sexta-feira, 17 de julho de 2015

E ASSIM FOI NOSSO 1º SEMESTRE DE 2015 NO AEE

Algumas atividades desenvolvidas no AEE 1º/2015

Cadernos de Apoio a Aprendizagem do Professor e aluno para o ensino de LIBRAS

Cadernos de Apoio a Aprendizagem do Professor e aluno para o ensino de LIBRAS

BY  

Caderno de Reforço de Matemática

Caderno de Reforço de Matemática



BAIXE COM UM CLIQUE
MATERIAL DISPONIBILIZADO PARA DOWNLOAD PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Fonte: http://www.atividadespnaic.com/2015/07/caderno-de-reforco-de-matematica/

Projeto Brincando de matemática

Projeto Brincando de matemática

OBJETIVO GERAL
Dinamizar as aulas de matemática de modo que os alunos participem ativamente construindo seus conhecimentos de forma lúdica e prazerosa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas;
 Desenvolver habilidades de estimar, criar estratégias e calcular;
 Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo e a criar e respeitar regras;
 Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática.
Baixar arquivo completo:

Blog Reticências da Larissa...: Álbum de figurinhas sobre animais:

Blog Reticências da Larissa...: Álbum de figurinhas sobre animais:      

Álbum de figurinhas sobre animais

      Perfeito para trabalhar animais nas séries iniciais, ou com os pais em casa. As figurinhas devem ser dadas aos poucos. Para os professores, tenho a sugestão de um projeto neste link. Voltando a falar sobre o álbum, podemos incentivar os alunos a personalizar a capa, pintar as figurinhas...
 
Aqui neste link você encontra a versão em PDF ou PowerPoint, prontinha para imprimir!

Veja agora as imagens, para baixar clique em cima das mesmas, depois aperte o botão esquerdo do mouse e clique em "salvar como imagem".













Essa é uma ideia para trabalhar animais, bem simples, trabalhando vertebrado e invertebrados, Anfíbios, Aves, Mamíferos, Peixes e Repteis, Aracnídeos, Centopeias, Crustáceos, Insetos, Moluscos, Vermes, Carnívoros, Herbívoros, Onívoros, Seres autótrofos e heterótrofos (sem nomenclatura). Tudo muito lúdico e em preto e branco para imprimir, o que facilita para o professor, reduzindo os custos.

Materiais para download

Clique aqui: http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/extras.html

INTERVENÇÃO ABA


Publicação na página facebook
O método ABA é o método científico de intervenção no Autismo que melhores resultados apresenta. Em cerca de metade dos casos, o método ABA permite a reabilitação.
Consulte-nos na nossa página www.centroabcreal.com

Como algumas crianças autistas conseguem escrever mas não falar?

Como algumas crianças autistas conseguem escrever mas não falar?

