, mas é algo que EU não desejo. O fato do smartphone ser a minha principal ferramenta de trabalho faz com que essa seja uma tarefa complicada, mas que tenho como meta pessoal, pensando, exclusivamente, no futuro dele e nas histórias que ele terá para contar sobre os momentos que passou comigo!
Sou Isabela e escrevo no blog 50 Tons de Mãe, onde compartilho minhas experiências como mãe e mulher. Lá você encontra dicas sobre a maternidade, saúde, cultura e coisas de mulherzinha. Conheça o blog
  • Mamãe de Casa
Apesar de estar conectada quase que 24h por dia nas redes sociais, até por causa do nosso trabalho como blogueira, eu procuro manter meus olhos e mãos no Gustavo e não no celular. Fico super irritada quando ele está fazendo algo lindo e o papai está olhando para o celular, perdendo aquele momento. De qualquer forma, o celular está sempre à mão e até ele mesmo já percebeu isso. Busco me policiar para termos muitos momentos no dia em que eu não esteja com o celular nas mãos, embora seja bem difícil pois como mães queremos tirar um milhão de fotos dos nossos pequenos, né?!
O blog Mamãe de Casa foi criado pra dividir o dia a dia de uma mãe em tempo integral, cheia de expectativas, dúvidas, sonhos e medos, mas com muita disposição para aprender e bastante humor para escrever.. Criação com apego é a minha filosofia! Conheça o blog
  • Papo de Mamãe Amélia
Na era que vivemos, usamos o celular para tudo e ficamos 24 horas conectadas, mas uma coisa que tenho me policiado demais é com o tempo que passo online e que deixo de estar ao lado da minha filha. Por ser blogueira, trabalhamos o dia inteiro com o celular, mas até que ponto isso é saudável? Como vão agir nossos filhos quando crescer nessa era que se dão um passo já é registrado e postado nas redes sociais? Sinceramente tenho medo que cheguemos a um determinado tempo em que ninguém mais interage e se fala pessoalmente, apenas pelo celular, portanto tento ao máximo me desligar, e tem sido ótimo!