IMG_2536
TRADUÇÃO:
“A pergunta do colega: Como você pode escrever tudo isso, mas não pode lê-lo em voz alta ou conversar?
De Philip:
Falar não é o mesmo que pensar. Eu sou capaz de escrever os meus pensamentos, porque é muito mais fácil apontar para eu fazer do que falar. Você consegue falar sem precisar pensar muito. Parece tão fácil para você. Eu acho que falar é tão difícil. É uma grande luta para mover meus lábios e língua para fazer as palavras que eu quero dizer, sairem. Eu quero ser capaz de dizer o que penso, mas o que sai são geralmente palavras “Stim” como “potty” ou pedidos de alimentos. Estas palavras faladas me colocam em um lugar que as pessoas pensam que eu só sou capaz de pensamento simples. Nenhuma vida é completa sem pensamentos das pessoas, sentimentos e amor. As pessoas muitas vezes pensam que os autistas são incapazes de relacionamentos, amor e empatia. O que está muito longe da verdade. Pessoas como eu também querem amigos. Mas eu não sou capaz de juntar-se facilmente porque eu não posso falar. Eu gostaria de poder. A língua é um problema para mim. É por isso que eu posso escrever bem. As pessoas precisam saber que o autismo é bem difícil de se conviver. Ele me separa dos outros, fazendo minha comunicação difícil. Mas se você puder ser paciente comigo e me colocar em suas vidas, eu posso ser feliz vivendo com autismo. As pessoas fazem a minha vida significativa.”
ORIGINAL
Classmate’s question: How can you write all of that down, but can’t read it out loud or talk?
From Philip:
Talking is not the same as thinking. I am able to write my thoughts because pointing is much easier for me to do than talking. You can talk without thinking very hard. It seems so easy for you. I think talking is so hard. It is a major struggle to move my lips and tongue to make the words I want to say come out. I want to be able to say what I think but what come out are usually stim words like “potty” or requests for food. These put me in a place of people thinking I am only capable of simple thought. No life is complete without thoughts of people, feelings, and love. People often think autistics are incapable of relationships, love, and empathy. That is furthest from the truth. People like me also want friends. But I am not able to join in easily because I can’t talk. I wish I could. Language is no problem for me. That’s why I can write well. People need to know that autism is pretty hard to live with. It separates me from others by making my communication difficult. But if you can be patient with me and put me in your lives, I can be happy living with autism. People make my life meaningful.
Fonte: http://faithhopeloveautism.blogspot.com.br/2015/06/why-i-can-type-but-not-talk.html
imagem de uma prancha de comunicação editada em uma tela de computador
Nos links abaixo temos alguns artigos interessantes sobre comunicação aumentativa e alternativa, que pode auxiliar professores e pais a se aprofundarem nesta área.
Os links abaixo, disponibilizados na internet, contam com os seguintes assuntos:
Comunicação aumentativa: passaporte para a inclusão escolar. Leila Nunes, Cátia Figueiredo e Carolina Schirmer.
Recursos para comunicação aumentativa e alternativa. Brasília/2006. Prtal de ajudas técnicas. Técnicas, equipamentos e materiais pedagógicos especial para a educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência.
Caderno pedagógico: série educação especial. Comunicação alternativa e paralisia cerebral Recursos didáticos de expressão. Ana Zaporoszenko e Gisele Alencar.
A comunicação alternativa no contexto escolar: inclusão de pessoas com autismo. Cátia Walter.
Comunicação alternativa: recursos e procedimentos utilizados no processo de inclusão do aluno com severo distúrbio na comunicação. Débora Deliberato.
Comunicação aumentativa y alternativa. Guia de referência. CEAPAT
PARA TER ACESSO AOS MATERIAIS CLIQUE NO LINK ABAIXO:

Um Programa de Treinamento em ABA (Análise do Comportamento Aplicada) em ritmo auto-estabelecido - Kathy Lear





Pais Interessados em compreender seus filho comportamentalmente, não podem deixar de ler esse material, fácil leitura e bastante auto-explicatório....APROVEITEM!

http://www.autismo.psicologiaeciencia.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Autismo-ajude-nos-a-aprender.pdf

AUTISMO & COMPORTAMENTO – Estabelecendo Regras

AUTISMO & COMPORTAMENTO – Estabelecendo Regras

Disponível em: http://autimates.com/content/2015/05/AUTISMO-COMPORTAMENTO-ESTABELECENDO-REGRAS






por Fatima de Kwant

Holanda, 19 de Maio de 2015


A família é uma pequena sociedade e toda sociedade precisa de regras. Crianças com autismo são, antes de mais nada, crianças. Como tal, necessitam regras que os ajudem a entenderem o ambiente onde vivem e se comportarem de acordo.

Estabeleça regras claras e sensatas para sua criança autista, reforçando as mesmas com consistência e consequências apropriadas. Ao fazer isso você estará ajudando seu filho a desenvolver hábitos diários de autodisciplina. Não espere que uma nova regra seja entendida imediatamente. Lembre-se que é a insistência que irá fazer com que a criança a considere parte de sua rotina. Qualquer criança pode aprender qualquer coisa caso seja encontrada a maneira efetiva para ensiná-la. As sugestões feitas neste artigo podem ser aplicadas em qualquer criança, independente de sua condição neurológica. As crianças e adolescentes autistas, no entanto, apresentam um desafio maior para seus pais e educadores.

Os autistas não verbais e/ou com a cognição comprometida podem encontrar mais dificuldades que os autistas com menor dificuldade de comunicação. No entanto, fazendo-se uso de outros métodos educacionais, eles também podem entender o que seus pais tentam lhe ensinar. O uso consistente de pictogramas, no caso, pode ser um excelente instrumento de comunicação. Seguir regras é possível e vai ajudá-lo a proteger o bem estar físico e mental do seu filho, seja qual for o grau de autismo.

 Aqui seguem algumas dicas para os pais e educadores estabelecerem regras, determinarem tarefas ou como agir quando as crianças não os obedecem.







Seja claro - Um dos motivos pelos quais algumas crianças não fazem o que se pedimos é por que não somos claros o suficiente nas nossas mensagens. Exemplo: ao invés de dizer: “Arrume seus brinquedos, por favor”, tente: “ Pegue os carrinhos do chão; coloque os carrinhos no cesto.” A criança pode não saber COMO arrumar. Tenha certeza de que ela compreende a tarefa.

Troque “Não fique no computador muito tempo” por “ você pode ficar no computador até 17:00 horas”. No caso do autista não ter ainda noção de tempo, faça uso do Time-Timer *. Especifique cada tarefa ou regra. Se ele não consegue pensar como você, pense como se fosse ele.



Seja lógico – Toda criança tende a aprender melhor quando a explicação tem lógica. “ Porque não!” é uma frase que pais deveriam evitar. A criança autista precisa de lógica para fazer senso do comportamento das pessoas a sua volta. Explique-lhe, usando sua forma de comunicação,  que na sua família todos os membros fazem “assim” (comportamento desejado). Exemplo: “Aqui em casa não batemos (chutamos, comemos com as mãos etc.). Se necessário, fale e mostre à criança um pictograma de uma criança batendo em outra (ou a foto dela mesma batendo num membro da família) com um X vermelho, dizendo “NÃO”.  Pode ser que você também queira mostrar-lhe qual o comportamento desejado. No caso, fale e mostre a ela uma foto onde os familiares sejam gentis uns com os outros. Dessa vez com um dedo polegar ou o símbolo check (√) na cor verde.

Seja criativo usando aquilo que desperta a curiosidade da criança para estimular bom comportamento e interromper o indesejado.

Em seguida explique a ela, do modo mais simples, o por quê. Quanto mais desenvolvida a criança, mais lógica você deverá lhe dar. Exemplo: “Não batemos porque bater dói” ou “Não batemos porque aqui em casa só gostamos de carinho.” 

As regras são mais fáceis de serem aceitas quando são baseadas em bons princípios, como a justiça e a gentileza.



Seja consistente – Assegure-se de que seu filho compreende que a regra será mantida o tempo todo, inclusive fora de casa. Assegure-se de reforçar a regra toda vez que esta é quebrada. É essencial que os pais dêem o exemplo. Exemplo: se você quer que seu filho pare de gritar, evite fazer o mesmo na presença dele.

Exceções podem existir mas lembre-se que “às-vezes-sim-às-vezes-não”, para uma criança autista, pode ser muito difícil de entender. Portanto, a regra tenderá a não ser seguida.



Escreva ou desenhe as regras num papel – Muitos autistas são mais responsivos ao que veem do que ao que ouvem. Escreva num papel as regras principais (da casa, escola etc.). Se necessário, desenhe. Sugestão: Escreva as regras da casa numa cartolina. Não escreva mais que cinco de uma vez. Caso necessário, utilize mais cartolinas, espalhadas pelos cômodos da casa (banheiro, quarto, sala, cozinha etc.). Cole uma foto da criança na parte de cima. Sempre que ela esquecer a regra, mostre o cartaz a ela para lembra-la do que deve fazer.






Reconheça (compense) o bom comportamento – Sempre deixe seu filho saber o quanto você aprecia o fato dele respeitar s regras da casa, elogiando o fato. Nomeie aquilo que ele/ela fez corretamente ao invés de focar no que fez de errado. Quando pais se apressam mais em elogiar do que em criticar, a criança aprende a se sentir bem consigo mesma, desenvolvendo auto estima e autoconfiança. Você pode optar por um sistema de recompensa. A cada regra/tarefa cumprida, a criança ganha pontos/créditos/adesivos; a cada x pontos, ela ganhará um prêmio – a ser previamente estabelecido.

Não desanime – Não desanime se for necessário muito tempo até que a criança assimile a regra. Tampouco desanime se você passou a vida toda deixando seu filho fazer o que quisesse, pois “é autista”. Acredite que mudanças podem acontecer em qualquer idade, ainda que mais difíceis de serem realizadas. Diga a seu filho que, hoje, você é um/a novo/a pai/mãe! Mantenha o carinho que sente por seu filho sem perder a determinação de que é possível que mude. Acredite que é possível ele/a mudar. Sua atitude vale mais que mil palavras.

Crianças neurotípicas ("normais") aprendem através de exemplos, bem mais do que através de palavras. No entanto, as crianças autistas podem não imitar as ações de seus pais, tampouco entender o que falam. Estas crianças têm o dom de absorver o que seus pais SENTEM ou PENSAM delas. É importante que pais e educadores mantenham uma atitude positiva. 

Se o "pé firme" de seu filho é grande, o seu será maior. Foque no resultado: o adolescente que não vai mais andar pela casa nu; a menina que não mais vai riscar os cadernos do irmão mais velho; a criança que vai comer à mesa com os outros membros da família. De pequenas a grandes, as regras da casa podem ser obedecidas. Autistas não são animais, são pessoas especiais, capazes de fazer tudo desde que nos disponhamos a descobrir como ensiná-los e qual o melhor momento para iniciar uma mudança.

O que fazer quando seu filho quebra uma regra

1-Analise se você o instruiu específica e claramente. Exemplo: Ao invés de dizer “Está na hora de ir pra cama”, diga: “ São 21:00; você agora vai para a cama, dormir”.

2- Foque no comportamento, sem humilhar a criança ou faze-la envergonhar-se de si mesma. Evite dizer: “ Quando é que você vai crescer??..” ... " Já te disse mil vezes! Quando é que você vai me ouvir??...” e tente: “Eu quero que você faça isso-ou-aquilo”.

3- Informe à criança o que acontecerá se ela quebrar a regra (consequência). Deixe que faça sua escolha. Se ela quebrar a regra, ainda assim, leve a cabo a consequência desta escolha sem fraquejar. Muitas quebram as regras porque não as compreendem. Pais estão cientes disso e, por sentirem pena, desistem. É importante manter-se neutro e focado no resultado final. Lembre-se de usar a linguagem/modo de comunicação que a criança melhor compreender (imagens, palavras ou ambas).

4- Mantenha a voz em tom normal, não gritando ou demonstrando muita emoção. De outro modo a impressão da criança é a de que você perdeu o controle. Isso pode deixa-la insegura. Fale com ela de um modo natural e decidido. Exemplo: Mostre a ela a tabela de regras e diga: “Você agora vai fazer isso-ou-aquilo.”

Planeje as consequências (castigo) de antemão:

Tenha certeza de que o castigo não seja muito ruim. É importante não exagerar na punição. Exemplo: não ameace deixá-lo uma semana sem o tablet por ter empurrado o irmão. O que você vai impor se algum dia ele fizer ainda pior (bater, chutar?). Seja realista. No caso, tenha certeza que a punição para o empurrão já seja conhecida pela criança. Se foi sua escolha (ainda que inocentemente) empurrar o irmão, o castigo deveria já ter sido estipulado como, por exemplo, o resto do dia sem o tablet.

Não diga aquilo que você não está preparado para cumprir. Num momento de estresse, os pais podem dizer coisas das quais se arrependem quando mais calmos. Tente se controlar quando impuser uma consequência. A melhor forma é fazendo uso de uma tabela já estipulada, num momento neutro, prévio à quebra de uma regra.

Elogios são mais poderosos do que castigos

Todo ser humano gosta de ser bem tratado. Um afago ou um elogio são mais poderosos que punições. No caso do ensinamento de regras ou de interrupção de mau comportamento, queremos ganhar a confiança da criança. Enquanto o castigo gera medo e ansiedade, o elogio sincero faz com que a criança sinta-se bem e com vontade de repetir a sensação. É uma espiral positiva. Por menor que seja o objetivo a alcançar, mesmo que a criança não o tenha alcançado por todo, cumprimente a tentativa (intenção) dela executar o que você havia pedido. A tendência é ela tornar-se cada vez mais receptiva à nova regra/tarefa ou de cessar o comportamento indesejado.

NÃO

Ao contrário do que muitos terapeutas afirmam, a palavra “não” pode ser usada. No entanto, perderá sua força quando dita em demasia. O poder do termo está no momento certo em que é utilizado. Pais devem economizar o “não” para as situações de muita urgência, como por exemplo quando a criança se encontra em perigo ou coloca outros em perigo.

Há vários momentos num dia em que se pode evitar usar esta palavra. Quando a criança estiver fazendo algo que seus pais não querem que faça, estes podem distrai-la, por exemplo, lhe mostrando um objeto, chamando seu nome, pegando suavemente pela mão e levando para um outro ambiente.

Ao contrário, na iminência do perigo ou de uma situação mais séria, pais podem fazer uso da palavra. Nesse caso com mais chance de obter o impacto desejado – a criança parar o que estava fazendo.

Vale observar que algumas crianças riem ou seguem fazendo o proibido quando ouvem "não!". No caso, a expressão facial ou a entonação do adulto lhe chamou a atenção. Ela, então, quebra a regra porque a reação do adulto lhe agradou e ela quer que este a repita. Tente mudar o tom de voz e não demonstrar emoção forte (de susto ou zanga). Analise a situação, sempre.

Experimente desenhar uma tabela onde no lado esquerdo haja dois elementos proibidos e do lado direito, 5 elementos liberados. Exemplo: lado esquerdo – em letras vermelhas – Não bater e não chutar. Lado direito, em letras verdes – afagar – levantar e ir pro quarto – chamar mamãe ou papai – pegar um outro brinquedo (bola/boneca etc.) – fazer outra atividade.

À medida que a criança cresce e se desenvolve, os esquemas irão ficando mais sofisticados. Se a criança autista já alcançou um nível mais alto de comunicação, deixe que ela contribua nas sugestões. Exemplo: ao invés de lhe mostrar uma lista de tarefas, sente-se com ela e, juntos, decidam que tarefas devem ser de sua responsabilidade. Além de permitir que tenha um certo controle nas suas escolhas, estará aumentando sua auto estima, como membro integral da família.

Resumo

Toda criança/adolescente autista tem o potencial de aprender uma regra, seja com vistas a estimular um determinado tipo de comportamento ou cessar um comportamento indesejado.

O método de comunicação usado deve encontrar as possibilidades da criança no momento – imagens, tabelas, linguagem oral, linguagem escrita, desenhos, PECS**, TEACCH*** etc.

À medida que a criança evolua, ofereça-lhe mais desafios - mais regras, mais tarefas, mais cooperação. Não exija dela o que não pode (ainda) oferecer, mas também não a subestime. Crianças com autismo aprendem de um modo diferente das neurotípicas.

A consistência dos pais é essencial. A criança só aprenderá quando entender que ação (dela) X atrai reação Y (dos pais/escola).

Mantenha a calma; a sua mensagem chegará até a criança mais rápido se você mantiver tranquilidade (naturalidade) ao falar.

Insista, não desista. A vitória é dos persistentes.


*Time-Timer – Ferramenta de ler o tempo, utilizada na Educação Especial.

http://www.timetimer.com/


**PECS (Picture Exchange Communications System) - Sistema de Comunicação pela troca de figuras

http://pecs-brazil.com/     
       

***TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication Handicapped Children) –

Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com a Comunicação Comprometida.

http://www.lucasdorioverde.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/34778/METODO+TEACHH+MODELOS+DE+ATIVIDADES+PARA+CONFECCAO+.html
       

Ao contrário do que muitos terapeutas afirmam, a palavra “não” pode ser usada. No entanto, perderá sua força quando dita em demasia. O poder do termo está no momento certo em que é utilizado. Pais devem economizar o “não” para as situações de muita urgência, como por exemplo quando a criança se encontra em perigo ou coloca outros em perigo.

- See more at: http://autimates.com/content/2015/05/AUTISMO-COMPORTAMENTO-ESTABELECENDO-REGRAS#sthash.JXaLpe3t.i0MpImMR.dpuf

Sindrome de Down na Educação Infantil – COMO LIDAR

A Educação Infantil é muito importante para o desenvolvimento de qualquer pessoa. Os estímulos que uma criança recebe nos primeiros anos de vida vão interferir diretamente na sua trajetória escolar e no seu desenvolvimento futuro. A entrada da criança com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais na educação infantil regular costuma trazer resultados muito positivos, sobretudo se a instituição está preparada para promover a inclusão.
Crianças com síndrome de Down que se misturam com seus colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também as outras crianças dessa comunidade. Enquanto aprendem com as crianças de desenvolvimento considerado normal, que servem como exemplos de comportamento e de conquistas apropriadas para cada idade, é possível que elas precisem de ajuda e apoio adicionais.
A maioria das crianças com síndrome de Down estará em um estágio de desenvolvimento social e emocional anterior aos de seus colegas devido às dificuldades de aprendizagem. Além disso, é mais difícil para elas absorver convenções de maneira intuitiva. Como consequência, seu entendimento de mundo será menos avançado e seu comportamento pode estar mais equilibrado com o de crianças mais novas.
Para qualquer criança, é muito mais difícil fazer progressos em áreas cognitivas até serem capazes de se comportar e interagir com os outros de uma maneira aceitável socialmente e de responder apropriadamente ao contexto imediato. O foco da ajuda e do apoio adicional nos primeiros anos deve, assim, ser a aprendizagem de regras para o comportamento social normal e apropriado. Os objetivos da inclusão social para a criança pequena com síndrome de Down incluem:
–  Aprender a participar e interagir.
–  Dar retorno a pedidos verbais e instruções.
–  Aprender padrões típicos de comportamento, por exemplo, saber a sua vez, dividir, fazer fila, sentar.
–  Aprender a brincar em cooperação.
–  Desenvolver independência: autoajuda e habilidades práticas.
–  Desenvolver amizades.
–  Preocupar-se com os outros.
Crianças com síndrome de Down frequentemente têm períodos de concentração menores que seus colegas. Também têm mais dificuldade em processar demandas por mais de um sentido por vez (por exemplo: copiar e ouvir), o que inibe sua habilidade de concentração. Essas dificuldades são particularmente aparentes nos primeiros anos e muitas crianças pequenas podem se distrair facilmente, flutuando de uma atividade para outra.
Quanto menos definida e mais informal for a situação, mais difícil será para a criança pequena canalizar a atenção para uma atividade que dure. Crianças com síndrome de Down respondem bem a estruturas e rotinas e são capazes de apreendê-las bem. Ensiná-las a rotina e a estrutura dos seus dias com o auxílio de sugestivos recursos visuais fortes e claros, como fotografias e objetos de referência, pode ajudá-las a aprender. Por esses meios, elas podem entender melhor seu ambiente, aprender o comportamento apropriado para situações e atividades específicas, e prever a próxima atividade. Dificuldades com a compreensão de explicações e instruções verbais também são superadas.
Apoio
A maioria das crianças com síndrome de Down precisará de apoio adicional nos seus primeiros anos escolares, embora isso possa não significar a provisão de uma equipe extra. Todo membro participante dos contextos da criança deve estar familiarizado com as necessidades da criança e ser capaz de trabalhar bem com ela.
Estratégias:
– Estar ciente de que muito apoio somente de um-para-um pode levar a criança a falhar em:
Beneficiar-se dos estímulos e modelos oferecidos pelo grupo de colegas.
Aprender a brincar cooperativamente.
Tornar-se independente.
Desenvolver relações sociais com seus colegas.
[adToAppearHere]
Planejando o apoio:
Toda a equipe precisa encontrar-se regularmente para planejar, comunicar, realimentar e monitorar o progresso. Um livro de comunicação para todos os envolvidos registrarem planos, observações, ideias e retornos é frequentemente inestimável, especialmente quando mais de uma pessoa está envolvida com a criança. Lembre-se de listar sucessos assim como preocupações.
Quando planejar o apoio, é importante decidir:
– Quais atividades precisarão de adaptação ou diferenciação?
– Quem vai diferenciar as atividades e como?
– Quem vai buscar pessoas ou fazer expedientes extras?
– Quando isso deve acontecer e com qual frequência?
Planeje um Plano de Aprendizagem Individual (PAI) para ter como alvo áreas específicas que precisem de atenção especial.
Ligação com agentes exteriores
A maioria das crianças com síndrome de Down em estágio pré-escolar estará sob o cuidado de uma variedade de profissionais e a equipe precisará trabalhar de maneira próxima a eles para garantir os melhores efeitos para a criança. A equipe poderá incluir:
– Terapeutas de fala e linguagem (fonoaudiólogos) que irão trabalhar, se possível, pois é o ideal, com a criança no seu ambiente e ajudar você a modificar a sua prática para ir de encontro às necessidades da criança. Eles também devem poder ajudar você a desenvolver seu conhecimento e uso da linguagem de sinais, assim como em problemas de alimentação ou outros como babar e gaguejar.
– Fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais que devem poder aconselhá-lo na sua postura ao se sentar, em atividades físicas e coordenação mão-olho.
– Pediatras, médicos da escola ou médicos da família que podem estar monitorando problemas de coração, audição, visão, uso do banheiro ou outras dificuldades físicas.
– Psicólogos clínicos ou enfermeiras, que podem trabalhar com a família para reduzir problemas de comportamento que aparecem em casa.
– Psicólogos educacionais, que podem estar avaliando a criança como parte do processo de avaliação formal para uma Declaração de Necessidade de Educação Especial. Eles também podem ajudar você com dificuldades de comportamento ou de aprendizagem que aparecem na creche.
– Assistentes, coordenadores de educação com necessidades especiais, professores conselheiros da pré-escola, que podem aconselhar no planejamento do currículo, o estabelecimento de alvos, recursos, etc.
O currículo
Nos primeiros anos, não há motivo para a maioria das crianças pequenas com síndrome de Down não participar de todo o tipo de atividades comuns, apesar de precisarem de um apoio adicional. No entanto, o foco deve ser na melhora das habilidades sociais e da independência.
Objetivos de trabalho devem incluir:
– comunicação
– mobilidade
– brincar e jogar
– socialização
– independência
– autoajuda
– inclusão na vida do ambiente da pré-escola
Trabalho afastado, separado e especializado deve ser mantido num mínimo possível. Nos lugares em que precisam ser afastadas por breves períodos, as crianças devem ser encorajadas a trazer um amigo consigo ou a trabalharem num grupo pequeno.
Desenvolvendo habilidades de jogar e brincar
Muitas crianças com síndrome de Down precisarão ser ensinadas sobre como brincar com o material da creche, como brincar com outras crianças e como desenvolver a imaginação. Num primeiro momento, elas podem se ater a uma ou duas atividades e ficar relutantes a respeito de qualquer coisa nova. Podem não gostar de molhar ou de sujar as mãos, ou podem ficar aflitas com o barulho ou alvoroço no seu ambiente. A melhor abordagem aqui é introduzir novas atividades lentamente, ensinando as habilidades requeridas e usando outras crianças como modelo. No entanto, deve-se permitir que a criança progrida no seu próprio ritmo. Não se preocupe se ela levar tempo para construir sua confiança.
Desenvolvendo habilidades com e para tecnologia da informação
Computadores têm se provado de enorme valor para crianças pequenas com síndrome de Down, visto que eles pedem a utilização dos potenciais visuais enquanto dão a oportunidade de progresso num ritmo próprio. Hoje, muitas empresas produzem programas excelentes e coloridos para crianças pequenas, separando tarefas em passos viáveis. Também estão disponíveis programas que trabalham o desenvolvimento da linguagem dos primeiros anos e habilidades de pensamento básico.
Em paralelo, adaptações como telas sensíveis ao toque podem ser obtidas, tornando o computador acessível para crianças muito novas ou desabilitadas, incapazes de lidar com um teclado tradicional.
Desenvolvendo habilidades de autoajuda
Toda criança deve ser encorajada a tornar-se o mais independente possível desde cedo. Os pais devem ser aconselhados a mandar a criança para a creche vestida com roupas que sejam fáceis de tirar e colocar de novo. As horas do lanche e da refeição devem ser utilizadas para dar à criança tempo de prática para beber em um copo e por meio de um canudo, comer com os dedos, com uma colher e, sem passar do horário, com um garfo e uma faca. Algumas crianças, nos primeiros estágios, ainda podem precisar de ajuda para tudo que envolve o ato de se alimentar, e podem não conseguir engolir sólidos ou mastigar.
Nesse caso, a orientação de especialistas externos deve ser solicitada. O treinamento de uso de banheiro não deve ser executado até a criança estar pronta física e cognitivamente. Fisicamente, a criança deve estar capaz de segurar a urina por pelo menos uma hora, preferencialmente duas. Isso pode ser testado sentindo a fralda em intervalos apropriados. Cognitivamente, elas precisam ter ligado a sensação física à ideia de fazer xixi. Habitualmente, esse conhecimento é indicado quando dizem que estão molhadas ou sujas ou quando puxam a fralda manchada. Muitas crianças com síndrome de Down não estão prontas para terem treinamento de uso de banheiro até os 4 ou 5 anos ou eventualmente mais velhas.
FONTE: Down´s Syndrome Association

Atividade troca de letras F/V

Surda X Sonora F/V
Acesse o link: http://www.psicosol.com/surda-x-sonora-fv/

imageOlá!
Vamos ajudar nossas crianças a superar as trocas de letras?
Hoje o post é para intervir nas trocas das letras F/V.
É necessário:
– Cartas iguais a imagem ao lado (disponível arquivo em PDF em nossa loja);
– prendedores ou clips.

Procedimento:
Comece dizendo para a criança colocar a mão no pescoço e falar o som da letra /F/ e depois o som da letra /V/. Assim ela perceberá que quando fala o som da letra /V/ há uma vibração na garganta.
Atenção! Falar o som da letra é diferente de pronunciar o nome dela. Se você desconhece esse assuntoclique aqui e assista o vídeo.
Dito isto é hora de brincar!
Mostre uma das cartas para a criança. Diga para ela falar bem devagar o início do nome da figura (com a mão no pescoço), se ela sentir uma vibração é porque a palavra começa com a letra “V”. Então ela deverá colocar um prendedor na letra “V”.
Por hoje é isso, espero que tenha sido útil para vocês. Nas próximas semanas pretendo trazer estratégias para intervir em outras trocas de letras. Então, para quem tem interesse, acompanhe as publicações.
Beijão
P.S. Esta atividade serve para intervenção da linguagem escrita. Caso a criança apresente trocas na linguagem oral é imprescindível a consulta com um Fonoaudiólogo.
Adquira em nossa loja o arquivo em PDF com as cartas para este jogo. Clique no link abaixo:

Mensagem do aluno Isaac... São muitos os desafios mas quando somos surpreendidos com um presente assim o trabalho se torna muito gratificante.. #amo minha profissão


"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção" Paulo Freire